segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

NUVENS AMAZÔNICAS

ALÔ PESSOAL!!!
UM ÓTIMO 2015  PARA TODOS!


Amanhã é a segunda fase da Fuvest, com questões discursivas.
Vai aí um tema bem interessante sobre os " rios voadores", dos quais fazem parte a imensa área hídrica do Norte do país.
"Pesquisadores brasileiros coordenam um esforço internacional para investigar os mecanismos físicos de formação de nuvens e  chuvas, algo que a ciência ainda está longe de compreender totalmente.
Por isso decidiram estudar o interior das imensas massas de nuvens que se acumulam sobre s Amazônia e, por suas características especiais, influenciam o clima do continente.
Um avião a jato da Agência Aeroespacial Alemã e uma aeronave americana equipadas com sensores de alta tecnologia e capazes de examinar pela primeira vez a estrutura molecular das gotas de chuva e gelo dentro das nuvens: recurso inédito para viabilizar o estudo.
Voando a 600 km/h o avião alemão conseguiu enxergar o que há entre as microscópicas gotas de chuva e partículas de gelo no meio das nuvens.
Os trópicos correspondem ao principal núcleo de produção de vapor de água no planeta e as nuvens profundas, como as da Amazônia, são fundamentais para o sistema climático global.
Todos os dias as árvores da Amazônia enviam para a atmosfera cerca de 20 bilhões de litros de água que extraem das profundezas do solo- volume hídrico cerca de 15% maior que a vazão do Rio Amazonas. Esses enormes fluxos de água apelidados de rios voadores, viajam pelo ar e encontram uma barreira na Cordilheira dos Andes, provocando chuvas no sul do continente.


Voar no interior das nuvens, medir as gotas, cristais e partículas microscópicas, auxiliara os radares meteorológicos que não estão calibrados para essas características.
Perguntas como:
Como se formam as gotas de chuva no interior das nuvens?
Como a poluição influencia o ciclo das chuvas?
Para onde está indo o vapor de água emitido pela Amazônia, nos últimos meses, que não se transformou em chuva em SP?
Talvez possam ser respondidas....
fonte:
( Estado de São Paulo, caderno Metrópole, Fábio de Castro, 4 de janeiro de 2015)



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