sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CORROSÃO E PROTEÇÃO

ALÔ PESSOAL!
Hoje vamos falar sobre corrosão e as formas de proteção anticorrosiva.
Olhe a foto abaixo:
 imagem:profpc.com.br

Está vendo a ação da corrosão?
Podemos definir como uma oxidação indesejada que diminui a vida útil de produtos de aço como pontes e automóveis cuja substituição do metal corroído custa bilhões/ ano.
Imagine o tamanho da encrenca quando pensar em plataformas de petróleo submarinas,canos de água submersos, toda a fiação elétrica, vergalhões, e tudo mais onde entra aço. Para começar a história, lembre que aço é ferro com adição de carbono, uma liga metálica onde o carbono entra com 0,008 a 2,0%.
A corrosão é um processo eletroquímico e o principal responsável é a a água.Mas especificamente, o oxigênio presente na água ou no ar úmido, conforme a equação:

2Fe (s) + O2 (g)  + 4 H+ ( aq) --> 2 Fe +2 ( aq)  + 2 H2O ( l ) 

onde os íons de Fe +2 representam a " ferrugem".
Como a corrosão é um processo que ocorre naturalmente, podemos impedir  através de uma simples pintura ( de pouca durabilidade), ou de processos mais eficazes como os protetores anticorrosivos.
Para saber mais sobre o assunto, procurei a Quimatic ( www.quimatic.com.br) que através do Bruno Lima ajudou-me nas informações abaixo:


"Protetivos são utilizados pela indústria, principalmente pelos setores offshore, mineração, agroindustrial, metalúrgico, construção civil, entre outros, para proteção anticorrosiva de: peças, estruturas metálicas, máquinas e equipamentos sujeitos à oxidação.

Estes protetivos são utilizados para o armazenamento ou transporte de componentes metálicos quando precisamos de proteção anticorrosiva temporária, considerando que em algum momento desejaremos remover esta proteção para utilizar o componente novamente.

Um protetivo é basicamente formulado por ceras de petróleo, aditivos anticorrosivos e solventes. A proteção anticorrosiva ocorre pela barreira da camada impermeabilizante formada por estas ceras que, potencializada pelos aditivos anticorrosivos, impede que as intempéries ataquem a superfície metálica.

Dependendo da composição, além da proteção anticorrosiva, o protetivo serve também como lubrificante. Um produto lubrificante reduz o atrito entre dois materiais em contato e movimento relativo e isto é importante para diminuir o desgaste dos materiais. Portanto, quando conveniente, um protetivo com capacidade de proteção e lubrificação é muito útil em peças que precisam de proteção anticorrosiva e que serão depois utilizadas em atrito com outros elementos que geram desgaste eliminando inclusive assim o trabalho de remoção do produto.
Para uma noção mais exata dos produtos que eles fabricam aqui vai uma lista com as definições e aplicações de cada um: 

"

Quimatic 10 – Protetivo Não Oleoso

QUIMATIC 10 é um micro lubrificante de película seca, antiestático, de penetração rápida, que confere excelentes propriedades de lubrificação e de proteção anticorrosiva. Estas características se adequam ao uso em mecanismos delicados como cadeados, fechaduras, dobradiças, pequenas ferramentas e instrumentos de medição como paquímetros, micrômetros, calibradores, entre outros.

Quimatic 20 – Lubrificante HD (Heavy Duty)

Independente da sua excelente proteção anticorrosiva, o Quimatic 20 é requisitado pela sua excepcional função lubrificante, pois tem importante aplicação em elementos mecânicos, principalmente em almas de cabo de aço que não podem se desgastar com o atrito e muito menos sofrer oxidação. Atua também como desengripante para remoção de parafusos, porcas e outros elementos de montagem e fixação.

Quimatic 30 – Protetivo com película cerosa flexível

O Quimatic 30 é um protetivo-lubrificante de película cerosa flexível resistente à corrosão e um excelente lubrificante para componentes mecânicos, como moldes de ferramentaria, ferramentas e equipamentos de grande porte; tanques, tubulações, estruturas metálicas, correntes, eixos, cames, roldanas, nóreas, cremalheiras e outros elementos.

Indicado especialmente para armazenamento de peças e componentes em locais cobertos ou para maximizar a proteção anticorrosiva durante o transporte de peças e equipamentos embalados.

É um produto caracterizado pela sua flexibilidade resistente à dilatação da superfície protegida e pela sua forma líquida de aplicação que facilita penetração em locais de difícil acesso. Torna-se ceroso rapidamente (tixotrópico) evitando escorrimento.

Quimatic 40 – Protetivo com película cerosa espessa

A película formada pelo Quimatic 40 foi especialmente formulada para proteção anticorrosiva de quaisquer componentes metálicos expostos às intempéries, principalmente chuvas. Altamente recomendado para peças, máquinas e equipamentos expostos em ambientes externos, seja para armazenamento ou para transporte (inclusive marítimo).

Este protetivo é altamente tixotrópico (torna-se ceroso rapidamente) e resiste à variação de temperatura o que permite a sua aplicação em superfícies verticais e formação de uma espessa camada sem escorrimento.

O Quimatic 40 tem grande solicitação por empresas do setor offshore, naval, construção civil, minerador, entre outros, pois são segmentos industriais desenvolvidos em ambientes altamente corrosivos e que deixam seus componentes metálicos expostos a estas condições, seja por falta de espaço adequado para armazenamento ou inviabilidade de execução de outros métodos de proteção anticorrosiva.
 Além desses processos ainda temos a galvanização, que será nossa próxima postagem!
Até lá!
 fontes: Principios da Quimica - Peter Atkins e Loretta Jones
            Quimatic/Tapmatic

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CAMISINHA: COMO SE FAZ?

ALÔ PESSOAL!
Lembra que falamos sobre borracha e fiquei de explicar como se faz a camisinha, ou preservativo?
Então aí vai, matéria extraída do "Mundo Estranho" - Artur Louback Lopes
Dos pés à cabeçaEntre a floresta e a sua cama, a camisinha passa por um longo processo
1 - A matéria-prima da camisinha é o látex, extraído dos pés de seringueiras. Mas o látex usado para produzir camisinhas não chega à fábrica exatamente como saiu da floresta: para ganhar mais elasticidade, ele é filtrado até ficar com 60% de borracha, o dobro do original - o resto é basicamente água
2 - Apesar de chegar à fábrica com a elasticidade turbinada, o látex precisa ganhar mais resistência. É isso o que faz o processo de vulcanização. O processo consiste em adicionar enxofre e algumas outras substâncias químicas ao látex, e submeter a mistura a altas temperaturas - o calor acelera a reação
3 - No tanque de imersão, o preservativo ganha cara de preservativo mesmo. Para isso, são usados moldes de vidro que, depois de serem lavados e secos, são imersos em um tanque cheio de composto de látex (látex com resistência e elasticidade aumentadas). Dali ele passa por uma estufa, para secar, e passa por outra imersão e outra estufa, que reforçam a camada de látex
4 - Ainda no molde, a camisinha em estado bruto segue na linha de montagem. Primeiro passa por escovas rotativas - como aquelas de lava-rápido -, que formam a bainha na boca do preservativo, deixando-o pronto para a secagem final em uma grande estufa. Ali vai embora toda água presente na matéria-prima e a borracha, enfim, fica durinha
5 - Mais uma etapa de nome estranho: lixiviação. Uma máquina mergulha a camisinha (ainda no molde) dentro de um tanque cheio de produtos químicos para eliminar partículas ruins que podem eventualmente causar alergia ou desconforto aos usuários. Tanto substâncias originais do látex quanto produtos adicionados na vulcanização caem fora nesse processo
6 - Um jato de água apontado para a bainha tira o preservativo do molde, lançando-o direto em uma esteira. O molde volta ao seu ciclo, passando pela lavagem, e a camisinha passa por um banho de talco, sílica ou amido de milho, que acabam com sua consistência grudante. Depois disso, ela é secada novamente e está pronta para os testes de qualidade
7 - Os testes de qualidade são obrigatórios e detalhadamente regulados por normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Absolutamente todos os preservativos passam pelo teste de furos: uma corrente elétrica é aplicada sobre a camisinha e se a energia não correr através da sua superfície é sinal de que não existem furos
8 - A máquina que faz o teste elétrico joga a camisinha na esteira, já enrolada e pronta para receber uma gotinha de lubrificante e ser embalada. Algumas amostras são encaminhadas a outros testes obrigatórios, como o de insuflação de ar (são analisados os limites de pressão e volume) e o teste líquido (um jato de água enche a camisinha até seu limite)
9 - O último teste quem faz é você. Lembre-se de que, apesar de todos os cuidados tomados durante a produção, se você não colocar a camisinha com cuidado, ela pode estourar e causar surpresas desagradáveis. O próximo passo você já sabe, né?!
E aí, respondeu a questão?
Camisinha é feita de borracha natural! Ok, mas existem as de polímeros, que parecem ser mais resistentes, mais finas e mais confortáveis!
imagem:alunosonline.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

QUESTÕES PARA PENSAR

ALÔ PESSOAL! Mais um grupo de questões de 2007 -ENEM, resolvidas pelo Curso Objetivo.Mais uma vez, o mais importante é saber porque as outras estão erradas! Veja que os assuntos: aquecimento global, usos de energias renováveis  são clássicos. leia o que puder sobre esses assuntos.
Resolução Comentada - Questão 42Resolução Comentada - Questão 41Resolução Comentada - Questão 43Resolução Comentada - Questão 44

QUESTÕES PARA PENSAR

ALÔ PESSOAL
Conforme o prometido, questões do ENEM 2006, com resoluções, do Curso Objetivo.
Interessante não é saber somente a correta, mas porque as outras estão ERRADAS!É um bom exercício para os vestibulares!
 Resolução Comentada - Questão 30Resolução Comentada - Questão 31Resolução Comentada - Questão 32Resolução Comentada - Questão 33

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