sábado, 20 de novembro de 2010

ISOMERIA ÓPTICA I



ALÔ PESSOAL!!!!!!
Conforme prometido aqui está a outra parte de isomeria espacial: óptica!
Uma imagem vale mais que mil palavras!
veja esse video sobre isomeria óptica.
Ela só ocorre com moléculas assimétricas, isto é, moléculas que nunca conseguimos dividir de modo que os dois lados desta divisào fiquem iguais..
A diferença fundamental entre os isômeros ópticos está na capacidade de desviar o plano de vibração da luz polarizada para a direita ( sentido horário) ou esquerda ( sentido anti-horário).
COMO???? A luz natural vibra em infinitos planos perpendiculares à direçào de propagação. A luz polarizada vibra em um único plano.Isso se consegue com um polarizador.
Para saber se um composto possui atividade óptica,procura-se um carbono assimétrico, ouseja, com 4 ligantes diferentes entre si.
Esse carbono tmbém é chamado de carbono quiral.C*

Mais sobre o asunto: aguardem o próximo post!!!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ANTIMATÉRIA ARMAZENADA

ESSA É FUMEGANTE!!!!
SÃO PAULO - O Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) anunciou hoje que conseguiu produzir e armazenar átomos de antimatéria por tempo suficiente para serem estudados.
O feito foi alcançado pelo experimento ALPHA e é considerado um importante passo para entender uma das questões em aberto do Universo: afinal, existe diferença entre matéria e antimatéria?

Embora átomos de antimatéria já tivessem sido produzidos no passado, mantê-los intactos por tempo suficiente sempre foi um grande desafio. Em um trabalho publicado hoje na Nature, a equipe do CERN mostra que conseguiu produzir e prender átomos de “anti-hidrogênio” – abrindo caminho para que os cientistas comparem matéria e antimatéria.
Por definição, a antimatéria é idêntica à matéria, a não ser pelo fato de possuir carga oposta. Por isso, as duas se aniquilam quando entram em contato uma com a outra.
A antimatéria permanece um dos maiores mistérios da ciência. Ou melhor, a ausência de antimatéria é um grande mistério. Segundo todos os cálculos astronômicos, no momento do Big Bang (a grande explosão que, de acordo com as teorias mais aceitas, deu origem ao Universo) matéria e antimatéria devem ter se formado em quantidades equivalentes. No entanto, nós sabemos que nosso mundo é feito de matérias – enquanto a antimatéria parece ter desaparecido. E é justamente para descobrir o que aconteceu com ela que os cientistas usam uma série de métodos. O principal objetivo é conseguir investigar se existem pequenas diferenças nas propriedades da matéria e antimatéria que poderiam explicar o que aconteceu.
Um desses métodos utiliza um dos sistemas mais bem estudados da física, o átomo de hidrogênio, composto de um próton e um elétron, e checar se sua parte contrária, o anti-hidrogênio (feito de um antipróton e um pósitron) se comporta da mesma maneira.
Atualmente, o CERN é o único laboratório do mundo com um instrumento antipróton no qual essa pesquisa pode ser feita. O programa do “anti-hidrogênio” começou há mais de uma década: foi em 1995 que os primeiros nove átomos foram produzidos no CERN. Em 2002, os experimentos ATHENA e ATRAP mostraram que é possível produzir anti-hidrogênio em larga escala, aumentando a possibilidade de conduzir estudos mais detalhados. Os resultados publicados hoje são somente mais uma etapa desse processo.
Os átomos de anti-hidrogênio são produzidos em uma câmera á vácuo no CERN, mas estão, inevitavelmente, cercados por matéria normal. Como matéria e antimatéria se aniquilam quando entram em contato, os átomos de anti-hidrogênio têm uma expectativa de vida muito curta.
Essa expectativa pode ser estendida, no entanto, usando fortes campos magnéticos para prendê-los e, assim, prevenir que entrem em contato com a matéria. O experimento ALPHA conseguiu prender os átomos de anti-hidrogênio dessa forma por cerca de um décimo de segundo – o que pode parecer pouco, mas é tempo mais do que suficiente para estudá-los e registrá-los com a ajuda de computadores.
Dos milhares de anti-átomos criados pelo ALPHA, 38 foram presos por tempo o suficiente para que fossem estudados.
O CERN também anunciou hoje que o experimento ASACUSA demonstrou uma nova técnica para produzir átomos de anti-hidrogênio, que deve aparecer em breve na Physical Review Letters.
Com duas técnicas de produção, pode ser que os cientistas achem mais fácil conduzir experimentos e entender, afinal, porque a natureza parece ter simplesmente aniquilado a anti-matéria?( infoabril.com.br- 17/nov/2010)

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