segunda-feira, 28 de outubro de 2019

ÓLEO DAS PRAIAS NORDESTINAS - A EXPLICAÇÃO

OI GALERA!
UM VERDADEIRO DESASTRE ECOLÓGICO!
Vamos aos fatos  até agora apurados:

foto: Agencia Brasil


 A notícia das primeiras manchas de óleo datam do dia 2 de setembro, no litoral de Pernambuco, e tratavam o caso como algo curioso.
Ao longo dos 36 dias desde então, o número de localidades afetadas chegou a 132 praias, distribuídas em 61 municípios dos 9 Estados do Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia). A situação mais crítica é de Sergipe, que decretou situação de emergência no último fim de semana.
Análises de coletas feitas pela Petrobras a pedido do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) revelaram que a substância é petróleo cru - e não um derivado, como gasolina e outros - e não possui origem brasileira. Em nota, a Petrobras afirma que o material encontrado não é produzido e nem comercializado pela empresa.
As primeiras manchas surgiram no dia 2 de setembro, e foram registradas nas praias das cidades de Ipojuca e Olinda, em Pernambuco. Até o dia 26 de setembro, 21 locais já tinham sido contaminados. Cinco dias depois, no dia 1º de outubro, mais 41 lugares apresentaram pontos de contaminação com o material, totalizando 62 lugares. Do dia 2 de outubro até hoje, o número de praias mais que dobrou, chegando às 132 localidades afetadas.
Do dia 2 de setembro até agora, foram registradas 132 praias com manchas - pequenas e esparsas ou significativas e espessas - totalizando 61 municípios em 9 estados do Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia). Entre as praias atingidas estão alguns dos destinos turísticos mais famosos do Nordeste, como Pipa e Natal (RN), Carneiros, Porto de Galinhas e Boa Viagem (PE), e João Pessoa (PB).
foto: AFP


A Petrobrás mantém um centro de pesquisas localizado na Ilha do Fundão , no Rio.
Nesse centro foram levadas as  amostras recolhidas e a análise detectou que esse óleo - que seria um blend de três diferentes poços na Venezuela- tem configuração única quando comparado com as amostras que a Petrobrás mantém no centro de pesquisa.
Segundo O Estado de São Paulo , a borra tem origem em três campos específicos e isso é determinado através do tipo de solo,  composição - através da quantidade de carbonos que formam o núcleo da cadeia principal desse produto , sua sedimentação e estabilidade.
A origem do piche é conhecida, então.
Mas não a forma como foi descartado e quem descartou.
A hipótese mais aceita é que tenha sido de navios fantasmas , que carregam clandestinamente esse produto.
As rotas de 30 navios forma encontradas e os 11 países que usaram essa rota com esses navios estão recebendo técnicos formais da Petrobrás para fazer o cruzamento dos dados e entender como esse processo de derramamento ocorreu.
A verdade é que um verdadeiro desastre ecológico está ocorrendo, além da contaminação das praias e águas, tem os animais marinhos, corais, reservas como o Projeto Tamar.
RISCOS PARA QUEM ENTRA EM CONTATO DIRETO COM ESSE ÓLEO:
Dermatologistas afirmam que o contato de banhistas e pescadores com o óleo pode causar irritações na pele e alergias. De acordo com Alessandra Romiti, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, deve-se tomar cuidado com os olhos, boca e nariz. Em caso de contato com o material, ela orienta procurar um dermatologista para o tratamento, que varia do uso de pomadas e sabonetes específicos à prescrição de remédios de ingestão oral.
O Ibama recomendou que se evite qualquer contato ou manuseio do material e que o banhista comunique a ocorrência imediatamente ao órgão ambiental local. Em caso de contato com o óleo, a recomendação do Ibama é que a pessoa passe primeiro gelo ou óleo de cozinha, antes de lavar com água e sabão.

RISCOS PARA FAUNA E FLORA:



Tartaruga encontrada na praia da Redinha, em Natal. (Foto: Divulgação/Centro de Descontaminação de Fauna Oleada da UERN)

Em quatro estados, foram encontradas mortas seis tartarugas marinhas e uma ave (Bobo-pequeno). Outras cinco tartarugas foram resgatadas com vida. Segundo o Ibama, não há evidências de contaminação de peixes e crustáceos, mas a avaliação da qualidade do pescado capturado nas áreas afetadas para fins de consumo humano é competência do órgão de vigilância sanitária. Animais marinhos menores que a tartaruga, como caranguejos, guaiamuns e aratus também sucumbiram à presença do óleo.

Outra característica desse óleo é que parte dele flutua e outra fica submersa- não se sabe quantas toneladas foram derramadas, mas todo dia há notícias de novas praias contaminadas, ás vezes com material tão particulado , que é necessário peneirar a areia para retirá-lo.
Limpar não significa que vai desaparecer.
|Como não sabemos o quanto de óleo ainda está no mar, esse piche volta aos locais já limpo, iniciando uma cadeia de desastres que parece não ter fim.
Todo o turismo da região está comprometido, a pesca básica de subsistência e a própria natureza que vem sendo agredida de uma maneira nunca antes vista no mundo.



A Petrobrás mantém uma,








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