segunda-feira, 14 de setembro de 2015

ÁCIDO LÁTICO E SEUS MÚSCULOS

ALÔ PESSOAL!!!
Depois de ver a relação entre potássio e musculatura, vamos ao ácido lático.


O ácido láctico ou lático ( do latim lac, lactis, leite), é um composto orgânico de função mista ácido carboxílico - álcool que apresenta fórmula molecular C3H6O3 e estrutural CH3 - CH ( OH ) - COOH. Participa de vários processos bioquímicos, e o lactato é a forma ionizada deste ácido. Foi descoberto pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele, no leite coalhado.
Pela nomenclatura IUPAC é conhecido como ácido 2-hidroxipropanóico ou ácido α-hidroxipropanóico.
A produção de ácido lático se dá por meio da fermentação da lactose pela bactéria Streptococcus lactis. Industrialmente, é fabricado pela fermentação controlada de hexoses de leite, milho e melaço. Também pode ser obtido em laboratório através da reação química de etanal com uma solução de ácido sulfúrico  e cianeto de sódio. Além do leite coalhado, encontra-se o ácido lático nos sucos de carne e em algumas partes do corpo de animais e plantas.

O ácido lático é produzido no leite, como produto da fermentação de açúcares.
Ele é responsável pelo sabor picante do iogurte e da manteiga. Também é usado na preservação de alimentos, aumentado o grau de acidez do meio e retardando o crescimento de micróbios que causam a deterioração.
Nessa forma ele apresenta atividade ótica levógira - isomeria óptica quando há a presença de um carbono quiral- carbono com 4 ligantes diferentes.
 O organismo humano, de outros animais e vegetais também produzem ácido lático em quantidades expressivas, durante a realização de exercícios físicos. A oxidação do ácido lático gera energia; células cardíacas e fibras musculares, por exemplo, utilizam esse ácido como fonte preferencial de energia (os músculos do coração não são capazes de desenvolver tal função). Quando há um abuso de atividade física, é comum haver um excesso de ácido lático, uma vez que ele é formado num ritmo muito mais rápido do que é eliminado do corpo, o que, por vezes, ocasiona muito cansaço e dores musculares. A excreção desse composto é dada pela urina e pelo suor e metade de todo o ácido lático acumulado durante a atividade física carece de 25 minutos de repouso para ser eliminado
O ácido lático também é produzido nas células musculares após exercícios intensos.
Se o nível do ácido lático nos músculos e na corrente sanguínea aumenta, o individuo sente dores que podem levar à paralização do músculo.
Nessa forma ele apresenta atividade ótica dextrogira.


fontes: labin.unisalle.edu.br
infoescoela.com.br
Wikipédia
Integral- 2° serie - volume 4

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

POTÁSSIO E FADIGA MUSCULAR

ALÔ PESSOAL!
Afinal, o que tem a ver o potássio com os músculos cansados, ou para evitar câimbras ???
Vamos explicar:
O potássio é um dos minerais em maior concentração em nosso organismo e encontrados principalmente nos líquidos intracelulares. Sua diminuição pode comprometer a performance nas atividades do dia-a-dia e nas atividades físicas.

A hipocalemia- baixa de potássio- pode apresentar sintomas difusos como a mialgia, fraqueza e fadiga muscular. Esta última possui etiologia multifatorial e sua origem e extensão depende da especificidade do exercício, do tipo de fibra muscular e do nível de aptidão física. Nos esforços de longa duração e baixa intensidade, a fadiga está relacionada às fontes energéticas e a outros fatores tais como, dor, desidratação, aumento da temperatura corporal, hipoglicemia e aos processos de transmissão neuromuscular.

A prática de exercícios físicos prolongados e intensos faz com que haja uma perda de potássio significativa para a corrente sanguínea. O acúmulo deste mineral reduz a excitabilidade muscular, podendo este ser um fenômeno causador da fadiga, resultando em câimbras musculares principalmente nos músculos envolvidos na geração de força.

A fadiga pode ser caracterizada como uma alteração na produção de força esperada ou requerida em consequência da deterioração de um ou vários processos responsáveis pela excitação-contração-relaxamento muscular ocasionando uma diminuição da frequência de ativação muscular. Esta alteração na propagação do potencial de ação pode ser devido à saída de potássio intracelular e à entrada de água.

Abaixo encontram-se algumas opções de alimentos fontes de potássio:

Ameixa seca, amendoim torrado, bacalhau, banana, abacate, feijão, soja, leite em pó, chicória, gérmen de trigo, ervilha verde, vagem, polpa do coco, cenoura, uva passa, aveia e damasco seco.
( fonte:http://clinicaesportivajaneteneves.blogspot.com.br)


Uma das principais funções do potássio é a manutenção do potencial de membrana. Isso porque, em sua forma de íon, o potássio é o principal cátion intracelular, diferente do sódio, por exemplo, que é o principal íon extracelular.
Existe um balanço entre potássio e o sódio, nos meios intra e extracelulares, que criam por sua vez um gradiente eletroquímico que fica conhecido como potencial de membrana, ou seja, quando há um estímulo por neurotransmissores, há uma saída de potássio da célula e uma entrada de sódio (por curtos períodos), os quais proporcionam determinadas reações intracelulares que são importantes como, por exemplo, a contração muscular, na função cardíaca, entre outras.
Ele ainda é importantíssimo cofator para enzimas, como a potássio-ATPase e a Piruvato Quinase, que é importante no metabolismo de carboidratos e para a correta absorção e utilização deste macronutriente pelo nosso corpo.
Atletas de alta performance como maratonistas, ciclistas e triatletas se beneficiam  com este nutriente em dose adequadas no organismo, pois é o potássio que auxilia no balanço hidroeletrolítico do corpo, auxiliando a controlar, a tonicidade de alguns líquidos, como o próprio sangue, regulação do nível de desidratação em provas de longas durações e temperaturas extremas.
O potássio é absorvido no intestino delgado e, hormônios como epinefrina, insulina e aldosterona, são responsáveis por manter os níveis séricos deste mineral, em torno de 16 a 22 mg/dL e, também por aumentar sua captação para o músculo esquelético, fígado, ossos e glóbulos vermelhos.
O que ocorre com a deficiência de potássio no organismo?
Quando há deficiência mais grave de potássio, chamada de hipocalemia, que pode ocorrer quando não necessariamente há falta de ingestão de potássio, mas sua extrema excreção, seja por vômitos, urina, fezes, abuso de álcool, distúrbios metabólicos ou uso de medicamentos como diuréticos, sendo que os sintomas a serem observados são: alteração dos potenciais de membranas celulares, levando a uma diminuição no rendimento do treino  como a  fadiga muscular, cansaço, dificuldade no trânsito intestinal e até mesmo disritmias cardíacas. (fonte:http://www.nutrivanessalodi.com.br/os-beneficios-potassio-para-atletas)

Potássio
Elemento químico
  • O potássio é um elemento químico de símbolo K, número atômico 19, metal alcalino, de massa atómica 39 u, coloração branco prateado, abundante na natureza, encontrado principalmente nas águas salgadas e outros miner
  • Símbolo: K
  • Massa molar: 39,0983 g/mol
  • Fórmula: K
  • Número atômico: 19
  • Descobrimento: 1807
  • Massa atômica: 39,0983 ± 0,0001 u
  • Descobridor: Humphry Davy

fonte: Wikipédia

terça-feira, 1 de setembro de 2015

ANTIMATÉRIA - MISTÉRIOS NÃO RESOLVIDOS

ALÔ PESSOAL!!!
Assunto polêmico!
Saiu na Science para delírio dos que procuram novas explicações sobre a antimatéria e sua função no Universo.


"Não importa quanto precisas forem as medidas , matéria e antimatéria continuam teimosamente similares.
Um experimento ultra-sensível comparando prótons com os seus homólogos de antimatéria não encontraram nenhuma diferença nas proporções de sua carga e massa , conforme relatam os pesquisadores na revista Nature.
. O resultado é consistente com o modelo padrão da física de partículas , que prevê que antiprótons são essencialmente prótons com carga negativa - a massa das partículas , rotação e quase todas as outras supartículas devem ser idênticos.
Muitos físicos gostariam de descobrir discrepâncias neste minuto , o que poderia sinalizar a existência de novas partículas e forças e ajudar a revelar por que o universo é feito de matéria em vez de antimatéria.( uma vez que existiam as duas!)"
ANTIMATTER MAKER  The Antimatter Decelerator at CERN, the European particle physics laboratory near Geneva, generated the antiprotons that were measured and compared with protons in a new study.





Antimatéria


É o inverso do que é a matéria. Ela é composta de antipartículas, que possuem a mesma característica das partículas (massa e rotação), mas com carga elétrica contrária. É o caso do pósitron, também conhecido como antielétron, que tem carga positiva. Ou do antipróton, que, diferente do próton, é negativo. O conceito de antimatéria foi proposto pelo físico inglês Paulo Dirac em 1928. Ele revisou a equação de Einstein, considerando que a massa também poderia ser negativa. Sendo assim, a fórmula ficaria: E=+ou-mc2. Com base na teoria, a comunidade científica passou a estudar o tema mais a fundo e descobriu uma potente fonte de energia, com 100% de aproveitamento. Hoje, o grande desafio é conseguir produzi-la em grande quantidade - já que ela não é encontrada na Terra.

Opostos se destroem
Matéria e antimatéria não coexistem. Quando se encontram, geram uma explosão que transforma massa em energia. A ciência acredita que ambas existiam em quantidades iguais quando ocorreu o Big Bang, mas se destruíram. Por alguma razão, sobrou mais matéria - que se moldou e formou planetas, galáxias e estrelas
Ultrapower
A explosão causada pelo encontro da matéria e da antimatéria gera energia em forma de raio gama - que possui 10 mil vezes mais energia que o raio solar e o raio X. Só para ter uma ideia, 1 g de antimatéria seria capaz de abastecer a cidade de São Paulo durante 24 horas ou mover um carro por 10 mil km
Batendo de frente
Cientistas já criaram antimatéria no acelerador de partículas LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hádrons). Num túnel circular de 27 km de comprimento, entre França e Suíça, átomos são manipulados para atingir a velocidade da luz. Ao se chocar, eles se dividem em partículas e antipartículas. Nesse processo, foi produzido um trilionésimo de grama de antimatéria - que daria para acender uma lâmpada por três segundos
Utilização
A antimatéria já é utilizada em exames médicos. Um exemplo é o PET Scan - Pósitron Emission Tomography -, que utiliza antielétrons para detectar tumores cancerígenos. No futuro, acredita-se que será possível desenvolver motores movidos por antimatéria - uma promissora fonte de energia ilimitada
• A antimatéria criada no LHC durou cerca de 16 centésimos de segundo antes de se aniquilar com a matéria.
http://www.misteriosdouniverso.net





fontes: Science News, mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-antimateria




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TOP BLOG 2015

ALÔ PESSOAL!!!

O selo ao lado indica que o XQUIMICA  está mais uma vez, participando do
"Prêmio TOP BLOG 2015" !

Contamos com o seu voto!
Click e vote !

Obrigada!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

DICROMATO DE AMÔNIO E TIOCIANATO DE MERCÚRIO

ALÔ PESSOAL!!!
Nas reações químicas, sempre existem aquelas que são chamadas de super reações, porque são explosivas, ou coloridas, ou tudo isso junto!
Abaixo um vídeo com a reação entre o dicromato de amônio e tiocianato de mercúrio.












E a reação somente com o tiocianato de mercúrio:








as fórmulas : dicromato de amônio : (NH4) Cr2O7
                      tiocianato de mercúrio: Hg ( SCN) 2

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A QUÍMICA DOS ALIMENTOS

ALÔ PESSOAL!
Acabei de ler um artigo muito interessante sobre os alimentos industrializados.
Aqui está o o artigo para voces:


química e derivados, química nos alimentos, IYC 2011



A indústria de alimentos experimentou um grande avanço depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45), com a entrada no mercado dos produtos instantâneos. A nova opção alimentar se ajustou às necessidades da sociedade, cujo ritmo de atividades econômicas foi se acelerando, enquanto se reduziu drasticamente o tempo disponível das famílias para o preparo da alimentação.
A expansão dessa indústria se apoiou no aprimoramento e no desenvolvimento de técnicas de desidratação, congelamento e higienização, entre outras. A criação de novas embalagens também contribuiu para garantir prazos de validade cada vez maiores. As técnicas de embalagem a vácuo, por exemplo, permitem conservar muitos alimentos industrializados sem refrigeração.
“A dificuldade que as pessoas têm de preparar o seu próprio alimento no dia a dia, principalmente pelo pouco tempo disponível para a alimentação, ou pela distância entre o trabalho e a residência, faz com que, cada vez mais, os alimentos industrializados ganhem espaço nas refeições diárias”, observa Paulo Roberto Nogueira Carvalho, do Ital.
O uso de produtos químicos foi fundamental na evolução da indústria de alimentos, principalmente pela descoberta de novos ingredientes como os aromas, corantes, conservantes, ou mesmo pela possibilidade de devolver aos alimentos alguns dos nutrientes essenciais perdidos nos processos produtivos, como as vitaminas e minerais.
Carvalho acrescenta que a cor presente em grande parte dos alimentos industrializados atuais, os aromas e, muitas vezes, até mesmo o sabor são intensificados pela adição de substâncias químicas. “Muitos alimentos só conseguem ser comercializados com segurança quando são artificialmente conservados por produtos químicos adicionados durante a fabricação. Mesmo quando não utilizados diretamente nos alimentos, os produtos químicos apresentam enorme importância na sanitização dos locais onde esses alimentos são produzidos”, explica.
Os ensaios químicos utilizados no controle de qualidade dos alimentos são cada vez mais sensíveis, detectando níveis que há algum tempo não eram possíveis de serem quantificados. “Essa sensibilidade se deve não só à evolução dos instrumentos analíticos, que se tornaram mais sensíveis, como também ao uso de reagentes químicos de alta pureza, que não interferem nos resultados desses ensaios. As análises químicas de controle de qualidade dos alimentos tornaram-se também mais abrangentes, dando respaldo à vigilância sanitária nos diversos aspectos da segurança alimentar”, comenta Carvalho.
Química e Derivados - Tabela - Onde estão os químicos nos alimentos
Tabela – Onde estão os químicos nos alimentos –
Na opinião de Machado, da Ajinomoto Interamericana, o controle de qualidade da indústria de alimentos avalia constantemente vários parâmetros para garantir segurança para os consumidores. “Entre vários exemplos, podemos citar a pureza dos aditivos, a quantificação de possíveis contaminantes danosos à saúde e a contagem microbiológica”, diz.
A pesquisa em alimentos envolve um trabalho especializado, em decorrência do amplo campo de atuação dos pesquisadores nessa área. No controle de qualidade, procura-se desenvolver novos métodos de análises que possam detectar uma determinada substância presente em níveis baixíssimos em uma matriz tão complexa como os alimentos. A busca por substâncias naturais ou processos que possam eliminar ou substituir os aditivos artificiais ainda utilizados em alimentos também é objeto de pesquisadores especializados. “Os profissionais químicos são, portanto, fundamentais para a inovação na ciência e na tecnologia dos alimentos”, arremata Carvalho.
Para Machado, “esses profissionais contribuem para o desenvolvimento de produtos que satisfaçam ao consumidor e que sejam rentáveis para a indústria”. Além disso, “são muito importantes para a indústria realizar análises de controle com resultados rápidos e confiáveis, a fim de não comprometer a rotina da produção/expedição dos alimentos”.
Basicamente, a indústria de alimentos abrange duas áreas: alimentos naturais e industrializados. Os naturais não passam por transformações ou sofrem apenas pequenas modificações. São os concentrados, secos, desidratados, resfriados e congelados. Já os industrializados sofrem grandes modificações – pasteurização, esterilização, salga e defumação – ou são transformados, como os fermentados, balas e caramelos, bebidas estimulantes e fermentadas, chocolates, condimentos e temperos, gelados comestíveis, gomas de mascar, derivados de leite, massas, óleos e gorduras, e produtos de confeitaria.
De acordo com estatísticas do Conselho Regional de Química – IV Região (São Paulo), a indústria de alimentos foi a quarta maior contratadora de profissionais da química no estado de São Paulo em 2010, com 2.974 pessoas trabalhando em 893 empresas. Os segmentos que mais contratam são as conservas de frutas e legumes; laticínios; massas, pães e bolos; óleos vegetais; e doces.
fonte:http://www.quimica.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2015

NOVOS SÍMBOLOS QUÍMICOS

ALÔ PESSOAL!!!
O mundo muda e a simbologia química muda junto, acrescentando ou atualizando símbolos já utilizados.
                                                                                                                                                        
Abaixo, uma nova simbologia aprovada pela comunidade europeia que devem estar presentes em nos frascos de produtos químicos.
Veja o significado de cada um deles:


SGH01- o produto é explosivo quando submetido ao calor, faíscas elétricas, chamas .
SGH02- produto inflamável  ao contato com chamas, faíscas, eletricidade, calor, abalos, contato com ar, água ou gases inflamáveis.
SGH03- produto comburente que pode provocar ou agravar um incêndio, podendo provocar incêndio em contato com gases inflamáveis
SGH04- gás sob pressão que pode explodir quando submetido ao calor. pode causar queimaduras quando são gases refrigerantes.
SGH05- produto corrosivo que pode atacar metais e queimaduras 
SGH06- tóxico ou mortal que pode em pequena quantidade matar rapidamente
SGH07- muito perigoso para a camada de ozônio
SGH08- muito perigoso para a saúde, pode provocar câncer, modificar o DNA, pode influenciar na fertilidade e na formação do feto, pode morrer em caso de ingestão ou penetrar nas vias respiratórias, pode provocar dificuldades respiratórias ou alergias como asma.
SGH09- perigoso para a vida aquática, porque polui e provoca efeitos a curto ou longo prazo sobre os organismos do meio aquático, comprometendo o ecossistema






novos símbolos para produtos químicos





No caso da acetona, a correta embalagem deverá conter os seguintes alertas:
ACETONA
PERIGO
Líquido e vapores altamente inflamáveis
Provoca irritação ocular grave
Pode causar sonolência e tontura
A exposição repetida pode causar secura da pele ou rachaduras da pele
Manter fora do alcance das crianças
Manter afastado do calor / faísca / chama aberta / superfícies quentes
Proibido fumar
Use somente ao ar livre ou em áreas bem ventiladas
SE NOS OLHOS: Lavar cuidadosamente com água durante vários minutos .
 Retirar as lentes de contato , se a porta vítima e se eles podem ser facilmente removidos - continue lavando
Caso a irritação ocular persista: consulte um médico
Os símbolos usados serão:
 SGH02 e SGH07
maiores informações:

o texto original se encontra em francês e a tradução foi feita pelo XQUIMICA

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

METAIS QUE ESTÃO EM VIAS DE EXTINÇÃO

ALÔ PESSOAL!!!
Será que estamos no final de um ciclo?
As mudanças climáticas, o esgotamento dos recursos naturais, desmatamento e desertificação mostram que a humanidade terá que mudar .
Até os elementos da tabela periódica estão sofrendo!!!
Muitos deles estão em vias de extinção.
Vamos à reportagem:


Exaustão dos metais
"Os cientistas devem antever a possibilidade de que eles poderão não dispor de toda a Tabela Periódica para trabalhar no futuro," afirmou Thomas Graedel, ao divulgar um novo relatório da ONU sobre a oferta mundial de metais.
Na lista dos "metais ameaçados de extinção" estão lítio, neodímio e índio, todos elementos essenciais para a indústria eletrônica, principalmente o lítio, que é a base de todas as baterias dos equipamentos portáteis atuais.
A "extinção" referida é, na verdade, um risco de exaustão, o termo utilizado para se referir ao fim das reservas de uma mina - neste caso, os pesquisadores apontam o risco de exaustão não apenas de uma mina, mas de todas as reservas conhecidas no mundo.


Questão de reciclagem


"Exceto para os metais básicos principais e para dois metais preciosos, as taxas de reciclagem de todos os metais da Tabela Periódica são baixos," prossegue Graedel. "Isto significa que eles são usados uma vez e descartados, e este é um enfoque não sustentável."
A única saída para evitar a falta desses metais, é iniciar ou aumentar a reciclagem.


Meia Tabela Periódica em cada celular


Um dos maiores obstáculos para determinar a quantidade de metal com que a humanidade poderá contar no futuro é que apenas cerca de um terço deles conta com estatísticas ou estimativas sobre a quantidade já extraída e em uso. De todos eles, apenas cinco foram quantificados de forma segura.
Os telefones celulares e os computadores podem usar até 40 elementos químicos, em quantidades que vão de miligramas a gramas. Não é à toa que virou um chavão afirmar que cada celular, além da mais moderna tecnologia, tem também metade da Tabela Periódica em seu interior.
"Nós usamos muito material em estruturas altamente complexas. Nós estamos tornando difícil para a reciclagem lidar com eles," diz Graedel, que recomenda o redesenho de produtos e equipamentos como uma opção imediata para lidar com o desafio. Um desafio para os cientistas e para os engenheiros de materiais, segundo ele.
Metal mais raro
 O metal índio é um exemplo onde a demanda deverá crescer fortemente, com as 1.200 toneladas consumidas em 2010 devendo aumentar para 2.600 em 2020.
Usado na fabricação de LEDs e eletrodos transparentes para as telas planas e monitores e TVs, menos de 1% do índio hoje utilizado é reciclado.
Exemplos:
Irídio: smartphones e painéis solares


Rênio, um dos metais mais raros, é usado em aviação
na tabela periódica a escala preocupante que vai do azul ao vermelho( alerta)
 Lítio: antes abundante, hoje está em estado alarmante, o uso em baterias eletrônicas está esgotando as reservas naturais e quase não existe reciclagem.

fontes:http://falaquimica.com (canal fala química)
http://www.inovacaotecnologica.com.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

GEOMETRIA MOLECULAR - SIMPLIFICANDO

ALÔ PESSOAL!!
Chegando em agosto, já é hora da geometria se aproximar!!!
Mas vamos a um resumo para simplificar o aprendizado sem falar na teoria da repulsão, assunto que veremos depois, em detalhes!!!


GEOMETRIA MOLECULAR
Definição:
As moléculas se distribuem espacialmente assumindo formas geométricas.
Isso se deve aos pares de elétrons que estão na eletrosfera e podem sofrer repulsão.
Tipos de geometria molecular:


a) quando tem 2 átomos é sempre linear, sem chance!!





b) quando três átomos há duas possibilidades:
- os átomos que ficam ligados ao átomo central são iguais: então a geometria é linear também:

         (imagem: taringa.net)


- os átomos que ficam ligados ao átomo central são iguais mas o átomo central tem pares de elétrons sobrando geometria angular :

imagem: alunosonline.com.br


Outra imagem de geometria angular:

fonte:quimicasemsegredos.com.br
4 átomos : quando não há pares eletrônicos sobrando a geometria é trigonal plana:

4 átomos com pares de elétrons sobrando no átomo do meio = geometria piramidal

fonte:infoescola.com.br



fonte:4pb.blogspot
5 átomos sem pares eletrônicos sobrando: geometria tetraédrica



fonte:uol.com.br


7 elétrons  geometria octaédrica



fonte:quimitube.com


RESUMINDO:

fonte;:agracadaquimica.com.br

sexta-feira, 31 de julho de 2015

AQUECIMENTO GLOBAL- NOVOS ESTUDOS

ALÔ PESSOAL!!!
É muito comum ouvir falar e estudar que o grande vilão do aquecimento global é o aumento da emissão de gás carbônico.
Será?
Na matéria abaixo, você verá que não é bem assim e esse assunto é bem controverso!


Aquecimento global foi causado por CFCs e já acabou, defende cientista
Para o pesquisador, o aquecimento global já acabou porque ele foi causado pelos mesmos gases que destruíam a camada de ozônio. [Imagem: Qing-Bin Lu]


"Os clorofluorocarbonos (CFCs) são os grandes culpados pelo aquecimento global desde os anos 1970, e não o dióxido de carbono (CO2).
"E como a concentração de CFCs na atmosfera terrestre caiu desde o Protocolo de Montreal, o aquecimento global é coisa do passado, ainda que o CO2 continue a aumentar."
Estas alegações surpreendentes estão sendo feitas por uma equipe da Universidade de Waterloo, no Canadá.
"O pensamento convencional diz que a emissão de gases não-CFC produzidos pelo homem, como o dióxido de carbono, tem sido a maior indutora do aquecimento global. Mas analisamos dados desde a Revolução Industrial que mostram de forma convincente que o entendimento convencional está errado," afirmou Qing-bin Lu em uma nota anterior emitida pela universidade de Waterloo. "De fato, os dados mostram que os CFCs atuando em conjunto com os raios cósmicos causaram tanto o buraco de ozônio polar como o aquecimento global."
O professor Qing-Bin Lu, coordenador do trabalho, conseguiu agora lançar um livro com a descrição de sua teoria e com todos os dados que a fundamentam.
Raios cósmicos, elétrons e CFCs
Qing-Bin Lu e seus colegas propõem, com base em dados reais, que os elétrons decorrentes dos raios cósmicos desempenham um papel fundamental no disparo de reações que destroem a camada de ozônio. Eles chamam o processo de "Mecanismo das Reações Induzidas por Elétrons Derivados dos Raios Cósmicos", simplificado na sigla CRE, para a expressão em inglês cosmic ray electrons.
A equipe desenvolveu então, com base nessas reações, um modelo de previsão muito mais simples do que os modelos usados pelos cientistas do IPCC, por exemplo - e o modelo simplificado apresentou uma capacidade preditiva impressionante.
A teoria CRE estabelece que existem variações cíclicas de 11 anos - o mesmo período dos ciclos solares - na perda de ozônio polar e no resfriamento estratosférico associado com essa perda, ambos confirmados por dados recolhidos sobre a Antártida nas últimas décadas.
Surpreendentemente, também foi observada uma correlação linear quase perfeita, com um coeficiente de até 0,98, entre os CFCs e a temperatura média da superfície da Terra.

"Aquecimento global já acabou"
Apesar de usar zero ou poucos parâmetros, o modelo desenvolvido pela equipe tem mostrado excelentes concordâncias com os dados observacionais da camada de ozônio e da temperatura da superfície, com uma precisão próxima aos 90%.
Por exemplo, com respeito ao aumento da temperatura média global do período 1950-1975, o aumento previsto pelo modelo para o ano de 2014 era de 0,620º C, e o acréscimo real observado foi de 0,623º C.
"Meus cálculos do efeito estufa induzido pelos CFCs mostram que houve um aquecimento global de cerca de 0,6º de 1950 a 2002, mas a Terra tem de fato esfriado desde 2002. A tendência de resfriamento deverá continuar nos próximos 50 a 70 anos conforme a quantidade de CFCs na atmosfera continua a cair," disse Lu.
Os dados se mantêm mesmo com a tendência de aumento da quantidade de CO2 na atmosfera. Por outro lado, recentemente foram identificados novos gases que ameaçam a camada de ozônio.(* veja gráfico abaixo)
Hiato sem fim
A queda na temperatura média global da Terra - o chamado hiato do aquecimento global - tem sido uma pedra no sapato do IPCC e tem dificultado o trabalho de convencimento que os climatologistas tentam fazer com os políticos em busca de ações para tentar reverter as mudanças climáticas.
Recentemente, um trabalho publicado na revista Science por pesquisadores da Universidade de Washington defendeu que o aquecimento global só voltará em 15 ou 20 anos - se os cálculos de Lu estiverem corretos, talvez ele nem mesmo volte.
Aquecimento global foi causado por CFCs e já acabou, defende cientista
fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br


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