ALÔ PESSOAL!
Mais um prêmio Nobel de química, sobre um assunto bem controverso: quasicristais.
Vamos ver as considerações feitas na Revista "Veja":
QUASICRISTAIS
São estruturas ordenadas da matéria, mas que não são periódicas. Também chamados sólidos quase-periódicos, são maus condutores de eletricidade e extremamente duros e resistentes à deformação, por isso podem ser usados como materiais protetores antiaderentes.
PROPORÇÃO ÁUREA
A proporção áurea é um número que surge em vários elementos da natureza na forma de uma razão. Seu valor arredondado é 1,618. Pode ser encontrado na proporção em conchas, seres humanos (tamanho dos ossos dos dedos, por exemplo) e até na relação da quantidade de machos e fêmeas de colmeias. As pirâmides egípcias também seguem a proporção áurea: cada bloco era 1,618 vezes maior que o bloco do nível acima. As câmaras internas das pirâmides também seguiam essa proporção, com os comprimentos 1,618 vezes maior que a largura.
Na manhã de 8 de abril de 1982, uma imagem que contrariava as leis da natureza apareceu no microscópio de Shechtman. Os cientistas acreditavam que, na matéria sólida conhecida, todos os átomos eram armazenados em cristais que formavam padrões simétricos repetidos periodicamente. Essa repetição era necessária para se obter um cristal, acreditavam os cientistas.A imagem de Shechtman, contudo, mostrava que os átomos no cristal estavam organizadas em um padrão que não poderia se repetir. Ou seja, não era formado por unidades menores repetidas, mas por uma espécie de "mosaico árabe". A descoberta foi controversa. Enquanto defendia seus resultados, Shechtman foi convidado a deixar o grupo de pesquisa que participava. Porém, a insistência do químico fez com que outros cientistas reconsiderassem a natureza da matéria.Os padrões dos quasicristais são como os mosaicos aperiódicos encontrados em construções islâmicas medievais, como o Palácio de Alhambra, na Espanha, e o santuário Darb-i Imam, no Irã. Nesses mosaicos, assim como nos quasicristais, os padrões são regulares, seguem regras matemáticas, mas nunca se repetem.Quando os cientistas descrevem os quasicristais de Shechtman, eles usam um conceito que vem da matemática e da arte: a proporção áurea.
Esse número já chamou a atenção de matemáticos na Grécia Antiga por aparecer frequentemente na geometria. Em quasicristais, por exemplo, a taxa de várias distâncias entre os átomos está relacionada com a proporção áurea.Seguindo a descoberta de Shechtman, cientistas produziram outros tipos de quasicristais em laboratório e encontraram formas naturais em amostras minerais de um rio russo.
Uma empresa sueca também encontrou quasicristais em um tipo de aço, onde cristais reforçam o material como uma armadura. Atualmente, pesquisadores estão experimentando os quasicristais em diferentes produtos, como frigideiras e motores a diesel.
ilustração:http://clavedepi.blogspot.com
Mais um prêmio Nobel de química, sobre um assunto bem controverso: quasicristais.
Vamos ver as considerações feitas na Revista "Veja":
QUASICRISTAIS
São estruturas ordenadas da matéria, mas que não são periódicas. Também chamados sólidos quase-periódicos, são maus condutores de eletricidade e extremamente duros e resistentes à deformação, por isso podem ser usados como materiais protetores antiaderentes.
PROPORÇÃO ÁUREA
A proporção áurea é um número que surge em vários elementos da natureza na forma de uma razão. Seu valor arredondado é 1,618. Pode ser encontrado na proporção em conchas, seres humanos (tamanho dos ossos dos dedos, por exemplo) e até na relação da quantidade de machos e fêmeas de colmeias. As pirâmides egípcias também seguem a proporção áurea: cada bloco era 1,618 vezes maior que o bloco do nível acima. As câmaras internas das pirâmides também seguiam essa proporção, com os comprimentos 1,618 vezes maior que a largura.
Na manhã de 8 de abril de 1982, uma imagem que contrariava as leis da natureza apareceu no microscópio de Shechtman. Os cientistas acreditavam que, na matéria sólida conhecida, todos os átomos eram armazenados em cristais que formavam padrões simétricos repetidos periodicamente. Essa repetição era necessária para se obter um cristal, acreditavam os cientistas.A imagem de Shechtman, contudo, mostrava que os átomos no cristal estavam organizadas em um padrão que não poderia se repetir. Ou seja, não era formado por unidades menores repetidas, mas por uma espécie de "mosaico árabe". A descoberta foi controversa. Enquanto defendia seus resultados, Shechtman foi convidado a deixar o grupo de pesquisa que participava. Porém, a insistência do químico fez com que outros cientistas reconsiderassem a natureza da matéria.Os padrões dos quasicristais são como os mosaicos aperiódicos encontrados em construções islâmicas medievais, como o Palácio de Alhambra, na Espanha, e o santuário Darb-i Imam, no Irã. Nesses mosaicos, assim como nos quasicristais, os padrões são regulares, seguem regras matemáticas, mas nunca se repetem.Quando os cientistas descrevem os quasicristais de Shechtman, eles usam um conceito que vem da matemática e da arte: a proporção áurea.
Esse número já chamou a atenção de matemáticos na Grécia Antiga por aparecer frequentemente na geometria. Em quasicristais, por exemplo, a taxa de várias distâncias entre os átomos está relacionada com a proporção áurea.Seguindo a descoberta de Shechtman, cientistas produziram outros tipos de quasicristais em laboratório e encontraram formas naturais em amostras minerais de um rio russo.
Uma empresa sueca também encontrou quasicristais em um tipo de aço, onde cristais reforçam o material como uma armadura. Atualmente, pesquisadores estão experimentando os quasicristais em diferentes produtos, como frigideiras e motores a diesel.
ilustração:http://clavedepi.blogspot.com
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