quinta-feira, 17 de março de 2011

ALERTA : SURTO DE CONJUNTIVITE VIRAL




ALÔ PESSOAL!


Vamos no localizar!!!!!


O governo do Estado de SP decretou uma epidemia de conjuntivite viral. ( Enterovirus A 24) O tipo de conjuntivite mais comum no verão é o causado pelos vírus. E sua principal característica, de acordo com o oftalmologista Milton Ruiz, do Hospital das Clínicas de São Paulo, é ser altamente contagiosa.
Esse tipo de conjuntivite pode durar de duas a três semanas. Ela é transmitida facilmente pelo uso compartilhado de sabonete, toalha, telefone, computador, ou então por aperto de mão, cumprimentos, beijo, gotículas de saliva (expelidas durante uma conversa) e até ao encostar a mão em escada rolante ou outras superfícies, diz Ruiz.
- O veículo principal é a mão. Por isso é preciso lavar as mãos muitas vezes.
A higiene das mãos é importante tanto para não passar o problema adiante como para se proteger dele. O médico alerta também que é fundamental não coçar os olhos.
Os primeiros sintomas de uma conjuntivite viral são desconforto em um dos olhos - que fica vermelho em 24 horas -, secreção de um líquido e o aparecimento de um caroço na frente do ouvido. Em até 72 horas, o segundo olho também se compromete.
Segundo Ruiz, quem estiver com esses sintomas deve imediatamente adotar medidas para impedir a transmissão, como isolar os materiais que têm contato com as mãos e optar pelo uso de lenços de papel, que são descartáveis.
Para aliviar o desconforto nos olhos, o recomendável é fazer uma compressa fria de água filtrada ou mineral. O melhor, diz Ruiz, é despejar o líquido num copo descartável e molhar os olhos usando um algodão. Depois, tudo deve ser jogado fora.
- Não se deve usar soro fisiológico nem água boricada, que podem ser guardados contaminados [e, com isso, causar novas infecções].
Se os sintomas da conjuntivite forem leves, de duas a três semanas eles devem desaparecer. Nesse período, no entanto, as compressas geladas e as medidas para impedir a transmissão precisam ser adotadas.
Mas se os sintomas persistirem ou piorarem no final da primeira semana, com o aparecimento de dor, desconforto e fotofobia (aversão à luz), é necessário buscar um oftalmologista, porque o paciente pode estar enfrentando um problema mais grave.
Em alguns casos, explica Ruiz, a inflamação é tão intensa que uma membrana se desenvolve na conjuntiva e pode até causar lesões na córnea. Por causa disso, essa membrana precisa ser removida.
Além dessa complicação, outra que pode ocorrer são os infiltrados corneanos, que, dependendo local em que aparecem, podem causar danos à visão. Ruiz explica que o uso de colírio com corticoide (antialérgico) em pacientes com os infiltrados corneanos pode causar dependência do colírio e levar a problemas como glaucoma e catarata.
- As conjuntivites estão cada vez piores, tanto na manifestação clínica (sintomas) como no número de pessoas.
Confira os principais cuidados com a conjuntivite viral:
- Usar somente o próprio colírio

- Não guardar o colírio aberto

- Não se automedicar

- Não usar colírio com corticoide, nem colírio de antibiótico

- Inicialmente, o melhor é fazer apenas a compressa gelada e imediatamente adotar as medidas que impedem a disseminação

- Se o quadro piorar e aparecerem sinais de dor, desconforto e fotofobia, procure um médico

- Se as medidas básicas forem adotadas e o quadro não piorar, continue com o tratamento por duas semanas.

Vamos adotar medidas de higiene mais eficazes! Quando houve o surto de gripe suína, todos os lugares tinham seus "álcoois".E agora????Quem trabalha com o público, em geral, tem chances muito maiores de adquirir essa doença e repassá-la!
XQUIMICA ALERTANDO TOTAL!

( texto adaptado do R7, foto de http://finosefofos.blogspot.com) ( foto do enterovirus:http://pathmicro.med.sc.edu)




quarta-feira, 16 de março de 2011

ELEMENTOS RADIOTIVOS DAS USINAS JAPONESAS

funcionamento de uma usina nuclear ( fonte:http://www.eletronuclear.gov.br)



ALÔ PESSOAL!

Ainda sob o efeito das notícias, fiquei curiosa ( se este é o termo ) em saber quais elementos radioativos foram usados nas usinas afetadas no Japão.
Mesmo porque esse dado é de total importância, uma vez que depende da análise dele as ações a serem tomadas.

O texto abaixo é da Eco Agencia Solidária de Noticias:

Por Sérgio Abranches, Ecopolítica
Há uma regra de outro para análise de risco de desastres e para a cobertura de desastres: desastre nunca segue o roteiro previsto ou imaginado. Sempre há o inesperado. No caso do Japão, o inesperado foi o grau de intensidade do terremoto, 8.9 ou 9.0 na escala Richter, a violência do tsunami que se seguiu, a decorrente perda de controle sobre os sistemas auxiliares de geração de energia e do sistema de refrigeração do núcleo do reator.São seis as usinas em perigo. A maior fonte de preocupação é a unidade 3 de Fukushima, que sofreu uma explosão de hidrogênio há algumas horas atrás. Ela tem uma mistura de óxido de plutônio e urânio (MOX), que segundo os cientistas que estudam processos em usinas nucleares de água leve agravam as consequências de acidentes severos nos quais grandes quantidades de gás radiativo e aerossóis são liberados no ambiente externo. Isso porque o combustível de tipo MOX contém maior quantidade de plutônio e outras substâncias, chamadas actinídeos, como o americio e o cúrio que têm alta rádio-toxicidade.O núcleo com material radiativo é resfriado a água, que deve cobrir inteiramente, o tempo todo, as barras com pastilhas de material nuclear. O que aconteceu é que a água na cápsula de segurança da unidade 3 baixou três metros, deixando as barras a descoberto, o que provoca aquecimento muito perigoso. Eles bombearam água do mar na cápsula, o que é uma medida extrema, porque ela é corrosiva e pode destruir o reator. Mas o medidor indicou que a água parou de subir e deixou 2 metros das barras a descoberto. Eles não sabem se é erro de medição ou se água realmente não subiu e as barras estão expostas. A queda no nível de água ocorreu mais de uma vez. Risco muito alto. O maior perigo é uma reação nuclear fora de controle, que poderia derreter a base de concreto da cápsula e produzir um grande desastre nuclear. Nesse momento não se pode descartar a possibilidade, embora a probabilidade seja baixa. Questão chave agora é saber se os operadores conseguem manter a cápsula de segurança intacta e controlar, isolar e conter o material radiativo, para evitar a dispersão de radioatividade pelo ambiente
.

Eventos catastróficos no Japão não podem ser descartados nas próximas horas, porque a situação numa central nuclear no país está fora de controle, disse Guenther Oettinger, chefe da comissão de Energia da União Europeia (UE).
"A unidade está efetivamente fora de controle", disse Oettinger a um comitê do Parlamento Europeu. "Nas próximas horas podem ocorrer mais eventos catastróficos que poderão colocar em risco a vida de pessoas na ilha". Ele afirmou ainda que as declarações da operadora da unidade afetada e do governo do Japão começam a divergir.
A Agência de Segurança Industrial e Nuclear do Japão informou hoje que a principal prioridade agora é jogar água nos reatores número 3 e 4 da usina Daiichi, em Fukushima, para impedir que o combustível nuclear desses reatores emita radiação. A água dentro dos dois reatores deve estar fervendo, como indica a nuvem branca, provavelmente de vapor, que sai do reator 3, disse a agência.
Se o combustível nuclear irradiado - que tende a ficar cada vez mais quente sem água para resfriar - esquentar muito, pode eventualmente derreter ou emitir radiação para o ar, segundo funcionários da agência.
A Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora do complexo de Fukushima, estuda a possibilidade de usar um helicóptero para jogar água sobre o reator 3 se as condições forem seguras para a realização destas operações, disse um funcionário. As informações são da Dow Jones



terça-feira, 15 de março de 2011

EFEITOS DAS RADIAÇÕES NUCLEARES

ALÔ PESSOAL!
Cada vez que vejo o noticiário fico assustada!Hoje novas explosões ocorreram e o pânico já chegou à Tóquio, onde falta alimentos e as pessoas tentam fugir do país.
Apesar das contradições entre os informantes, o perigo das radiações existe e é muito sério.
Talvez o maior acidente nuclear desde Chernobyl.
O governo frances já indica 6 em uma escala de perigo de radiações que vai até 7.
O governo alemão desisitiu de colocar novas usinas em funcionamento e os americanos já fazem propaganda televisiva sobre como agir em situações como essa.
Mas será que alguém está preparado?
O Japão, a nação mais consciente, a mais disciplinada, com alta tecnologia na contrução de prédios que suportem um terremoto, não sabe o que fazer...
E, justo eles, que passaram por experiencias amargas com as bombas nucleares da segunda guerra mundial.
O enfoque nào é produzir mais medo, e sim, alertar.
Abaixo os possíveis efeitos das radiações, segundo a ANP/AFP:
Câncer, hemorragia, problemas digestivos, infecções ou doenças autoimunes: o impacto da radiação nuclear, potencialmente devastador, varia dependendo da dosagem.
Em grandes doses, existe uma relação direta entre a quantidade de radiação recebida e a patologia induzida. As contaminações brutais, como aquelas provocadas pelas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, podem causar problemas durante décadas.
Os efeitos biológicos variam também segundo a natureza da radiação e os órgãos atingidos (ovários ou testículos são considerados 20 vezes mais sensíveis do que a pele) pelo câncer ou pela via de absorção (oral ou cutânea) e a susceptibilidade individual (capacidade de reparar o DNA).
No Japão, nuvens invisíveis carregadas de elementos radioativos (iodo, césio) são expelidas pela usina nuclear danificada de Fukushima e se deslocam em função da meteorologia e do vento.
Para a população, exposta a uma contaminação por tais dejetos radioativos, o principal perigo é o de desenvolver câncer (leucemia, pulmonar, cólon...) com "um risco proporcional à dose recebida", destacou Patrick Gourmelon, diretor da radioproteção do homem no Instituto francês de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN).
As distribuições de pastilhas de iodo têm como objetivo combater o câncer de tireoide, principalmente entre a população jovem (bebês, crianças, adolescentes, mulheres grávidas e assim por diante...). A finalidade é saturar a tireoide para evitar que o iodo radioativo se fixe na glândula.
Quanto ao césio 137 inalado, o organismo leva cerca de dois anos para o eliminar, mas ele persiste por décadas no meio ambiente, segundo Gourmelon.
"Atualmente, não há uma medida particular a ser tomada pelos habitantes de Tóquio", informou nesta terça-feira a professora Agnès Buzyn, hematologista do IRSN, desaconselhando o uso prematuro de pastilhas de iodo.
"Há um impacto ambiental e possivelmente na saúde das pessoas que habitam as redondezas da central", estimou a especialista, ainda que, por ora, a zona de evacuação de 20/30 km lhe pareça "suficiente".
"As pessoas que receberam doses fracas correm o risco de desenvolver cânceres (leucemia, pulmonar, cólon, esôfago, mama...), como foi em Hiroshima", notou Gourmelon.
"Estamos falando de doses fracas, abaixo dos 100 milisieverts (mSv)", acrescentou.
As doses de risco são calculadas e expressas em sievert (Sv) para câncer. A exposição máxima à radioativdade artificial admitida para o grande público é de um milisievert (mSv) por ano.
Além dos 100 mSv, o risco de câncer aumenta em 5,5% por sievert adicional, de acordo com a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (CIPR), informou o professor Yves-Sébastien Cordoliani, especialista em radioproteção da companhia francesa de radiologia. No entanto, as "taxas" e o caráter homogêneo ou não da irradiação intervêm na avaliação do risco acidental.
"60 anos após as explosões das bombas atômicas no Japão, ainda há um leve excesso de câncer entre a população contaminada", revelou o professor Cordoliani. O pico de casos de leucemia foi registrado sete anos após Hiroshima, informou.
Em caso de um acidente, a irradiação pode atingir vários sieverts em pessoas próximas ao reator.
Quando há uma grande exposição a irradiação, as células da medula óssea, que fabricam os glóbulos vermelhos e brancos e as plaquetas sanguíneas, podem ser destruídas e a pessoa morre. As células do tubo digestivo são também muito sensíveis à radiação, segundo especialistas. Sem tratamento, um nível de 6 Sv de exposição é letal.
As consequências das doses baixas são pouco conhecidas. Elas podem influenciar no desenvolvimento de cataratas, um risco monitorado por profissionais de saúde expostos a radiologia (como cardiologistas, por exemplo).© ANP/AFP

É claro que as pessoas tem informações à respeito, sabem o básico, mas ninguém está realmente preparado para uma catástrofe dessas.
XQUIMICA NO AGUARDO DE BOAS NOTÍCIAS

segunda-feira, 14 de março de 2011

ALERTA DE EMISSÕES RADIOATIVAS NO JAPÃO

ALÔ PESSOAL!
Voltando de uma semana de descanso, vejo essas imagens ...
Difícil acreditar que o país mais preparado em termos de catástrofes, tenha sucumbido diante de um terremoto seguido de um tsunami, sem precedentes.
Um país que, sob os efeitos da descarga nuclear ocorrida na 2 Grande Guerra, soube fazer o caminho da prosperidade, invejada e copiada mundo afora.
Agora, mais do que nunca, serão necessários esforços reunidos ao longo da comunidade científica , para tentar barrar os efeitos radioativos das explosões ocorridas nas usinas nucleares.
O que houve?
Com o terremoto e posterior tsunami, a usina nuclear de Fukushima foi seriamente avariada.O elemento radioativo utilizado é o césio. Os reatores tem que ser, constantemente, resfriados, devido à alta temperatura causada pela energia nuclear . Isso controla o sistema. Mas com o corte de fornecimento de energia, a água deixou de ser bombeada, o que provocou o superaquecimento do reator e o provável vazamento de material radioativo.
É bom lembrar que um elemento radioativo não para de emitir radiações , e são elas o grande perigo.


Um terceiro reator da usina nuclear de Fukushima, no Japão, sofreu hoje, 14, uma pane no sistema de resfriamento, depois que problemas semelhantes causaram explosões em outros dois reatores. A Tokyo Electric Power informou que os técnicos estão adotando medidas como injetar água do mar no reator número 2 da usina para evitar o superaquecimento da instalação.Mais cedo, uma segunda explosão atingiu o reator número 3 de Fukushima, dois dias depois de um incidente semelhante envolvendo o reator número 1. Segundo a agência de segurança nuclear do Japão, a explosão foi causada por um acúmulo de hidrogênio. O incidente deixou onze feridos, um deles em estado grave.Autoridades afirmaram, entretanto, que o reator número 3 resistiu ao impacto. O núcleo da estrutura permaneceu intacto e os níveis de radiação, abaixo dos limites considerados legalmente perigosos. Ainda assim, dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas das proximidades da instalação e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação.O governo informou que o sistema de bombeamento de água do mar para os reatores permanece em operação apesar da última explosão. No fim de semana, técnicos trabalharam para resfriar os três reatores da usina Fukushima que tiveram problemas no sistema de resfriamento após o terremoto e o tsunami registrados na última sexta-feira, 11.O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, afirmou que há baixa possibilidade de contaminação por radiação por causa da última explosão. Especialistas creem que é improvável uma repetição do desastre nuclear das proporções de Chernobyl, em 1986, porque os reatores atuais são construídos com padrões mais elevados e sob medidas de segurança mais rigorosas.
fonte: Agência Brasil

De acordo com o porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, o prédio de concreto onde está o reator número 1 da usina desabou, mas o contêiner de metal, onde está o reator, não foi danificado. Os índices de radiação em volta da usina, que estavam elevados, caíram após a explosão. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, declarou estado de emergência nas usinas Fukushima 1 e 2, enquanto os engenheiros tentam confirmar se houve derretimento em um dos reatores de uma das usinas.
Um terceiro reator da usina (de número 2) apresentou problemas de refrigeração mais cedo, depois de duas explosões que ocorreram por causa do acúmulo de hidrogênio. A Tepco informou que foi detectada uma queda do nível de água desse reator, embora tenha relatado que não deixou descobertas suas barras de combustível. Por causa disso, água do mar está sendo injetada diretamente no reator, para controlar a temperatura.(http://www.portaldepaulinia.com.br)
E fica a questão: quando realmente saberemos o que se passou?
A radiação será dissipada para o Pacífico, ou vai se encaminhar para o lado Europeu?
XQUIMICA NO AGUARDO DE NOTÍCIAS!

MAGDALENA, A TARTARUGA



Isso é no mínimo, inusitado... mas fica a questão: até onde essa condição genética foi afetada pelo meio?

Arquivo do blog