quinta-feira, 29 de janeiro de 2009



Detergente
Em 1890, o químico alemão A. Krafft observou que pequenas cadeias de moléculas ligadas ao álcool funcionavam como sabão. Krafft produziu o primeiro detergente do mundo. Mas a novidade não passou na época de uma curiosidade química.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o bloqueio dos aliados cortou o suprimento de gorduras naturais, utilizadas para produzir lubrificantes. As gorduras de sabão foram substituídas e o produto tornou-se um artigo raro no país.
Outros dois químicos alemães, H. Gunther e M. Hetzer, retomaram as pesquisas de Krafft e lançaram em 1916 um detergente com fins comerciais, o Nekal, que, acreditavam, seria usado apenas nos tempos de guerra.
Mas as vantagens do detergente sintético sobre o sabão foram logo aparecendo. O sabão reage com minerais e ácidos presentes na água, formando moléculas insolúveis que se recusam a ser enxaguados novamente.
O primeiro detergente para lavar roupa foi o Tide, lançado nos Estados Unidos, em 1946. (texto extraído do "guia dos curiosos")

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

AROMATIZANTES- A EXPLICAÇÃO!


Para criar sabores mais realistas é preciso adicionar outras substâncias químicas nas proporções corretas para que possa se aproximar cada vez mais à realidade. É possível fazer isso por tentativa e erro ou pela análise química do sabor real.

Sabe-se que centenas de substâncias químicas são agentes de aromatização. O interessante é que geralmente são misturados para criar sabores "conhecidos". Encontramos sabores artificiais de uva, cereja, laranja, banana, maçã, etc e é muito difícil a mistura de substâncias criar um sabor que ninguém experimentou. Mas isso pode acontecer e ocasionalmente acontece.
Os aromatizantes tem por função dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, realçando o sabor e o aroma. Assim como os corantes, os aromatizantes também fazem com que os alimentos industrializados se pareçam mais com os produtos naturais porque isso é essencial na aceitação do produto pelo consumidor.
Informar que um salgadinho artificial de milho tem sabor e cheiro de presunto ou de churrasco faz com que ele seja mais aceitável, já que o consumidor vai reconhecer naquele produto um sabor que ele já conhece, de algum outro produto não industrializado que ele já comeu, causando a falsa impressão de que o produto não é tão artificial assim.
Muitos alimentos não possuem em sua composição as frutas que as embalagens anunciam, mas apenas aromatizantes que lhes imitam o sabor e aroma. São encontrados em sopas, carnes enlatadas, biscoitos, bolos, sorvetes, entre outros.

Também há os aromatizantes que atingem somente o olfato, não possuem "gosto" nenhum: é o caso da baunilha artificial, que tem um cheiro característico, mas , se voce fechar o nariz e colocar esse produto na língua , não vai sentir nada!
mas até onde essa "falsa" sensação familiar é benéfica??????
Pense!

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