sábado, 15 de janeiro de 2011

LEPTOSPIROSE

ALÔ PESSOAL!!!!!!!!
Realmente triste essa mega enchente que vem acando com cidades inteiras do país.
Como já havia proposto, vamos esclarecer o que é a leptospirose, contaminação e tratamento.
Aí ao lado, uma microfotografia de cepas de Leptospirus.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.
Transmissão
A leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans junto com a urina.
O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em grande número e da proximidade com seres humanos. A L. interrogans multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. A L. interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino. Não sobrevive em águas com alto teor salino.
A L. interrogans penetra através da pele e de mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não tem importância como transmissor da doença. A transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco provável.
Riscos
No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Nesses países, a ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as conseqüentes inundações são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias. Atinge, portanto, principalmente a população de baixo nível sócio-econômico da periferia das grandes cidades, que é obrigada a viver em condições que tornam inevitável o contato com roedores e águas contaminadas. A infecção também pode ser adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados com urina de ratos ou por meio de contato com urina de animais de estimação (cães, gatos), mesmo quando esses são vacinados. A limpeza de fossas domiciliares, sem proteção adequada, é uma das causas mais freqüentes de aquisição da doença. Existe risco ocupacional para as pessoas que têm contato com água e terrenos alagados (limpadores de fossas e bueiros, lavradores de plantações de arroz, trabalhadores de rede de esgoto, militares) ou com animais (veterinários, pessoas que manipulam carne). Em países mais desenvolvidos, com infra-estrutura de saneamento mais adequada, a população está menos exposta à infecção. É mais comum que a infecção ocorra a partir de animais de estimação e em pessoas que se expõem à água contaminada, em razão de atividades recreativas ou profissionais.
Em caso de inundações, deve ser evitada a exposição desnecessária à água ou à lama. Pessoas que irão se expor ao contato com água e terrenos alagados devem utilizar roupas e calçados impermeáveis.
O uso generalizado de antibióticos profiláticos é ineficaz para evitar ou controlar epidemias de leptospirose. Além de ser tecnicamente inadequado, desvia inutilmente recursos humanos e financeiros. A quimioprofilaxia está indicada apenas para indivíduos, como trabalhadores e militares em manobras, que irão se expor a risco em áreas de alta endemicidade por período relativamente curto (semanas).
A vacina não confere imunidade permanente e não está disponível para seres humanos no Brasil. Em alguns países é utilizada a vacinação contra sorotipos específicos em pessoas sob exposição ocupacional em áreas de alto risco . Em animais, a vacina (disponível no Brasil) evita a doença, mas não impede a infecção nem a transmissão da leptospirose para seres humanos.
O acesso permanente à informação é essencial. É importante que a população seja esclarecida sobre as razões que determinam a ocorrência de leptospirose e o que deve ser feito para evitá-la. Deve ainda ter acesso fácil aos serviços de diagnóstico e tratamento. O risco de transmissão pode ser reduzido nos centros urbanos através da melhoria das condições de infra-estrutura básica (rede de esgoto, drenagem de águas pluviais, remoção adequada do lixo e eliminação dos roedores). A limpeza e dragagem de córregos e rios são medidas fundamentais para reduzir a ocorrência de inundações. Equipamentos de proteção, como botas e luvas impermeáveis, devem ser oferecidos às pessoas com risco ocupacional.
Quando ocorrem inundações, deve ser evitado contato desnecessário com a água e com a lama. Se a residência for inundada, deve-se desligar a rede de eletricidade para evitar acidentes. O mesmo cuidado deve ser observado após inundações, antes do início da limpeza domiciliar, que deve ser feita com o uso de calçados e luvas impermeáveis. Em geral, não é necessário o tratamento adicional da água distribuída através de rede, mesmo durante epidemias. Quando há suspeita de contaminação da rede de água, a companhia responsável pela distribuição deve ser notificada. Nessas circunstâncias, a água deve ser tratada com cloro ou fervida. Como a eficácia do cloro pode ser reduzida pela presença de matéria orgânica, quando a água estiver turva a alternativa mais mais segura antes do consumo é a fervura, durante até um minuto. O mesmos cuidados devem ser adotados quando a água é proveniente de poços.
Tratamento
O tratamento da pessoa com leptospirose é feito fundamentalmente com hidratação. Não deve ser utilizado medicamentes para dor ou para febre que contenham ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), que podem aumentar o risco de sangramentos. Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc) também não devem ser utilizados pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas. Quando o diagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem ser empregados antibióticos (doxiciclina, penicilinas), uma vez que reduzem as chances de evolução para a forma grave. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas no domicílio. As que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticas como diálise peritonial para tratamento da insuficiência renal
. (
fonte:http://www.cives.ufrj.br)

para saber mais:
As bactérias do gênero Leptospira são móveis, de 6 a 20 micrômetros de comprimento e 0,1 a 0,2 micrômetros de diâmetro, com uma ou as duas extremidades curvadas como um ponto de interrogação (donde a denominação interrogans). Sua extrema delicadeza impede a visualização ao microscópio óptico comum, exigindo o emprego de microscopia de campo escuro ou de contraste de fase 4, o que inviabiliza o diagnóstico pelo Gram. Podem ser, entretanto, evidenciadas nos tecidos, por técnicas de impregnação pela prata 4, ou pelo emprego de imuno-histoquímica. São aeróbias estritas e crescem em meios simples, em temperaturas entre 28 e 30º C, utilizando ácidos graxos de cadeia longa (mas não aminoácidos ou carboidratos) como fonte de carbono e energia. Exigem, por este motivo, meios de cultura especiais (Stuart, 13 Korthof, 13 Fletcher, EMJH, entre outros). O crescimento é lento e as culturas podem levar semanas para positivar-se, só podendo ser descartadas após 4 meses. As leptospiras patógenas, ao contrário das saprófitas, não se multiplicam, em condições naturais, fora de um hospedeiro . Podem, no entanto, conforme a temperatura e o pH do solo, sobreviver aí semanas ou meses, as temperaturas entre 28º a 32º C e o pH neutro ou levemente alcalino sendo as condições ideais. A sobrevivência é impossível quando há dessecação, elevada salinidade, ou pH relativamente ácido. Tal como ocorre com as bactérias Gram-negativas, a membrana externa das leptospiras contém lipooligossacárides. Entretanto, nas leptospiras, estes lipooligossacárides têm pequena atividade endotóxica. (http://labutes.vilabol.uol.com.br)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PREOCUPAÇÕES DE GELADEIRAS

OLÁ PESSOAL!!!!!!!!
Com esse calorão é natural que tudo vá para a geladeira.Mas até quanto ela suporta?
E como colocar os alimentos dentro dela?
É lógico que ela aumenta a vida útil dos alimentos, mas não faz milagres, como conservar eternamente... aliás nem o freezer faz isso!
A contaminação de alimentos é um dos principais problemas de saúde. Os alimentos podem ser contaminados por vírus, bactérias, fungos, parasitos e outros que violentam a saúde humana. Os alimentos são perecíveis, ou seja, possuem um prazo de validade que deve ser obedecido, pois após esse prazo o mesmo se torna impróprio para o consumo por várias questões como, por exemplo, o conservante passa a não ter mais ação e os microrganismos podem se multiplicar provocando infecções e toxinoses.
Um meio de conservação e controle de contaminação de alimentos é a geladeira. Esta merece alguns cuidados e atenção, pois a geladeira também tem “tempo de vida útil”.
Para um adequado e seguro armazenamento, deve-se ficar atento à temperatura da geladeira se realmente esta havendo um controle térmico adequado, para isso se faz necessário um técnico especializado.
Levando-se em consideração que a refrigeração na geladeira acontece através da circulação de ar, algumas áreas são mais frias que outras (frio de cima para baixo), portanto, deve-se cuidar para que os alimentos estejam armazenados nos locais corretos. Alimentos vegetais crus na parte inferior da geladeira, frutas e laticínios na parte intermediária e carnes e alimentos prontos nas prateleiras superiores da geladeira. Para o armazenamento de alimentos, deve-se fazer uso de utensílios específicos. Não se deve utilizar panelas, sacos de supermercados ou de feira.Também não se recomenda utilizar toalhinhas de plástico como apoio nas prateleiras das geladeiras, pois estes atrapalham a circulação de ar, podendo dificultar a refrigeração dos alimentos. Embalagens a serem colocadas na geladeira (como garrafas, latas, etc) devem ser pré-higienizadas, lavadas ou limpas com um pano úmido.Os alimentos crus devem ser higienizados (com água sanitária / hipoclorito) somente na hora do consumo.
Ovos devem ser posicionados dentro da geladeira, na porta ou nas prateleiras, pois uma vez na geladeira, estes permanecem refrigerados, porém, não devem permanecer mais do que 14 dias (quando fora da geladeira, não mais do que 7dias).
Na preparação de alimentos, deve-se evitar sobras, pois estas se não utilizadas de maneira correta, são grandes veículos de contaminação.
As sobras devem ser armazenadas em utensílios baixos, com tampa e levados a geladeira. Quando muito quente, pode-se esperar baixar a quentura em temperatura ambiente e ai sim leva-la a geladeira.
Cada pessoa tem uma aceitação diferente para alimentos. Nem sempre o que acontece são surtos alimentares, muitas vezes ocorrem às chamadas: DSE (Doença por Sensibilidade Específica), onde um indivíduo pode sofrer sintomas, (como a diarréia) e outros indivíduos que se alimentaram do mesmo alimento, não. São fatores pessoais, hormonais e fisiológicos de cada indivíduo, sendo que crianças e idosos são mais sensíveis a estes acontecimentos.
Lembre-se, Preocupe-se sempre com a Higiene e nunca se esqueça de lavar bem as mãos.
( fonte:http://blog.cancaonova.com)

Lembrete de enchentes: muito cuidado com as águas contaminadas. Andar por elas é perigoso.A urina dos ratos contaminada pode levar à leptospirose.
E onde entra a química da geladeira e do ratinho???
Vejam a próxima edição!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

DESEMBAÇAR O VIDRO DO CARRO

OLÁ PESSOAL!!!!!!!
Como estão?
Curtindo esse tempo ultra úmido? e andar de carro, então?????
Vidro embaçado e apelando apra as mil e uma receitas: flanelinhas, paninhos, soprar, passar a manga da blusa, fazer orações para Nossa Senhora dos Vidros Embaçados!
Mas, calma, seus problemas acabaram!
Leia abaixo:

Métodos para desembaçar o vidro do carro
O embaçamento ocorre por causa do vapor-d’água - presente no ambiente e na nossa expiração - que se condensa ao encontrar a superfície do vidro.
AR QUENTE
A baforada fará as gotículas que embaçam o vidro evaporar. Apesar da eficiência, este método não retira a umidade do ar, então é questão de minutos até que o ambiente fique saturado de vapor e o vidro novamente esbranquiçado.
AR FRIO
Com o ar frio, resfria-se a região próxima ao vidro, impedindo o choque térmico do vapor com o para-brisa frio. Mas o ar frio demora a resfriar - e a umidade continua por ali, pronta para o embaço.
AR CONDICIONADO
Um compressor puxa o ar do carro. O ar chega a um radiador que faz o vapor-d’água virar água, eliminada antes de voltar para o ambiente. Sem umidade, não há gotículas para grudar no para-brisa.
pelo visto é no ar condicionado mesmo!
E se não houver?
Jatos de ar frio e quente.. não vai resolver totalmente, mas melhora!
(Superinteressante-Fonte Cláudio Furukawa, físico da USP; Waldemar Colucci, engenheiro automobilístico e professor da FEI. )

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