terça-feira, 2 de abril de 2019

VIDRO E VITRAIS- COMO SÃO FEITOS?

AÍ  GALERA!

Tem noção do que é vidro? De como são feitos os vitrais?
O vidro é feito de uma mistura de matérias-primas naturais. Conta-se que ele foi descoberto por acaso, quando, ao fazerem fogueiras na praia, os navegadores perceberam que a areia e o calcário (conchas) se combinaram através da ação da alta temperatura. Há registros de sua utilização desde 7.000 a.C. por sírios, fenícios e babilônios.Hoje o vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer maneira: nos pára-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc.
As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas há milhares de anos. Somente a tecnologia é que mudou, acelerando o processo e possibilitando maior diversidade para seu uso.

Composição

O vidro é composto por areia, calcário, barrilha (carbonato de sódio), alumina (óxido de alumínio) e corantes ou descorantes.
vidro

http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/vidro/
Todo mundo que já visitou alguma igreja nesse mundo, viu diversos vitrais das formas e cores mais variadas.
Agora, como eles foram feitos ?
Boa pegunta! Assista ao vídeo e leia nossa explicação!
UM VÍDEO EXPLICATIVO SOBRE O VIDRO E VITRAIS
O uso do vidro tem longa data na história do homem. Já na Antiguidade, os egípcios e romanos empregavam técnicas que exigiam o cozimento de areia e óxidos a uma elevada temperatura. Apesar de já conhecido, o vidro viria a ter uma importância maior quando a arquitetura da Baixa Idade Média o incorporou na fabricação dos vitrais. Nessa época, a grande estatura das igrejas exigiu que enormes janelas de vidro resolvessem os problemas com iluminação.
Para a criação de um vitral, era necessário que um pintor fizesse o esboço do desenho a ser aplicado em cima do vidro. Contando muitas vezes com uma temática religiosa, o desenho era recortado em diferentes pedaços de papel, que se encaixavam perfeitamente à armação de ferro que comportaria as peças de vidro. Nesse meio tempo, várias sessões de aquecimento preparavam o vidro para assumir as formas e colorações condizentes ao projeto inicialmente executado.
Além do vidro, os vitralistas executavam outra delicada tarefa, realizando a fundição e a modelagem dos chamados perfis de chumbo. Mais uma vez, cada subdivisão da armação deveria seguir à risca o desenho sugerido. Após todo esse preparativo, as peças de vidro coloridas eram aquecidas até atingirem o seu ponto de quebra. Utilizando-se de um estilete com ponta de diamante, o artesão recortava o vidro, encaixava-o na armação e empregava uma massa que impediria a passagem de água pelo vitral.
Depois de pronta, a enorme janela era transportada em carroças que a levavam até à igreja em construção. Sob a perspectiva histórica, o uso dos vitrais indicava um período de prosperidade econômica e a consolidação de uma classe de trabalhadores especializados pela Europa. Ao mesmo tempo, podemos ver que os desenhos dos vitrais serviam como meio de reafirmação do poder clerical e disseminador das narrativas bíblicas e hagiográficas da época. 
https://www.historiadomundo.com.br
Vitral, termo originário do francês vitrail, é um tipo de vidraça composta por partes de vidros coloridos, normalmente montados para representar cenas ou personagens – como elemento arquitetônico, é uma das principais representações do estilo gótico, tendo sido utilizado em todas as grandes catedrais construídas na Europa ao longo da Idade Média.O efeito da luz solar transpondo o vitral produz um efeito único, que, nas igrejas, sempre se relacionou a um aumento de espiritualidade. No período de expansão do catolicismo, os vitrais também serviram como ferramenta de alfabetização e catequese da população. Catedrais como a de Reims, St. Denis e Chartres, todas situadas na França, abrigam até hoje imensos vitrais, todos retratando passagens e personagens bíblicos. 
O passar dos anos rendeu novas possibilidades de produção aos vitrais, como o plaquet, que sobrepõe dois vidros, um transparente e um colorido, e dá ao material uma característica mais robusta, mas a técnica básica consiste em selecionar o vidro a ser utilizado, dando a ele o acabamento necessário para a montagem, e a fixação de todas as peças em placas de metal, unidas por pontos de solda. Além das variáveis obtidas naturalmente pelas cores do vidro, tintas especialmente aplicadas sobre o vitral e alterações de temperatura mudam a aparência da obra. ( 
https://www.anavidro.com.br)
veja a beleza desses vitrais:
catedral de Notre Dame- Paris 
Sagrada Família – Barcelona

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