sábado, 14 de maio de 2011

COQUE



ALÔ PESSOAL!!!!!!



Passei a "maior vergonha" na aula ,sexta feira 13! Uma aluna me perguntou o que era "coque" e me deu um " branco" total!!!!!!!!!! Fiquei com a consciência pesada e resolvi colocar um post sobre isso!

O coque é um tipo de combustível derivado do carvão betuminoso e é obtido pelo aquecimento da hulha (ou carvão betuminoso), sem combustão, num recipiente fechado. Pode ser utilizado na produção de ferro gusa (alto forno), sendo adicionado junto com a carga metalica.

O coque é obtido pelo processo de “coqueificação”, que consiste, em princípio, no aquecimento do carvão mineral a altas temperaturas, em câmaras hermeticamente fechadas, (exceto para saída de gases). No aquecimento às temperaturas de coqueificação e na ausência de ar, as moléculas orgânicas complexas que constituem o carvão mineral se dividem, produzindo gases e compostos orgânicos sólidos e líquidos de baixo peso molecular e um resíduo carbonáceo relativamente não volátil. Este resíduo resultante é o “coque”, que se apresenta como uma substância porosa, celular, heterogênea, sob os pontos de vista químico e físico. A qualidade do coque depende muito do carvão mineral do qual se origina, principalmente do seu teor de impurezas.
Trata-se de um processo químico, na medida em que envolve quebra de moléculas, cujas principais etapas são:
Perda de umidade: ocorre a temperaturas entre 100 °C e 120 °C e caracteriza-se pela liberação da umidade presente no carvão;
Desvolatização primária: é o primeiro estágio da coqueificação propriamente dita e ocorre entre temperaturas da ordem de 350 °C a 550 °C, com a liberação de hidrocarbonetos pesados e alcatrão;
Fluidez: ocorre entre 450 °C e 600 °C, quando o material se torna fluido e pastoso, devido ao rompimento das pontes de oxigênio presentes em sua estrutura química;
Inchamento: etapa que ocorre paralelamente à fluidez devido à pressão dos gases difundindo-se na estrutura de microporos do carvão. Assim sendo, a intensidade do inchamento será função da velocidade de liberação destes, através da massa fluida. É uma fase de grande importância, na medida em que deve ser devidamente controlada para evitar-se danos aos equipamentos da coqueria;
Resolidificação: ocorre em temperaturas próximas de 700 °C, formando o semi-coque. Determina em grande parte a qualidade do coque, uma vez que uma resolidificação sem formação de fissuras originará um produto de elevada resistência mecânica;
Desvolatização secundária: última fase do processo, ocorre na faixa situada entre 850 °C e 1300 °C com eliminação sobretudo de hidrogênio.
Como eu pude esquecer de alguma coisa tão química?


Ah! e o tal ferro gusa:


O gusa é o produto imediato da redução do minério de ferro pelo coque ou carvão e calcário num alto forno. O gusa normalmente contém até 5% de carbono, o que faz com que seja um material quebradiço e sem grande uso direto.
Geralmente nos processos industriais, o ferro gusa é considerado como uma liga de ferro e carbono, contendo de 2% a 5% de carbono e outros elementos ditos residuais como por exemplo: silício, manganês, fósforo e enxofre, dentre outros.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

LAVAR RECICLÁVEIS?????



ALÔ PESSOAL!


Todos sabemos que a reciclagem é mais do que necessária nessa época em que vivemos.

Faço isso e sempre dou a "maior força" para quem tem essa atitude. Mas sabem o que me dá uma "angústia" danada? A lavagem dos recicláveis como latas, garrafas, vidros...Fico pensando na quantidade de água potável, que vai ralo abaixo, e na necessidade que temos de preservar essa água.

Mas lendo esse artigo de Lydia Cintra para a Super, começo a pensar diferente:


A maior parte das embalagens que usamos em casa, como uma garrafa de suco ou uma lata de creme de leite, acumula restos orgânicos. Essas sobras precisam ser retiradas antes do descarte. É importante que as embalagens estejam limpas, inclusive, para evitar mau cheiro e proliferação de insetos. Mas aí você pode questionar que, para lavar essas embalagens, há gasto de água – e, portanto, desperdício. Alguns argumentos mostram que não é bem assim.
A vazão de uma torneira é de aproximadamente 9 litros por minuto. Isso quer dizer que, se você ficar 2 minutos com a torneira aberta lavando os recicláveis, poderá gastar cerca de 20 litros. É bastante? Sim. Se você bebe 2 litros de água por dia, por exemplo, essa é a quantidade consumida ao longo de quase dez dias. Porém, a lógica se inverte se você decidir que deve abrir mão de lavar a embalagem reciclável para economizar água e tascá-la no lixo comum. Por quê?
Primeiro: ela vai ocupar um espaço que já está no limite. No Brasil, espaços destinados a aterros pedem socorro. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, 50,8% dos municípios brasileiros destinam seus resíduos de forma incorreta em lixões – que devem deixar de existir no Brasil até 2015, de acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A mudança desse quadro de esgotamento dos locais que recebem o lixo é estrutural e urgente, mas parte da solução também está na forma como consumimos. Quanto menos lixos nesses lugares, melhor.
Segundo: A água é um recurso natural consumido em todas as etapas da cadeia de produção de embalagens, que inclui extração de matéria-prima, desenvolvimento do produto, fabricação, transporte, distribuição, compra e uso pelo consumidor final. Por isso, a quantidade de água gasta para lavar a embalagem e descartá-la corretamente é bem menor do que a utilizada no seu processo de fabricação.
Terceiro: para cada embalagem que não é reciclada nem reutilizada, outra nova entra no mercado. Lançar no lixo comum objetos que podem ser reciclados é colocá-los na natureza sem direito a uma segunda chance de uso. Pior ainda quando sabemos que artigos como latas de alumínio demoram até 500 anos para se decompor e sacos e copos plásticos até 450 anos. Tempo demais!
E agora? Os argumentos são válidos, mas não vamos forçar a barra: lavar sim, mas com cuidado!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

TINTA INVISÍVEL





ALÔ PESSOAL!!!!!!!


Aproveito o espaço para agradecer à revista Máxima, edição de maio, que publicou algumas dicas sobre o uso do papel alumínio,matéria da qual fiz parte.Obrigada pela possibilidade da parceria!


Agora vamos à tinta invisível: Pegue uma folha de papel branco e escreva com um pincel molhado em suco de limão.


Antes que seque totalmente, pinte tudo com iodo. O pael ficará meio arroxeado, mas o lugar onde estão escritas as letras não ficam e as palavras aparecem!


Que houve?
A vitamina C (- presente no limão- ) é uma molécula polar com quatro hidroxilas (OH), sendo que duas delas na posição C=C podem interagir entre si por ligações de hidrogênio, resultando
num aumento de acidez da vitamina C, que apresenta uma boa solubilidade em água.Quando o ácido ascórbico, ou vitamina C - entra em contato com o iodo há uma reação:C6 H8O6 + I2--> C6H6O6 + 2 HI , onde o iodo molecular é transformado em íon iodo.


Na presença de ácido, o iodo fica incolor e essa é a grande jogada da tinta!Também existe a possibilidade de escrever com leite, deixar secar, e depois passar o papel com ferro: as letras escritas com o leite ficam marrons!


Vai dizer que química não é o máximo!!!!!!!!


(foto-chc.cienciahoje.uol.com.br)



Arquivo do blog