OLÁ PESSOAL?
ÇA VÁ?
Hoje é sábado, dia de preocupação com o planeta!
Estado de São Paulo, caderno especial, Planeta de 24/nov/2010.
Vou fazer um resumo da matéria que eu li sobre oe projetos da geoengenharia.
Como diz o próprio jornal, soluções geniais ou ficção científica?
Vamos lá:
BOOM DE ALGAS: por meio da fotossíntese, o fitoplancton captura anualmente, cerca de 50% do CO2 da atmosfera.
Uma das pesquisas mais polêmicas é a da fertilização dos oceanos com ferro ou nitrogênio, para incentivar um intenso florescimento do fitoplancton.Um dos megaprojetos mais baratos, mas oferece riscos ao ecossistema marinho.
ULTRABRANCAS: o projeto consiste em lançar água do mar em nuvens, por meio de aviões.O processo aumenta a condensação da nuvem, tornando-a artificialmente ultrabranca. Isso aumenta a refletividade da nuvem, que manda mais luz de volta par o espaço, diminuindo a temperatura do planeta.É viavél, nào tem impacto ambiental a curto prazo, mas seu efeito é localizado.
VULCÕES ARTIFICIAIS: aviões despejando grandes quantidades de partículas de SO4-2( sulfatos) na estratosfera , formando ácido sulfúrico, que bloqueia parciamente a luz solar.
Mas pode causar chuva ácida e prejudicar a camada de ozônio.
CAPTURA DE CARBONO: esse processo já está sendo usado em alguns países. Consiste no sequestro do carbono ( CCS) através de um conjunto de tecnologias que utiliza processos biológicos, químicos e físicos para retirar carbono da atmosfera.
Depois de estocado o carbono pode ser enterrado em formações geológicas como reservas de petróleo esgotadas. O processo é caro e contínuo.
Mas fica a pergunta: quando a necessidade será maior que os efeitos colaterais?
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2 comentários:
BRINCANDO COM COISA SÉRIA
A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar um empreendimento que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca. Mudaram, de imediato, o nome do projeto que passou a se chamar “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação do empreendimento: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um deles, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveram ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram especialistas, políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de operação de um grande empreendimento.
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria plenamente fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
Colocação muito bem feita!
Mas como toda navalha há dois lados nesta questão.
São necessários esforços para conter os males previstos.
Mas as soluções tem que , de fato, ocorrerem.
blábláblá pode até ganhar votos, mas não é guarda chuva para segurar a tempestade...
Obrigada por acessar o XQUIMICA!
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