sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OS PESTICIDAS E A CHINA

ALÔ PESSOAL!
Mais uma vez a China nos dá uma lição de como NÃO fazer determinadas misturas.
Não está havendo consenso na forma de uso e na quantidade de pesticidas utilizados na agricultura em geral, na psicultura, e nos animais criados para abate.
Leia o texto abaixo:
Agricultores pretendiam aumentar a produção acelerando o crescimento da fruta.
Melancias cultivadas com excesso de substâncias químicas no leste da China estão explodindo. A notícia, divulgada pela imprensa estatal, refere-se à região como um campo minado. Impulsionados pelos altos preços do último ano, os agricultores aumentaram o cultivo do produto e abusaram no uso de pesticidas e fertilizantes. Suspeita-se também do uso de um acelerador de crescimento chamado Forchlorfenuron. A cidade mais afetada foi Danyang, na região de Jiangsu, onde dezenas de agricultores perderam até 45 hectares da fruta. Sem ter como vendê-la, a melancia pode ser usada apenas como alimento para porcos e peixes. Segundo o professor de horticultura da Universidade Agrícola de Nanquim Wang Liangju, o regulador, que estimula um aumento na divisão celular, é inofensivo quando usado corretamente. Em excesso, porém, deixa a fruta deformada e com sementes esbranquiçadas. – A substância foi aplicada em um estágio avançado do cultivo. Além do mais, a variedade plantada já possui naturalmente uma casca mais fina – explicou o professor. Os agricultores argumentam que o Forchlorfenuron pode estender o período de colheita em duas semanas e aumentar o tamanho e o preço da fruta em mais de 20%. Já os ambientalistas alegam que o Estado subsidia os fertilizantes para mantê-los baratos, estimulando seu uso. Muitos fazendeiros chegam a cultivar a própria comida em separado dos produtos que vendem no mercado. Embora não tão grave, o incidente soma-se a outros tantos escândalos alimentares que colocam em risco a população chinesa. Em 2008, seis bebês morreram e milhares ficaram doentes após consumirem leite em pó adulterado com melamina. A lista também conta com notícias de arroz contaminado com o metal pesado cádmio, a injeção de bário em pó para aumentar o peso do frango, aplicação de detergente na carne de porco para torná-la mais parecida com carne bovino, entre outros inúmeros casos que preocupam os chineses.
(http://www.abanorte.com.br)

Agora com essa explosão demográfica chinesa, a ânsia de produção para alimentar tantas pessoas, o comércio paralelo de produtos eletro- eletrônicos,a reconhecida capacidade chinesa de absorver novas técnicas e aplicá-las com materiais mais baratos, onde estará a segurança da utilização dos produtos e comercialização dos hortifrutigranjeiros?
Quem vai analisar esses apectos e alertar a população mundial das pontuais, mas sérias, catástrofes que vem ocorrendo na China?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

TEMAS PARA O VESTIBULAR 2012

ALÔ PESSOAL!
Para quem se preparou o ano inteiro, para quem vai de treineiro, para quem vai "ver com é" para os descolados, uma série de temas que pode ser assunto de várias questões em várias matérias.
Leia, pesquise e fique por dentro:
Confira, a seguir, alguns do temas que podem estar na sua prova e como se sair bem nas questões. ( para maiores informações vá até a fonte citada no final do texto)

1 - Enchentes no Rio de Janeiro
Tanto no vestibular de inverno, como o de verão, lá em dezembro, certamente esse tema cairá em uma das provas. “Essa é uma questão bem tradicional. O que o estudante tem que saber não é o número de mortes, mas geograficamente, deverá interpretar os infográficos e desenhos sobre a geografia do terreno (que têm sido uma marca registrada dos vestibulares) para responder questões de geografia baseadas na temática dos incidentes. “Em questões anteriores já vimos isso acontecer”, ressalta Vera Lúcia.

2 - Terremotos na Espanha

Neste caso, a dica é ficar atento aos mapas de placas tectônicas, saber empregar o encontro de placas tectônicas e ter na ponta da língua a diferença de hipocentro e epicentro. “Normalmente os vestibulares aproveitam a dica de um terremoto e explicam a matéria toda, ou seja, como se forma um terremoto”, ensina a professora. Estude: Simulação - Os Terremotos e seus efeitos

3 - Terremoto no Japão (pode render mais de uma questão)

Ambos os professores afirmam que esse é um tema quase certo nos principais vestibulares, podendo render mais de uma questão, não só em geografia, como em história retomando acidentes importantes como Chernobyl, que este ano completou 25 anos, além de outros acidentes como o césio 137, em Goiânia. Estude: Simulação - Os Terremotos e seus efeitos

Opção a - Pelo olhar da geografia, a professora Vera Lúcia afirma que o pior da catástrofe foi o tsunami, então o aluno precisa saber como se forma um tsunami e como ele funciona.

Opção b - Pelo olhar do da química, o professor Ferrari ressalta que podem cair questões perguntando sobre elementos radioativos ligados aos incidentes tanto atuais, como aos históricos que podem ser resgatados nas questões. Neste caso, vale estudar quais são os radioisótopos, para que servem e os seus riscos. ***Dica: estude os elementos envolvidos nos acidentes!

4 - Usinas Nucleares (quem precisa delas?)

Ainda com relação ao Japão, vale estudar a hidrografia do local, o solo e as bacias ou aquíferos ali existentes, pois os impactos ambientais decorrentes do vazamento também podem render uma questão na prova. Com relação aos impactos, os professores são enfáticos: está todo mundo atento ao debate: quem precisa de usina nuclear? Vale estudar sobre Angra dos Reis no momento em que propostas para a criação de mais usinas no Brasil estiveram em pauta entre empresários e a atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.

5 - Bin Laden não morreu!

Ao menos para o vestibular .Se alguém ainda tinha dúvida, Ferrari responde enfático: “claro que ao menos uma questão sobre isso vai cair na prova, mas não vai ser sobre o nome do terrorista assassinado, e sim as circunstâncias e os desdobramentos disso para a crise muçulmana e para os países árabes.” Estude: Curiosidades Bin Laden, Cronologia crimes Bin Laden e México pode ser alvo da Al Qaeda

6 - Conflitos nos países árabes (Tunísia, Egito etc)

“Todos os anos chovem questões sobre árabes e muçulmanos em todos os principais vestibulares. Esse ano não será diferente”, ressalta Vera Lúcia. Podem cair questões relacionadas aos conflitos nos países muçulmanos, desde a Tunísia ao Egito e a luta do povo pela democracia. Vale estudar os mapas muçulmanos e a liga árabe sabendo de cor onde são as regiões de conflito. Aí entra também a disputa entre judeus e palestinos num mix de geografia e história. ***Dica: questões de geografia e história envolvendo o mapa local e os conflitos na Faixa de Gaza, Israel e Cisjordânia caem SEMPRE no vestibular. Portanto, estude não só onde ficam, mas a origem dos conflitos e as reivindicações dos povos!

7 - Os novos países do BRIC`S

Recentemente mais um país foi incorporado ao grupo. Você sabe qual foi? Entre tantos candidatos, a África do Sul foi aceita criando polêmica, já que - na opinião de especialistas - países como Coréia do Sul teriam muito mais identificação com o bloco. Saber quem entrou e quem ficou de fora com os motivos para essa escolha e seus desdobramentos é ponto para você.

8 - Imigração africana na UE

A forte imigração da África para o sul da Itália tem tirado o sono de lideranças da UE (União Europeia) e, se você não ficar atento, pode tirar o seu também. A Dinamarca foi a primeira a falar em fechar fronteira, o que compromete a liberdade de circulação da união europeia, uma das premissas da região. ***Dica: pode cair uma questão de travessia de mediterrâneo.

9 - Tornados nos EUA

Recentes tornados e enchentes no Mississipi resgatam a memória do Katrina e seus desdobramentos. Do ponto de vista da geografia, é importante ficar atento ao mapa da região que têm tendência a sofrer com tais fenômenos da natureza.

10 - China e os pesticidas

Fique atento para a atualíssima questão do uso de pesticidas na China que - mais de uma vez - já causou desavenças na comunidade internacional. Recentemente uma plantação de melancia explodiu porque os pesticidas utilizados pelos chineses reagiram. Outros casos emblemáticos foram o uso de bário no frango para deixá-los mais pesados e cádmio no leite em pó! Os impactos disso para a saúde, os efeitos de tais elementos químicos, são apontados pelo professor Ferrari como futuras questões para provas como FUVEST, Unicamp e UnB.

Como estudar?

# Teste seus conhecimentos

Simulados e provas anteriores já trazem uma prévia para o desenvolvimento de questões envolvendo atualidades. Muitos cursinhos pré-vestibulares mantêm em seus sites versões dessas provas, assim como as próprias universidades. Vale investigar e testar seus conhecimentos!

# Leia jornais e veja as charges

Procure ler os jornais com senso crítico e observar também as charges. “Ultimamente elas têm sido presença obrigatória nas provas”, lembra Vera Lúcia. Podem ilustrar uma questão ou um conflito que o estudante, se estiver bem informado, será capaz de fazer a relação e garantir mais alguns pontos.

# A notícia de ontem pode estar na prova de amanhã!

Alguns vestibulares como a FUVEST têm suas provas preparadas com muita antecedência. Assim, questões de uma prova de hoje são aquelas fechadas há dois ou três meses. Outras colocam em pauta assuntos da semana, como a FGV que fecha sua prova uma semana antes da aplicação, aí, tudo pode acontecer.

# Temas cíclicos

Alguns assuntos, segundo os especialistas, se repetem ano a ano nos principais vestibulares do país. No ano passado, a questão da Usina de Belo Monte foi figurinha marcada da FUVEST. Segundo a professora Vera Lúcia, vale estudar muito bem esse assunto com foco para Belo Monte, Giral e Santo Antônio porque estão na ordem do dia.
( fonte:
http://noticias.universia.com.br)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

COLETES À PROVA DE BALAS

ALÔ PESSOAL!
Surge de novo uma discussão à respeito dos coletes usados pelos jornalistas quando acompanham confrontos armados.
Mas como é feito o colete?
Para uma bala normal são 5 camadas de tecido especial. Para balas de fuzil, 30 ou mais camadas de tecido especial.
E quais são esses tecidos?

KEVLAR OU ARAMIDA- esse é o utilizado na fabricação de coletes no Brasil
Esse material é um tecido sintético feito de um material chamado aramida. Como é um tecido, ele pode ser costurado, e hoje é usado para fazer até ternos à prova de bala. Ele não é à prova d'água, mas é 5 vezes mais resistente que o aço.

SPECTRA FLEX
Feito de fibras de polietileno, material usado na rede das raquetes de tênis. As fibras são sobrepostas e coladas com uma resina. Ele é 10 vezes mais resistente que o aço e isso exige menos camadas sobrepostas, o que permite fabricar coletes mais leves do que com o Kevlar.

GOLD FLEX
Esse é o tipo mais moderno de fibra usada para fazer coletes. Ela é um misto das duas outras formas: fibras de aramida revestidas de polietileno. Essa combinação o faz mais resistente que o Spectra Flex, e com isso dá para fazer coletes ainda mais leves.

CERÂMICA
O material duro usado para fabricação de coletes é uma cerâmica especial chamada de alumina, composta de óxido de alumínio. Coletes com este material resistem até a tiro de fuzil, mas tem a desvantagem de serem muito pesados.

(fonte:http://www.tutomania.com.br)
Como funciona?
Como funciona um colete à prova de bala?
por Tarso Araújo
O princípio é o mesmo dos coletes de aço que defendiam o peito dos guerreiros antigos contra flechas e espadas: proteger o tórax com um material resistente o suficiente para deformar a arma do agressor antes que ela o atravesse. A diferença é que balas de revólveres, pistolas e fuzis são bem mais poderosas que as lâminas de antigamente. A solução foi desenvolver novos materiais que combinassem resistência e leveza - como o kevlar, criado na década de 1960 - para que o colete não ficasse muito pesado. Cada novo modelo passa por vários testes para classificá-lo segundo um padrão internacional, de acordo com níveis que representam proteção contra um tipo de armamento. O curioso é que os coletes de polícia são mais resistentes que os militares, porque o que mais mata em guerras são fragmentos de bombas, menos penetrantes que tiros. O militar, por outro lado, cobre uma parte maior do tronco e o pescoço. Seja qual for o tipo, um colete só pode deformar 4,4 cm depois de alvejado para ser considerado seguro.
COLETE REPROVADO
Uma bala sai do revólver a pelo menos 1 000 km/h. Essa velocidade se transforma numa força de impacto que permite à bala penetrar em nosso corpo. Se não for parada por um colete resistente, ela fura a camada de proteção e atinge a vítima
COLETE APROVADO
Quando a bala encontra um colete resistente, sua força de impacto se dilui numa área grande. O colete se deforma (enverga até 4,4 cm para trás), retendo a bala. A pessoa, salva, sente o impacto como um soco( fonte: Mundo Estranho)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

144° ANIVERSÁRIO DE MARIE CURIE



ALÔ PESSOAL!

Hoje é o aniversário de uma das mulheres que mudaram o rumo da química: Marie Curie.

A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato. Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908) em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898, o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie (1859-1906).

Maria Curie testou diversos compostos e minerais contendo urânio. Todos eles tornavam o ar condutor. O efeito observado dependia da proporção de urânio nos compostos, mas não dependia dos outros elementos presentes. Isso indicava que a emissão de radiação não estava associada à estrutura molecular ou cristalina das substâncias em questão, dependendo apenas da quantidade de átomos de urânio no material.
Maria Curie examinou um grande número de substâncias comuns, depois começou a testar sistematicamente todos os compostos químicos e minerais que existiam no laboratório da Escola Industrial de Química e Física, onde trabalhava. Inicialmente, nenhum deles parecia produzir efeitos semelhantes ao urânio. Após muitos resultados negativos, no entanto, Maria Curie encontrou a primeira novidade: os compostos de tório também produziam efeitos iguais aos do urânio. Além do urânio, do tório e seus compostos, ela notou que o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. Já se sabia que o fósforo branco também era capaz de ionizar o ar, mas Maria Curie notou que outras formas do fósforo (fósforo vermelho, ou fosfatos) não produziam o mesmo efeito e que, portanto, provavelmente se tratava de um fenômeno de natureza diferente.A partir desse instante (abril de 1898), a pesquisa de Maria e Pierre Curie foi guiada pela hipótese de que a emissão das radiações que estava estudando era uma propriedade atômica, peculiar a certos elementos químicos. Certos elementos emitem, espontaneamente, essas radiações (são radioativos), e essa propriedade não é afetada pelo seu estado físico ou químico. Não se trata de um fenômeno parecido com a fosforescência, porque não é modificado quando se ilumina o objeto ou quando ele é mantido no escuro. Era rejeitada, assim, a hipótese da hiperfosforescência, que Becquerel adotava. Outros elementos não são radioativos e não podem adquirir a capacidade de emitir radiações. Esse era o conceito básico de radioatividade, proposto por Maria e Pierre Curie em meados de 1898. Posteriormente, essa hipótese teve que ser modificada (existe a radioatividade artificial, induzida), mas isso só ocorreu muitos anos depois.

Durante a primeira guerra mundial, dedicou-se a aplicações médicas dos raios X, e depois da guerra empenhou-se no trabalho de organizar seu laboratório, obter verbas, treinar novos pesquisadores, coordenar novas investigações e proporcionar condições de trabalho aos jovens. Depois de muitos problemas de saúde, em grande parte associados à sua exposição à radiação, acabou por falecer em 1934.

fonte:http://www.ifi.unicamp.br

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