quarta-feira, 14 de setembro de 2016

VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO- COMO CALCULAR

ALÔ PESSOAL!
Pensando sobre os vestibulares, vamos fazer um exercício de velocidade de uma reação e perceber a diferença entre velocidade de um reagente, de um produto e velocidade média.
 Você já sabe que a reação, para ocorrer, depende de condições. É só olhar nos posts anteriores.
Mas, quando é dado um exercício, ainda mais com gráficos ou tabelas, fica difícil visualizar como fazer.
Vamos lá?

Observe a transformação do acetileno em benzeno



Calcule a velocidade do reagente, acetileno, no intervalo de 0 a 4 minutos.

  Dados:
[C2H2] (mol)
3,5
2,7
2,0
1,5
0,9
t (min)
0
1
2
3
4

Resolução:
  1. cálculo da velocidade ao final de 4 minutos:
 
            
Observe :



Onde:
Vm = velocidade média (mol/L/s)
variação de concentração (mol/L)
variação de tempo (s, min)



Assim, entre 0 e 4 minutos a variação de molaridade ( mol/ litro ) do acetileno corresponde a 0,9-3,5=-2,6 mol/ litro.
Essa diminuição se deve ao fato de ser um reagente, e durante o processo, ele vai sendo consumido.
Se, no lugar do acetileno estivesse o benzeno na tabela, seria o contrário: começaria com zero de produto e depois iria aumentando.


O cálculo da velocidade de um produto ou reagente, é feita dessa maneira, mas quando o assunto é VELOCIDADE MÉDIA DA REAÇÃO, temos uma colocação diferente, pois vamos levar em conta os coeficientes que estão na frente de cada reagente e de cada produto.
Na reação:            a A + b B--> c C + d D
temos: A e B reagentes
C e D produtos
a,b,c,d - coeficientes da reação que representam o número de mols de cada um dos componentes.


Assim, o cálculo da Velocidade média desta reação seria:






As unidades podem ser:




  Vamos a um exercício:
De acordo com a reação de síntese da amônia      :


De acordo com a reação da síntese da amônia, veja o problema seguinte:
O gás hidrogênio é consumido a uma taxa de 18mols a cada 4 minutos. Calcule:
a)  a velocidade de consumo do N 2
1 N2 precisa de------------ 3 H2 
   Xmol consumido ------18 mol  } X= 6 mol de N2   , sendo estes em 4 minutos.
em um minuto = 1,5 mol / minuto velocidade de consumo do N 2  b) a taxa de formação do NH3
   3 H2  formam----------------- 2 NH3
  18 mol de H2 formam--- X mol de NH3 }  X= 18 x 2 / 3 = 12 mol de NH3 em 4 minutos, para um minuto 12/4= 3 mol / minuto de NH3  taxa de formação de amônia


c) a massa consumida de H2 por minuto

d) a massa obtida de NH3 por minuto

Durante uma reação química, a concentração dos reagentes (B) vai diminuindo, enquanto a concentração dos produtos vai aumentando (A).
 

  fonte: http://cesarmauriciosantos-fisqui.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
 
A concentração dos reagentes pode ou não chegar a zero. Se a concentração dos reagentes for diminuindo, a velocidade da reação também vai diminuindo. Quando terminar a reação, a velocidade será zero.


fonte: www.soq.com.br




quarta-feira, 7 de setembro de 2016

AS CORES DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

ALÔ PESSOAL!
Vocês sabem que podem detectar um elemento químico pela cor?
 Vamos ao texto, da revista SUPER:




Por que a cor do fogo varia de um material para outro?
A temperatura também é diferente?


A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo queimado. A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama amarelada, resultado da combustão do sódio que emite luz amarela quando aquecido a altas temperaturas. “Vemos com mais frequência esse tipo de labaredas porque o sódio é o elemento químico mais comum nas atividades humanas”, explica o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo.
Muitas vezes a base da chama é azul por causa da falta de oxigênio nessa região, que induz à formação de monóxido de carbono. Quando, durante a combustão, são liberados átomos de cobre ou bário, como em incêndios de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada.
Nas queimadas é comum encontrar labaredas de cor violeta, resultado do potássio liberado pela madeira das árvores.
 Outro tipo de fogo, que dificilmente é produzido pela queima de materiais, mas geralmente aparece nos fogos de artifício, é o vermelho vivo, produto da combustão de cálcio.
Algumas vezes a chama pode ser também invisível, como a produzida pelo metanol, um álcool bastante puro que não apresenta nenhum dos quatro elementos químicos citados. Na Fórmula Indy, que usa esse combustível, são comuns acidentes nos quais os pilotos se queimam sem que o fogo seja visto.
A temperatura depende da constituição química e da quantidade de material que está sendo queimado, mas não tem relação com a cor.
 Por exemplo, nas substâncias formadas por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio), quanto maior a cadeia de átomos mais quente será a labareda.
 A chama de uma vela, por exemplo, tem 800 graus e a de um fogão 1 200.
A queima do metanol é bem mais fria. Geralmente fica entre 400 e 500 graus.
 “Existem ainda chamas produzidas pela queima da mistura de substâncias químicas, como tetracloreto de carbono e éter de petróleo, que atingem apenas 50 graus e podem ser acesas na palma da mão”, diz Vanin.


Agora, preste atenção ao vídeo e aos testes de chama!






segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CINÉTICA QUÍMICA - VELOCIDADE DA REAÇÃO II

ALÔ PESSOAL!!!
Já descobrimos como ocorre uma reação e as condições para que isso aconteça.
Agora, vamos calcular essa velocidade!


Velocidade Média de uma reação:



Cálculo da velocidade média
Durante uma reação química, os reagentes são consumidos para que os produtos sejam formados. Por essa razão, podemos calcular a velocidade em que um reagente é consumido ou a velocidade em que um produto é formado, por exemplo. Em ambos os casos, sempre vamos realizar o cálculo a partir da relação entre a variação da concentração e a variação do tempo:
v = |Δ[ ]|
     Δt
Observação: O módulo |Δ[ ]| é necessário porque a velocidade não pode ser negativa. Além disso, existe a possibilidade de, ao calcular a variação da concentração (Δ[ ]), o resultado ser negativo (principalmente nos reagentes, pois a concentração final é menor que a inicial).
Para determinar a velocidade média em que uma reação (vr) é processada, devemos obrigatoriamente conhecer a velocidade (vx) de qualquer um dos participantes da reação e dividi-la pelo seu coeficiente estequiométrico da reação:
vr = vx
      n
Para exemplificar os cálculos da velocidade em uma reação química, vamos utilizar como base a equação que representa a reação de formação da amônia.
1 N2 + 3 H2 → 2 NH3
Nessa reação, o N2 e o H2 são reagentes, enquanto o NH3 é o produto. À medida que o tempo passa, a quantidade de reagentes diminui e a quantidade de produtos aumenta, de acordo com a tabela a seguir:


Utilizando os dados acima, é possível determinar a velocidade de cada um deles em qualquer intervalo de tempo. Para exemplificar, determinaremos a velocidade de cada um no intervalo de 0 a 2 minutos de reação:
Para o N2
    → A concentração varia de:
    Δ[ ] = |0,1 – 0,2|
    Δ[ ] = 0,1 mol/L
    → O tempo varia de:
    Δt = 2 – 0
    Δt = 2 min
    → A velocidade de consumo de N2 será, então:
    v = |Δ[ ]|
           Δt
    v = 0,1
           2
    v = 0,05 mol.L-1.min-1
    Para o H2
    → A concentração varia de:
    Δ[ ] = |0,3 – 0,6|
    Δ[ ] = 0,3 mol/L
    → O tempo varia de:
    Δt = 2 – 0
    Δt = 2 min
    → A velocidade de consumo de N2 será, então:
    v = |Δ[ ]|
           Δt
    v = 0,3
           2
    v = 0,15 mol.L-1.min-1
    Para o NH3
    → A concentração varia de:
    Δ[ ] = |0,2 – 0|
    Δ[ ] = 0,2 mol/L
    → O tempo varia de:
    Δt = 2 – 0
    Δt = 2 min
    → A velocidade de formação de NH3 será, então:
    v = |Δ[ ]|
           Δt
    v = 0,2
           2
    v = 0,1 mol.L-1.min-1
    A velocidade média da reação de formação do NH3 pode ser determinada por meio de qualquer uma das velocidades conhecidas de qualquer um dos participantes da reação. Nós dividiremos a velocidade deles pelo coeficiente da reação. A tabela a seguir traz o cálculo feito com as velocidades e os coeficientes dos três participantes:
    Analisando a tabela, podemos concluir que o resultado do cálculo da velocidade média de uma reação será o mesmo independentemente do participante utilizado no cálculo.
    De uma forma geral:

    Fórmula para calcular a velocidade média das reações fornecida pela IUPAC.
    alunosonline.uol.com.br

    fonte:http://manualdaquimica.uol.com.br

    CINÉTICA QUÍMICA - VELOCIDADE DE REAÇÃO- I

    ALÔ PESSOAL!
    Estamos na físico química ! E estudando para os vestibulares e ENEM!
    Hoje o assunto é cinética química ou velocidade de uma reação.
    Como ocorre uma reação?
    Primeiro você precisa saber se, de fato, ela vai ocorrer!!!


    As reações podem ser lentas ou rápidas:
    
    imagem:alunosonline.com.br


    E quais são as condições?
    1- os reagentes tem que estar em contato! meio obvio não?
    2- eles precisam colidir, ou seja , " bater" um no outro para que se rompam as ligações dos reagentes e se iniciem a formação dos produtos.
    3- essas colisões tem que ser efetivas, produzindo resultados, do jeito certo.


    imagem:mundoeducacao.bol.uol.com

    Quando as colisões ocorrem existe um estado intermediário, o complexo ativado, onde já não há reagentes e os produtos ainda não se formaram. Para que ocorra a formação do complexo ativado, as moléculas dos reagentes devem apresentar energia suficiente para que ocorra a reação: chama-se energia de ativação.(Ea)


    
    imagem:3pb.blogspot.com


    Tanto as reações endotérmicas ( absorvem calor) quanto as exotérmicas ( liberam calor) formam o complexo ativado.


    imagem:s2.glbimg.com






    Também há fatores que podem influenciar a velocidade das reações:
    
    • Concentração: quando maior a quantidade de reagentes, maior a possibilidade de colisões.
    • Temperatura: aumento de temperatura, aumenta a  agitação das moléculas, aumenta a possibilidade de colisões.
    • Superfície de contato: quanto maior ela for, maior a possibilidade de colisões, logo quanto mais "dividido" estiverem os regentes, mais rápida a velocidade.
    • Luz: aumenta a energia cinética das moléculas dos reagentes.
    • Catalisadores são substancias capazes de aumentar a velocidade da reação sem participarem dela, ou seja, não são consumidas durante a reação.





    quarta-feira, 17 de agosto de 2016

    FUNDAMENTOS DA RADIOATIVIDADE -CINÉTICA RADIOATIVA -

    ALÔ PESSOAL!!!
    Se falamos em radioatividade, precisamos falar de cinética radioativa!
    afinal, se o elemento radioativo vai emitir partículas e seu número de massa e número atômico vão mudar, então o elemento será outro!!!!
    E isso acontece até que o elemento adquira estabilidade.




    A cidade de Chernobyl não pode ser repopulada pelo fato de o isótopo radioativo presente no local ter uma velocidade de desintegração muito lenta
    A cidade de Chernobyl não pode ser repopulada pelo fato de o isótopo radioativo presente no local ter uma velocidade de desintegração muito lenta.( Uranio 235 )


    Quando um radionuclídeo emite partículas alfa ou beta, ele se transforma, como sabemos, em outro nuclídeo diferente. Assim, à medida que o tempo passa, a quantidade de radionuclídeo vai diminuindo.
    Tempo de meia-vida ou período de semidesintegração (representado por t1/2 ou P) é o tempo necessário para que metade da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra sofra decaimento radioativo.
    radio8
    Quando a massa de um radioisótopo se reduz à metade, também se reduzem à metade o número de átomos, a quantidade em mols e a atividade radioativa (desintegrações por segundo) desse radioisótopo.
    O tempo de meia-vida é uma característica de cada radionuclídeo e não depende da quantidade inicial do radionuclídeo nem de fatores como pressão, temperatura e composição química do material (lembre-se de que radioatividade é um fenômeno nuclear, e não químico).
    Graficamente, podemos representar o processo de decaimento radioativo através da chamada curva exponencial de decaimento:



    Alguns elementos radioativos e seu tempo de meia vida:


    Tabela com a meia-vida de alguns radioisótopos








    onde,
    n = número de átomos final
    n0 = número de massa inicial
    x = número de períodos transcorridos





    fontes:http://quimicasemsegredos.com
               http:// agracadaquimica.com.br

    FUNDAMENTOS DA RADIOATIVIDADE

    ALÔ PESSOAL !
    Vamos de radioatividade?


    A radioatividade é definida como o fenômeno pelo qual um núcleo instável emite partículas e ondas para atingir a estabilidade.

    Nem todos os átomos são radioativos, mas os que recebem essa definição se caracterizam por emitir partículas radioativas (radiação), numa busca constante para se tornarem mais estáveis.

    Um elemento pode emitir radiação, independente de seu estado físico (sólido, líquido ou gasoso) e de fatores químicos (temperatura e pressão em que se encontra), como por exemplo, o Urânio-238. Este isótopo, estando em qualquer estado físico ou mesmo ligado a outra espécie é, e sempre será, um elemento radioativo natural que emite radiações, sabe por quê? A radioatividade está relacionada diretamente com o núcleo atômico.

    Os isótopos radioativos mais comuns são: urânio-238, urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, etc., sendo todos fisicamente instáveis e radioativos, ou seja, possuem uma constante e lenta desintegração.

    Isótopos radioativos liberam energia (radiação) através de ondas eletromagnéticas (raios X e raios gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade. O contato da radiação com seres vivos pode causar diversos males, dentro eles, o câncer.
    As radiações que podem ser emitidas a partir do núcleo de um átomo são:
    Alfa (2α4): radiação composta por 2 prótons e 2 nêutrons. Apresenta número atômico igual a 2 e número de massa igual a 4;
    Beta (-1β0): radiação composta por 1 elétron. Apresenta número atômico igual a -1 e número de massa igual a 0.
    OBS.: A radiação beta é um elétron produzido a partir da decomposição de um nêutron localizado no interior do núcleo de um átomo. Nessa decomposição, o nêutron (n) transforma-se em um próton (p), um neutrino () e um elétron (β). Essa explicação, denominada de hipótese de Fermi, foi dada pelo físico italiano Enrico Fermi e é demonstrada pela equação abaixo:
    0n11p1 + 00 + -1β0
    Gama (0γ0): radiação que é uma onda eletromagnética. Apresenta número atômico igual a 0 e número de massa igual a 0.

    Leis da radioatividade
    Como a radiação gama é uma onda eletromagnética e, por isso, não apresenta número de massa (0) e número atômico (0), existem apenas duas leis da radioatividade:


    Representação da emissão de uma radiação alfa
    Representação da emissão de uma radiação alfa
    A 1ª lei da radioatividade trata da emissão de uma radiação alfa a partir do núcleo de um átomo. Como a radiação alfa apresenta número de massa igual a 4 e número atômico igual a 2, temos as seguintes alterações no núcleo do átomo:
    • Diminuição de 2 prótons e 2 nêutrons no núcleo do átomo.
    • Diminuição do número de massa em 4 unidades.
    • Diminuição do número atômico em 2 unidades.
    Como há uma alteração no número de prótons no núcleo do átomo, sempre que uma radiação alfa é emitida, temos a formação de um novo elemento químico, cujo número atômico é duas unidades menor que o que deu origem a ele.
    A equação química que representa os eventos que ocorrem na primeira lei da radioatividade é:
    ZXA2α4 + Z-2YA-4
    Agora acompanhe um exemplo de um átomo emissor de radiação alfa:
    Exemplo:
    84Po2092α4 + 82Pb205
    O Polônio apresenta número atômico 84 e número de massa 216. Ao emitir a radiação alfa, que apresenta número de massa 4 e número atômico 2, forma o elemento Chumbo, que, por sua vez, apresenta número atômico 82 e número de massa 212.

    Representação da emissão de uma radiação beta
    Representação da emissão de uma radiação beta
    A 2ª Lei da radioatividade trata da emissão de uma radiação beta a partir do núcleo de um átomo. Como a radiação beta apresenta número de massa 0 e número atômico -1, temos as seguintes alterações no núcleo do átomo:
    • Aumento de 1 próton no núcleo do átomo.
    • Manutenção do número de massa.
    • Aumento do número atômico em 1 unidade.
    Como há uma alteração no número de prótons do núcleo do átomo, sempre que uma radiação beta é emitida, temos a formação de um novo elemento químico, cujo número atômico é 1 unidade maior que o que deu origem a ele.
    A equação química que representa os eventos que ocorrem na segunda lei da radioatividade é:
    ZXA-1β0 + Z+1YA
    Agora acompanhe um exemplo de um átomo emissor de radiação beta:
    Exemplo:
    92U238-1β0 + 93Np238
    O Urânio apresenta número atômico 92 e número de massa 238. Ao emitir a radiação beta, forma o elemento Netúnio, que apresenta número atômico 93 e número de massa 238.
    O número atômico aumenta em uma unidade e o número de massa não sofre alteração porque um nêutron transforma-se em um próton, um neutrino e beta, que é eliminada, como propõe a hipótese de Fermi:
    0n11p1 + 00 + -1β0
    Assim sendo, podemos concluir que a massa do nêutron era 1 e não sofreu alteração, pois o próton que ficou no núcleo também tinha número de massa 1. Já o número atômico aumentou uma unidade porque o próton formado permaneceu no núcleo, alterando, consequentemente, o número atômico.


    fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com











    segunda-feira, 15 de agosto de 2016

    SOLUÇÕES III - DENSIDADE E TÍTULO

    ALÔ PESSOAL!
    Continuamos com as várias maneiras de calcular quanto de soluto está em determinada quantidade de solvente!
    Mas existe um item complexo no entendimento: densidade.
    Afinal, que é densidade?
    Densidade é a relação entre a massa de solução e seu volume, ou seja:


    d= Massa da solução ( soluto + solvente )     ou d = m / v  g/ litro;  g/ ml;
         Volume da solução




    Se um rótulo de um frasco diz 1,5 g/ ml , quer dizer, 1,5 g de solução ( soluto + solvente) por mililitro.
    Lembre que a soma de soluto e solvente é a massa total da solução.
    Em soluções aquosas, podemos dizer que o volume do solvente , em litros, corresponde à quantidade de solvente em quilos :
    1 litro = 1 quilo
    Isso ajuda muito como no exemplo abaixo:


    420 ml de uma solução aquosa foram preparados pela adição de certa quantidade de NaOH a 400 ml de água. Determine a massa de soluto presente nessa solução. Densidade da solução = 1,19 g/ ml ; densidade da água = 1.0g/ ml
    Vamos pensar:


    a solução tem 420 ml de volume e a densidade é de 1,19 g/ ml
    1 ml -----------------------1,19 gramas
    420 ml ------------------- x gramas    onde x = 400x1,19 = 499,8 gramas.
    mas esse resultado , dentro da densidade, é a soma de soluto e solvente;
    499,8 gramas é o total.
    Deste valor temos 420 gramas de água ( veja, se a densidade é 1 g/ ml se temos 400 ml, temos 400 gramas)
    499,8g -  400 g = 99,8 gramas de soluto presentes na solução.
    Para quem AMA fórmulas, aí vai uma bem interessante:


                                                      C = d . T
                 onde C = concentração, d = densidade e T = título


    E titulo, o que significa?


    T = massa do soluto
           massa do soluto + massa do solvente


    E quando multiplicamos o T x 100 = % em massa!


    EXEMPLO:
    O rótulo de um soro fisiológico indica que a porcentagem em massa é de 0,9 %, ou seja , existe 0,9 gramas de soluto NaCl em cada  100 gramas de solução.
    Se você tiver 0,5 litro, é só calcular!!!
    lembre que 0,5 litro = 500 gramas
    se em 100 gramas tem 0,9 g de sal, em 500 gramas tem 0,9 x 500 = 45 gramas de NaCl
                                                                                                  100


    Dúvidas? Perguntem!

    terça-feira, 2 de agosto de 2016

    SOLUÇÕES II

    ALÔ PESSOAL!
    O assunto você já sabe: soluções.
    Estamos estudando para simplificar sua vida!


    No post anterior falamos em concentração e porcentagem.
    Hoje o assunto é molaridade, ou mol/ litro.
    Esse conceito envolve algumas explicações:
    O que é mol?
    Uma medida, como qualquer outra.
    Você pode usar gramas, quilos, dúzias, centenas, e cada um desses itens você conhece.
    1 dúzia = 12 ( o quê?)  qualquer coisa! ovos, laranjas, casas, brincos, pés de couve.
    1 quilo= 1000 gramas ( de quê?) qualquer coisa! farinha, tijolos, blocos, neve.
    e 1 mol quanto é?


    1 mol =  6x1023 
    o quê? qualquer coisa! 1 mol de grãos de arroz, 1 mol de bananas, 1 mol de sal, um mol de tapetes.
    mol é uma quantidade determinada, como as outras.
    Agora, na química veja essa equação:


    H2 + Cl22 HCl 


    Ela diz para você que tem 1 mol de gás hidrogênio + 1 mol de gás cloro dando 2 mol de ácido clorídrico. Isso! esses índices, na frente das substancias, indicam o número de mol de casa substancia na reação.
    E o valor, em gramas, desse mol?
    Claro que varia, pois as substancias são diferentes.
    1 quilo de arroz não tem o mesmo espaço ocupado que um quilo de algodão.
    Quando você procura a massa de um elemento , a tabela periódica te ajuda.
    H= 1 ; Cl= 35,5  logo HCl = 36,5
    Quando você expressa esses números em gramas, você tem 1 mol de cada um deles!
    1 mol de hidrogênio = 1 grama
    1 mol de ácido clorídrico = 36,5 gramas
    E cada mol tem quantas partículas?  6x1023  !!!!


    Então 1 mol de ácido clorídrico tem 36,5 gramas 6x1023    moléculas de ácido clorídrico!
    E a molaridade? Como fica?
    M = número de mols / volume em litros
    Mas como saber o número de mols, em 500 gramas de ácido clorídrico?
    vamos raciocinar: 1 mol de HCl = 36,5 gramas
                                   x mol de HCl= 500 gramas
    Regra de três : x = 500 / 36,5 = 13,7 mol de ácido clorídrico
    Da mesma forma:
    1 mol corresponde a   6x1023      
    13,7 mol correspondem a   x
    x=   13,7 x 6 x 10 23  =    8,2 X 10 (24)
    entendido?



    segunda-feira, 1 de agosto de 2016

    SOLUÇÕES - PARTE I

    ALÔ PESSOAL!
    Conforme prometido vamos fazer uma varredura nos principais tópicos de química, enfatizando cálculos e teorias mais pedidas.
    Começando com soluções.


    SOLUÇÕES.
    O que é uma solução? Podemos dize que quando soluto e solvente se misturam de tal forma que você não sabe dizer quem é quem, temos uma  solução.
    O soluto sempre é em menor quantidade e se dissolve no solvente, em maior quantidade.
    O que você precisa saber é como fazer os cálculos das diversas maneiras de se medir o quanto de SOLUTO está dentro do SOLVENTE.
    Essa é a base !!
    Quando você compra qualquer medicamento, alimento industrializado, água mineral, cosméticos, tudo tem sua composição:

    imagem:portaldoprofessor.mec.gov




    Nessa informação há 9 g de carboidratos/ 200 ml . Essa forma de expressão chamamos de concentração.
    C = m1/V  simples!
    m1 sempre se refere ao soluto que no caso acima, pode ser a proteína, o carboidrato, o cálcio.... e o volume é dado em mililitros, neste caso, mas na maioria das vezes é pedido gramas/ litros.
    Se fizermos corretamente fica : C = 9 g / 0,2 litros.
    O que significa?
    Que em um copo de leite, de 0,2 litros, temos 9 gramas de carboidratos.
    O mesmo podemos fazer com a proteína cuja concentração é :
    C = 6 g / 0,2 litros
    Veja agora a comparação entre dois tipos de enlatados:

    fonte:unimed.coop.br


    Olhando para esse rótulo você vai ver que tem a "quantidade de energia" fornecida pelo alimento. Esse item também faz parte da físico química, mas trataremos disso depois!
    Agora você tem miligramas de um elemento ou substancia por 100 g de conserva.
    E agora, como calcular a concentração?
    Existem outras maneiras de cálculo, como a Porcentagem em massa, que pode ser aplicada nesse caso:
     Veja, a porcentagem é calculada fazendo uma conta básica:
    100 g----------> 100%
    0,367g de potássio--------> x %   ou seja, calculando: 0,367% de potássio em 100 gramas de sardinha.
    O mesmo você pode fazer se a lata tivesse 500 g. Esse "peso" corresponde ao 100% e da tabela, em gramas, você tira a porcentagem .
    O mesmo vale para:
     se uma lata de 100g tem 0,367% de potássio, se eu tiver 1 quilo de sardinhas, qual a % de potássio?
    1 quilo= 1000 gramas
    100 gramas ---> 0,367%
    1000 gramas --> x                  calculando: 3,67% de potássio em 1 quilo de sardinhas enlatadas.
    E se o máximo permitido, em 1 quilo, fosse 3%?
    Essa sardinha estaria imprópria para o consumo!
    Pegou o jeito?
    Vamos continuar! Até o próximo !



    sábado, 23 de julho de 2016

    ASSUNTOS MAIS PEDIDOS NO ENEM DE 2009 A 2015

    ALÔ PESSOAL!!
    Foi feito um levantamento da prova de química do Enem nos últimos anos, e alguns assuntos se destacam pela regularidade com que são pedidos.


    FÍSICO QUÍMICA - vem em primeiro lugar, com 29% da prova.
    QUÍMICA GERAL - 27%
    QUÍMICA ORGANICA - 20%
    MEIO AMBIENTE -13%
    ENERGIA - 11%
    ÁGUA - 8%
    ATOMISTICA - 7%
     Então vale a pena investir no conhecimento e se preparar para os itens mais pedidos.


    Mas o que estudar em Físico Química?


    A Físico-Química é um dos três ramos principais da Química, juntamente à Química Inorgânica e à Química Orgânica. Ela estuda os princípios da Química, abordando os fenômenos que são observados nas reações químicas entre quantidades macroscópicas das substâncias.
    As principais áreas estudadas pela Físico-Química e que serão abordadas nesta subseção são:

    Soluções: Trabalha com o cálculo das diferentes concentrações das soluções químicas, que são tão usadas em laboratórios e indústrias químicas;
    Propriedades Coligativas: São propriedades que explicam vários fenômenos observados no cotidiano que não dependem da natureza da matéria, mas unicamente da quantidade de partículas presentes nas soluções;
    Termoquímica: Estuda as reações químicas e os fenômenos físicos em que há troca de energia na forma de calor, provocando alteração na temperatura ambiente;
    Cinética Química: Estuda a velocidade das reações químicas;
    Equilíbrios Químicos: Ramo da Química que estuda as reações reversíveis que se processam nos dois sentidos simultaneamente, bem como os fatores que interferem nesse equilíbrio das reações;
    Eletroquímica: Estuda o aproveitamento prático das reações de oxidorredução (em que há transferência de elétrons). A Eletroquímica divide-se no estudo das pilhas e baterias, além da eletrólise.


    Química Geral:
    Engloba o conhecimento da química como um todo, tabela periódica, metais, átomos, matéria, tudo que é necessário para se entender e aplicar nas outras áreas da química.


    Química orgânica:


    A química orgânica é o ramo da química que estuda o comportamento dos compostos do carbono. Estes compostos têm aplicações extremamente variadas: plásticos, petróleo, fibras, borracha, medicamentos, bioquímica, etc...
    A seguir vamos estudar vários tópicos que envolvem a Química Orgânica tais como: Histórico, Classificação, Funções Orgânicas, Isomeria e muito mais.
    Meio ambiente:
    A definição conceitual de meio ambiente pode ser feita da seguinte maneira: um sistema natural que passa por intensa transformação promovida pela espécie humana e outras espécies que habitam a Terra. Está dentro do conjunto do conceito de meio ambiente animais, vegetação, solo, fenômenos da natureza entre outros.
    A influência do ser humano na constituição, formação, degradação e alteração desse meio ambiente, também é parte dos estudos.
    Energia e Água estão englobados em todos os outros aspectos e Atomística faz parte da química geral.
    Por isso vamos começar com Físico Química, abordando alguns aspectos que podem ajudar a entender melhor essa parte de QUÍMICA!
    fonte:mundoeducacao.com.br -
    SAS- Sistema Ari de Sá







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