terça-feira, 5 de novembro de 2019

LIXO - PROBLEMA SEM SOLUÇÃO?

OI GALERA!
VAMOS FALAR DE LIXO?



DEFINIÇÃO: O conceito de lixo está ligado ao que não se usa mais.O ser humano joga fora aquilo que não quer ou não vai mais usar. Ele é o maior responsável pela quantidade de material que é descartado,pela contaminação, proliferação de doenças , poluição do meio ambiente e degradação dos recursos naturais e a diminuição desses recursos sejam no solo ou na água.

Na natureza , somente o ser humano produz lixo , ou seja, material que é descartado que pode ou não ser reciclado. Em uma linguagem mais técnica:

 Lixo que pode ser reaproveitado de alguma forma, passa a se chamar resíduo sólido. O que não pode ser aproveitado se chama então de rejeito. Como o ser humano é que decide o que compra, o que ingere, o que veste, ele também decide o que é lixo – para ele- e joga fora aquilo que assim é considerado. 
Tipos de lixo 
O lixo doméstico pode ser orgânico ou inorgânico. 
Veja a seguir as diferenças entre lixo orgânico, inorgânico e industrial.

 Lixo orgânico: são detritos sólidos naturais, provenientes de seres vivos, como restos de alimentos, estrume de animais, restos vegetais  e matéria orgânica. 
Todo esse material sofre decomposição e pode formar adubo orgânico, restaurando a fertilidade do solo ou produzindo gás metano.

 Lixo inorgânico: é de difícil decomposição ou não biodegradável, por isso deve ser separado do lixo orgânico para ser reciclado. 

Lixo industrial: inclui resíduos provenientes de inúmeras fontes, como matadouros, curtumes, fábricas de tintas, de papel, plásticos etc., que são liberados no ambiente, na maioria das vezes, sem nenhum tratamento. Durante a utilização dessas substâncias, muitas vezes são empregados produtos químicos não reutilizáveis. Substâncias sintéticas, ou não naturais, como as utilizadas em detergentes, podem não ser biodegradáveis.

Existem basicamente duas formas de coleta de lixo.
 Na primeira, mais comum em países menos desenvolvidos, o lixo é coletado de forma misturada. Assim, todos os tipos de lixo são misturados em um veículo coletor de lixo. 
Todo o lixo é então encaminhado para um aterro sanitário ou pior ainda, um lixão à céu aberto. Na coleta mista que destina para um aterro sanitário, nenhum material é reaproveitado em todo o ciclo. 
Quando a coleta mista destina para um lixão, surgem os catadores de material reciclável ou reutilizável. Estes buscam no lixo, algum material de valor para que possam vender. ( é só assistir o curta acima Ilha das Flores para entender) A outra forma de coleta é aquele em que o lixo é separado na fonte geradora. O gerador de resíduos sólidos tem um papel importantíssimo em toda indústria de resíduos sólidos. 

ATERROS SANITÁRIOS:

 Na construção de um aterro sanitário há normas que devem e precisam ser seguida: Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo  e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais. Um aterro segue princípios da engenharia de confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou em intervalos menores, se necessário. Deve ser impermeabilizado e possuir acesso restrito, ter a quantidade de lixo controlada e conhecer que tipos de resíduos estão sendo depositados.
 Na maioria, os aterros sanitários são construídos em locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e das águas subterrâneas. 
Essa contaminação pode ocorrer por infiltração do chorume ou percolado, líquido contendo componentes tóxicos que flui do lixo para o solo e corpos d’água. Atualmente, existem normas que regulam a implantação dos aterros, e uma dessas regras é a implantação de mantas impermeabilizantes que evitem essa infiltração. 
É necessário também que haja a retirada desse líquido, por sistemas de drenagem eficientes, com posterior tratamento dos efluentes sem que agrida o meio ambiente. Gases também são liberados e podem ser aproveitados como combustíveis, o que pode trazer benefícios financeiros.

LIXÕES:

 No Lixão (ou Vazadouro, como também pode ser denominado o lixão) não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor. Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo a presença de animais (inclusive a criação de porcos), a presença de catadores (que na maioria dos casos residem no local), além de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando da formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.

O Brasil tem quase 3 mil lixões funcionando em 1.600 cidades, segundo relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
 Por lei, todos os lixões do Brasil deveriam ter sido fechados até 2014, prazo dado pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
 O levantamento da Abrelpe mostra que, de 2016 para 2017, o despejo inadequado do lixo aumentou 3%. A produção de lixo no Brasil também aumentou no ano passado. 
Cada brasileiro gerou 378 kg de resíduos no ano, um volume que daria para cobrir um campo e meio de futebol. 
Junto com esse aumento do lixo produzido, também subiu a quantidade  de resíduos que vão parar em lixões, com impactos negativos para o meio ambiente e para a saúde pública. Estudo afirma que o país gasta R$ 3 bilhões por ano com o tratamento de saúde de pessoas que ficaram doentes por causa da contaminação provocada pelos lixões. Dados sobre o lixo produzido no Brasil No Brasil são produzidas, diariamente, cerca de 255 mil toneladas de lixo (dado referente ao ano de 2018). 
Sendo que a cidade de São Paulo é a que mais produz lixo no país, com cerca de 19,3 mil toneladas por dia. 
Composição do lixo brasileiro: – lixo orgânico (52%) – papel e papelão (26%) – plástico (3%) – metais como, por exemplo, ferro, alumínio, zinco, aço, etc. (2%) – vidro (2%) – outros (15%) 
Principais destinos do lixo brasileiro: – aterros sanitários (53%) – aterros controlados (23%) – lixões (20%) – compostagem e reciclagem (2%) – outros destinos (2%) Alguns dados importantes sobre a reciclagem do lixo brasileiro: – 
O Brasil recicla cerca de 97% das latinhas de alumínio que são descartadas; – Apenas 55% das garrafas PET são recicladas.  
Observação: os dados são aproximados (estimativas) e referentes ao ano de 2018. 

maiores informações:https://l-xquimica.com/como-definir-lixo/


O PODCAST DESSA SEMANA SERÁ SOBRE RECICLAGEM DO LIXO E OUTRAS FORMAS DE EVITAR O DESPERDÍCIO. LEIA O TEXTO E OUÇA O PODCAST!


 fontes: rc.unesp.com ; portaldosresiduossolidos.com;suapesquisa.com ; lixo.com.br ; alunosonline.com.br ; g1.globo.com mundoeducacao.bol.uol.com.br Share

 Tem um curta metragem chamado “Ilha das Flores” Fica aqui para quem quiser ver e entender que o conceito de lixo depende da necessidade de quem vê.

https://youtu.be/RRady6kla34

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