segunda-feira, 15 de setembro de 2014

AGRADECIMENTO AOS INSETOS!

OLÁ PESSOAL!!!
Realmente o título acima é meio estranho, não?
Mas é a pura  verdade!!!
Observe abaixo:
Os insetos tem má reputação. Classificamos muitas espécies como pestes, pois eles competem conosco por alimentos, disseminam a malária, e ainda invadem nossas gramas, casa, jardins.
Algumas pessoas tem insectofobia e para elas ,inseto bom é inseto morto.
Mas....
Muitas espécies de plantas do planeta, inclusive árvores, dependem dos insetos para polinizar as flores. Sem eles teríamos pouquíssimos vegetais, frutas e legumes.
Os insetos que comem outros insetos - como o louva-a-deus ajudam a  controlar as populações de pelo menos metade das espécies de insetos que  chamamos de pestes.
Os insetos existem há pelo menos 400 milhões de anos e são formas de vida bem sucedidas. Alguns se reproduzem de forma espetacular: uma única mosca domestica e sua prole podem produzir cerca de 5,6 trilhões de moscas em 1 ano ( não escrevi errado!)
Os insetos são capazes de desenvolver com rapidez novas características genéticas, como a resistência a pesticidas. Eles também tem uma excelente capacidade de evoluir para outras espécies ao enfrentarem novas condições ambientais e também são resistentes à extinção.
Uma coisa é certa: sem nós os insetos sobreviveriam. Sem eles a maioria dos organismos incluindo os humanos, não.

Saiba que esse inseto é o único animal que possui Um ouvido: a revista Natural History explica que o ouvido é "um corte fundo, de cerca de um milímetro de comprimento", na parte inferior do corpo do louva-a-deus.
fonte: Ciência Ambiental - G.Tyler Miller Jr

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FORÇAS INTERMOLECULARES E AS PROPRIEDADES DAS MOLÉCULAS

OLÁ PESSOAL!!!
Assunto muito bom!
Vamos entender o que são forças intermoleculares e como elas podem influenciar algumas propriedades da matéria.
As forças intermoleculares são responsáveis pela existência das varias fases da matéria. Uma fase é uma forma da matéria que tem composição química e estado físico uniforme.
A temperatura na qual um gás se condensa para formar um liquido ou um sólido depende da pressão e das forças atrativas entre as moléculas.
Força íon:
 um íon em água tem um certo número de moléculas de água ligadas a ele. A ligação de moléculas de agua a partículas solúveis, especialmente íons, é chamada de hidratação. E isso é devido ao caráter polar da molécula de água. Exemplo a dissolução de sal de cozinha em água:
Atração entre polos positivos e negativos das moléculas de água e dos íons do cloreto de sódio
www.mundoeducacao.com.br


Forças dipolo dipolo :


São forças que ocorrem devido á diferença de eletronegatividade entre os átomos que compõe a molécula.
Forma-se polos positivos e polos negativos onde o vetor " força" é direcionado para o lado da parte negativa .
Dessa forma, quanto maior a polaridade das moléculas mais fortes serão essas interações.
Ocorre em moléculas polares.Exemplo, HCl ou ácido clorídrico.
A diferença de eletronegatividade entre o H e o Cl estabelece uma força intermolecular dipolo-dipolo
www.alunosonline.com.br


Forças dipolo- dipolo induzido:
São as forças que mantém as moléculas apolares unidas, porque por um momento, criam-se forças de atração, enquanto estão perto umas das outras.
São fracas e se as moléculas são separadas, não se mantem.
Depende da possibilidade de polarização das moléculas. Exemplo: H2


exemplo de força intermolecular dipolo induzido dipolo induzido
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Pontes de hidrogênio
São as forças de interação mais fortes, ocorrendo quando o hidrogênio está ligado ao nitrogênio, oxigênio ou flúor. Ela é responsável pelos altos pontos de fusão e ebulição de algumas substancias como a água.
A forma de uma molécula de proteína é governada principalmente por ligações  hidrogênio.
Quando essa ligações se quebram, a molécula de proteína perde sua função: é o que ocorre com a albumina  da clara de ovo, que quando aquecida, se torna branca, quebrando suas pontes de hidrogênio .
As árvores só se mantém eretas por conta das moléculas de celulose, formadas por pontes de hidrogênio.
São elas que mantém a fita de DNA ligada.
Quanto maior a força de interação, maior serão os pontos de fusão e ebulição de uma substancia.
E, dentro do mesmo grupo ou família, quanto maior a massa, maiores os ponto de fusão e ebulição.
ligação de hidrogêio na água
www.alunosonline.com.br
Exemplo de cálculo da " força" entre os átomos de um molécula:
www.infoescola.com




fonte: Princípios da Química - Questionando a Vida moderna e o Meio ambiente- Peter Atkins e Loretta Jones









segunda-feira, 25 de agosto de 2014

NOVOS ELEMENTOS QUÍMICOS: 113,114,115,116,117

ALÔ PESSOAL!!!!
Com os vestibulares chegando, vamos rever tabela periódica?
Novidades na tabela:
Em ciência, aprendemos que nenhum conhecimento é definitivo. Até mesmo a tabela periódica, que classifica os elementos conhecidos segundo suas propriedades atômicas, está sujeita a revisões.

Na mais recente, anunciada por cientistas no dia 8 de junho, dois novos elementos químicos foram adicionados: os de número atômico (quantidade de prótons) 114 e 116. Eles receberam o nome provisório de ununquádio (114) e ununhéxio (116), em referência aos seus números.

Diferente de elementos mais conhecidos, como o chumbo, o ferro, o mercúrio ou o carbono, os novos compostos não podem ser encontrados na natureza. Eles foram criados por cientistas em laboratório, assim como todos os de número atômico superior a 94 na tabela.

Os elementos 114 e 116 são altamente radioativos, pesados e instáveis. Eles duram apenas frações de segundo, após os quais se dividem em substâncias mais leves.

A tabela periódica, elaborada pelo químico russo Dmitri Mendeleiev (1834-1907) em 1869, possui hoje compostos reconhecidos com números atômicos que vão até 112. Os dois mais recentes receberam confirmação da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês) e da União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP). Foram necessários três anos de revisões e dez de estudos até que fossem adicionados à lista.

A descoberta é atribuída aos pesquisadores do Instituto Conjunto para Pesquisa Nuclear de Dubna, na Rússia, e do Laboratório Nacional Lawrence Livermore da Califórnia, nos Estados Unidos. Outros elementos de números atômicos 113, 115, 117 e 118, também encontrados nos últimos anos, aguardam comprovação da comunidade científica para serem oficializados.

Os compostos com 114 e 116 prótons , novos elementos, que vêm sendo incorporados à tabela ainda são muito instáveis e de vida muito curta. Todos são radioativos e se desintegram em um curto espaço de tempo, o que faz com que não possamos ainda pensar em aplicações
Cientistas do Japão afirmam ter encontrado o elemento 113 da tabela periódica. Caso a descoberta seja ratificada pela Iupac e pela Iupap, as uniões internacionais de química e física aplicada, respectivamente, os japoneses serão os primeiros asiáticos a terem direito de batizar um novo integrante da tabela periódica, que ainda carrega o provisório nome de unúntrio. Dessa forma, eles passarão a integrar o seleto grupo que conta com Estados Unidos, Rússia e Alemanha, únicas nações que conseguiram feitos semelhantes.


Para fabricar o elemento 113, a equipe coordenada pelo cientista Kosuke Morita usou um acelerador de partículas. Milhões de partículas do elemento zinco, que tem 30 prótons no seu núcleo, foram arremessadas contra uma chapa metálica contendo bismuto (83 prótons). O acelerador fez com que o zinco viajasse a 10% da velocidade da luz, único jeito de vencer a rejeição que dois núcleos repletos de cargas positivas têm um sobre o outro. "O choque precisa gerar mais energia do que eles gastam tentando se repelir", diz a professora da Unesp. Como resultado, alguns núcleos de zinco e de bismuto se uniram, dando origem ao efêmero elemento de número atômico 113. O procedimento foi realizado no dia 12 de agosto de 2012.
Para receber o carimbo da comissão conjunta da Iupac e da Iupap, o mesmo experimento terá de ser repetido por outros laboratórios. Se o resultado for semelhante ao obtido pelo instituto japonês, o país ganha o direito de batizar o novo elemento. Neste ano, por exemplo, as entidades aprovaram os testes realizados por um grupo de pesquisa formado por americanos e russos, que nomearam de fleróvio e livermório os números 114 e 116 da tabela periódica, achados um ano antes.
Todos os componentes da tabela periódica que têm núcleos superpesados não existem na natureza. Desde a década de 1940 são realizados procedimentos com reatores nucleares e com aceleradores de partículas para gerar novos elementos.
Kosuke Morita, do Centro Riken Nishina, já adiantou que quer agora tentar chegar ao elemento 119. O entusiasmo de Morita não é reflexo apenas de uma competição entre países para ver quem tem mais nomes na tabela periódica.

A descoberta do elemento 117 é o ponto alto de um percurso de uma década de pesquisas para expandir a Tabela Periódica e escrever o próximo capítulo nas pesquisas sobre elementos pesados
A equipe encontrou o elemento 117 medindo padrões de decaimento observados depois que um alvo de berquélio radioativo foi bombardeado com íons de cálcio, no síncrotron JINR, em Dubna, na Rússia.
O experimento produziu seis átomos do elemento 117 depois de bombardearem o alvo continuamente por 150 dias.
Para cada átomo, a equipe observou o decaimento alfa do elemento 117 para 115, depois para 113, e assim por diante, até que seu núcleo passasse por um processo de fissão, dividindo-se em dois elementos mais leves.
O elemento 117 era o último elemento que faltava na linha sete da Tabela Periódica
.
Em busca da ilha de estabilidade, os pesquisadores inicialmente ignoraram o elemento 117 devido à dificuldade em obter o material-alvo berquélio.
Agora ele foi obtido em uma irradiação contínua, durante 250 dias, no mais poderoso fluxo de nêutrons do mundo, no Laboratório Oak Ridge, nos Estados Unidos, o que resultou em 22 miligramas de berquélio.
O padrão de decaimento dos novos isótopos, observado neste experimento, demonstrou a tendência constante de aumento da estabilidade conforme os cientistas se aproximam da teórica ilha de estabilidade química, reforçando as evidências de sua existência real.
Mudanças na Tabela Periódica
Esta descoberta eleva para seis o total de novos elementos descobertos pela mesma equipe - 113, 114, 115, 116, 117 e 118, o elemento mais pesado até hoje. Desde 1940, 26 novos elementos acima do urânio foram adicionados à Tabela Periódica.
Agora começa o processo para dar nome ao elemento 117. O último elemento oficialmente batizado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) foi o 112. Os demais continuam sendo discutidos .
Há poucos dias, outros cientistas anunciaram a descoberta de núcleos atômicos compostos de antimatéria que poderão mudar ainda mais a Tabela Periódica, dando- lhe um aspecto tridimensional.
( julho de 2014)
fontes: uol notícias,http://www.quimicafarah.com.br

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ÓLEO DE COCO - ÓLEO DE PALMISTE

ALÔ pessoal!!!!
Tudo em ordem?
Hoje o tema da nossa conversa são os óleos naturais, extraídos de frutos e que são utilizados na cosmetologia, misturado ao biodiesel e outros.

Acompanhamos a alta nos preços dos óleos láuricos no mercado mundial, com destaques para o óleo de coco (CNO) e palmiste (PKO) e mercado nacional o óleo de babaçu (CBO). À medida que esses óleos registram alta no preço no exterior, as cotações no mercado nacional acompanham a tendência, embora não a sigam na mesma velocidade.
Óleo de coco e palmiste, conhecidos no mercado internacional como coconut oil e palm kernel oil, são os láuricos que mais apresentam altas nos preços, considerando o uso dessas matérias-primas principalmente nos segmentos de higiene e limpeza, químicos e alimentos
. As indústrias brasileiras têm sofrido grande impacto na tentativa de absorver as variações dessas commodities.
O óleo de coco – Sinaliza aumento de preço e queda de produção desde que as Filipinas – maior produtor mundial desse óleo – sofreu as consequências da passagem do tufão Haiyan, em novembro de 2013. Mais de 150 dias já se passaram desde a catástrofe que atingiu principalmente a região central do país, matando mais de 6 mil pessoas e afetando, em geral, outras 14 milhões.
Estima-se que um milhão de agricultores foram atingidos, totalizando mais de 33 milhões de coqueiros destruídos ou danificados pelo tufão, resultando em um prejuízo de US$ 400 milhões, como anunciou a Philippine Coconut Authority, agência responsável pela cultura de coco no país, órgão integrante do Departamento de Agricultura das Filipinas. Para compensar os danos causados, a ONU lançou, em dezembro de 2013, um Plano de Resposta Estratégica, inserindo por um ano cerca de US$ 800 milhões na área, em apoio ao governo local. Esse projeto espera recuperar os prejuízos no prazo de quatro anos.


O óleo de palmiste – Segue os patamares de preço
 do óleo de coco, porém não nas mesmas proporções e fatores de influência, tendo em vista que são produtos muitas vezes equivalentes, por possuírem a mesma cadeia de ácidos graxos. Após a POC 2014 – Conferência Mundial de Óleo de Palma e Principais Óleos Vegetais, foram discutidas as principais tendências e fatos do mercado mundial. O encontro ocorre anualmente em Kuala Lampur, na Malásia, e conta com a presença das principais empresas de óleos e gorduras de mais de 50 países. Estivemos presentes pelo oitavo ano consecutivo, colhendo as últimas notícias do mercado internacional para o Brasil.
Os acontecimentos climáticos tiveram considerável influência no setor. Dessa vez, o tempo seco e sem chuvas prejudica a produção na região da Indonésia e da Malásia. Juntos, os dois países representam cerca de 90% da produção mundial de óleo de palma. Com consequência, em fevereiro desse ano, os preços foram majorados em quase 10%, em relação ao início do mês, maior alta mensal registrada desde outubro de 2013.
O uso do óleo de palma para biocombustíveis também é um fator de relevante influência no seu preço, na medida em que o governo indonésio está impulsionando o uso de óleo de palma e palmiste em misturas de biodiesel, os preços tendem a se manter em alta. Enquanto os volumes continuarem sendo comprometidos para esse fim, as vendas serão travadas em operações futuras, reduzindo a disponibilidade de óleo livre para negociação.
Atualmente, há grandes volumes vindos da Ásia para embarque em maio e junho com preços acima de US$ 1.350,00 (CFR Santos). Assim, teremos produtos com preços mais elevados pelo menos até julho/agosto.
Além disso, há um ponto importante a ser comentado: a Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 15 de abril, prorrogou por mais 12 meses a redução do imposto de importação desse produto, mantendo a taxa em de 2% e não nos 10% anteriores.
O que pode ser concluído a respeito dos óleos de coco e de palmiste é que há uma grande oportunidade para os produtores nacionais, pois a opção pelo óleo importado terá margens mais justas nesse período.
Química e Derivados, Palma ou dendê: parte branca é o palmiste ©QD Foto: Divulgação
Palma ou dendê: parte branca é o palmiste
 ( reportagem de www.química.com.br)
Fonte: Michel Malvasi e Gustavo Alves - Aboissa Óleos Vegetais

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DIFERENÇA ENTRE ATERRO SANITÁRIO E LIXÃO

ALÔ PESSOAL!!!!
Ontem, dia 3 de agosto de 2014, saiu uma reportagem no "Estado de São Paulo" sobre o aumento na quantidade de lixo.
Transcrevo alguns trechos. A reportagem é de Adriana Ferraz.

"Em vez de reduzir, o brasileiro produziu mais lixo em 2013. O aumento foi de 4,1% em relação ao ano anterior, o que representa quase 3 milhões de toneladas a mais no ano. Tais números situam o Brasil na quinta posição entre os que mais produzem lixo no mundo- atrás dos EUA, China, UE e Japão.
O país está longe de atingir as metas estipuladas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos .
Na média,por habitante também houve alta de 0,39% em média. Já a coleta recuou. Deixou-se de coletar 10% do lixo produzido, ou seja, 20 mil toneladas por dia, que nem sequer forma para o lixão.Acabaram em córregos ou no meio da rua.
Pela lei a redução do lixo é tratada como prioridade assim como a eliminação dos lixões,em seu lugar, a construção de aterros sanitários.
O governo estadual tinha estipulado a data de 2 de agosto como limite para cumprir a meta.
Mas pelo visto, isso só vai ocorrer em 2060!"

Afinal qual a diferença entre o aterro sanitário e o lixão?
Características do lixão:
apenas um lugar para o descarte do lixo, sem proteção ambiental ou à população. O lixo produz o chorume, um líquido tóxico, resultado da decomposição do lixo. No lixão ele penetra no solo e contamina o lençol freático.
O gás metano produzido na decomposição do material orgânico, não tendo para onde ir, cria riscos de explosões e contribui para o efeito estufa.
 O lixo exposto atrai ratos, urubus, baratas que causam doenças
Os catadores trabalham sem proteção, ficando expostos a acidentes e doenças.



 
Características do aterro sanitário:
O local é preparado para receber o descarte. Há regras para acondicionar o lixo, protegendo o solo, o ar e água.
Cada camada de um aterro é coberta com argila e uma manta de plástico. O lixo fica exposto por apenas algumas horas e logo é coberto. Não atrai animais.
O chorume é tratado e a água é usada no aterro para irrigar plantas e lavar equipamentos.
O gás metano produzido é canalizado e queimado podendo gerar energia elétrica.
 

 
 então, você já sabe!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

BANHEIROS QUÍMICOS- COMO SÃO FEITOS?

ALÔ PESSOAL!!!
Depois da decepção da COPA no Brasil, vamos a um item que foi muito usado:
banheiro químico!
 
História:
O primeiro sanitário portátil surgiu nos anos 1940, na Califórnia. Em uma área de construção de barcos, um dos chefes dos operários notou que eles perdiam muito tempo indo até as docas para usar o banheiro. Então ele encomendou uma cabana de madeira, com um pequeno tanque, para colocar nos barcos. A ideia logo foi vista como forma de aumentar a produtividade e os banheiros se espalharam pela construção civil.

O químico do banheiro
Sob o assento dos banheiros, há um tanque que armazena até 264 litros de cocô e xixi. É nele que acontece a reação química: um sanitarizante à base de amônia é misturado com água e desodorizante e colocado ali antes do uso. Essa mistura faz com que as bactérias dos resíduos adormeçam e parem de produzir o gás metano, que causa o mau cheiro.

200 usadas
Em média, os banheiros químicos suportam até 200 usadas antes de precisarem ser esvaziados. Isso se o público for metade feminino e metade masculino. O cálculo é o seguinte: são necessárias duas cabines para cada 500 pessoas e uma hora de evento. Se tiver bebida alcoólica ou se houver mais mulheres do que homem no local, o ideal é pedir cerca de 13% a mais porque elas demoram mais no banheiro.

Sem educação
Em festas e eventos, todo mundo reclama da sujeira dos banheiros. O problema está nos usuários: os foliões não se preocupam em manter o espaço limpo. Já funcionários de obras são mais cuidadosos - os banheiros ficam até uma semana sem manutenção (sete dias!). E olha que cada banheiro é usado por 10 trabalhadores em turnos de 40 horas.

Xixi campeão
Durante o Carnaval carioca de 2011, foram disponibilizados 13 mil banheiros químicos nas ruas, batendo o recorde das 7 mil unidades usadas na posse de Obama, em 2009. A quantidade de resíduo desses sanitários daria para encher uma piscina olímpica - e ainda sobram 10 mil litros.

Fontes Roberto Zeilin, presidente da Associação Latinoamericana de Sanitarização; Associação Internacional de Sanitárização Portátil, Secretaria Especial de Turismo do Rio de Janeiro.

terça-feira, 8 de julho de 2014

NOVAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DA ÁGUA

OLÁ PESSOAL!!!!!
Bom, hoje é dia de jogo, mas vale pensar que os reservatórios estão vazios e haverá sim racionamento de água.
É só a Copa acabar....
Mas, para saber se a água é potável ou não, existem testes que são realizados, mas demorados.
Testes realizados hoje:
Relatório de Análise Bacteriológica da Água
Leia o texto abaixo sobre novas técnicas:
No estuário de Kiel, no norte da Alemanha, Ulrich e Erik recolhem as amostras de água do mar Báltico. Ambos trabalham num projeto europeu de investigação cujo objetivo é desenvolver testes universais para a água doce.
O controle da qualidade da água é uma questão de saúde pública e não apenas para os humanos. É o que explica Ulrich Breitenbach, biólogo marinho: “No verão, sobretudo nos lagos pode verificar-se um aumento da poluição. Surgem, por exemplo, cianobactérias que produzem diferentes toxinas. Por isso, é possível que os animais que vão beber ao lago tenham problemas de saúde.”
Depois de medir parâmetros como o vento, a temperatura e a salinidade, Ulrich regressa ao laboratório com 50 litros de água. Graças a um sistema inovador de filtros, reduz os 50 litros para um litro. As amostras são, depois, enviadas para os diferentes parceiros do projeto para análise.
“O projeto nasceu da necessidade de responder às questões urgentes ligadas à água. Cada ano, há mais de 150 mil mortes derivadas a doenças ligadas, direta ou indiretamente, aos patogéneos ou toxinas que contaminam a água”, descreve Orlando Gualerzi, coordenador do projeto.
A equipa desenvolveu um chip universal de “microarrays” para detetar micróbios que incluem bactérias, vírus e cianobactérias. O chip tem o tamanho de um selo e é feito em Berlim com uma máquina que funciona como uma impressora.
“Uma etapa-chave na preparação dos “microarrays” é imprimi-los. Aqui podemos imprimir centenas de pontos pequenos com menos de um milímetro de diâmetro”, explica o investigador Wilfried Weigel.
Os “microarrays” detetam micro-organismos ao reconhecer as sequências ARN e ADN. Ao usar bioindicadores, o biochip avalia a qualidade da água, muito mais rapidamente do que outros métodos.
“A grande vantagem deste método é conseguir uma resposta imediata. Podemos detetar num dia a presença de perto de 150 espécies diferentes. Em pouco tempo, temos uma resposta”, continua Wilfried Weigel.
Como são detetadas e analisadas as toxinas? Em Lugo, na Espanha, os investigadores elaboraram um método chamado Luminex, baseado em anticorpos para as detetar.
Amparo Alfonso Rancaño, investigador na Universidade de Santiago de Compostela, explica: “Estamos a fazer um mapa de águas provenientes de diversos pontos com o qual estudamos a presença de toxinas em diferentes países da Europa. Isto não significa que a água esteja contaminada para o consumidor. Estamos a falar de lagos, ou seja, água antes de ser processada para o consumo humano.”
Conhecer as toxinas permite saber em que altura do ano se deve ser mais prudente. Mas, de uma forma geral, as águas europeias não são perigosas.
Para conhecer melhor o projeto, consulte www.microaqua.eu.
http://amanatureza.com/projeto/wp-content/uploads/2007/04/natureza_rio.jpg
foto:amantureza.com.br

( Euronews)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

VIDRO- SUA OBTENÇÃO E RECICLAGEM

OLÁ PESSOAL!!
Hoje vamos abordar um tema interessante: vidro!
Como é obtido? Ou seja, como se faz "vidro"?





O vidro é um material obtido pela fusão de compostos inorgânicos como areia, barilha, calcário e feldspato, a temperaturas da ordem de 1500°C. A sílica, SiO2 é o principal componente do vidro encontrada sob a forma de areia. Depois de fundido o vidro é moldado em formas metálicas e resfriado sob temperaturas escalonadas.
A temperatura de fusão do vidro varia de acordo com o tipo de vidro, entre 1000°C a 1500°C. Os tipos de vidro mais comuns são:
- vidro de soda-cal , vidro comum, mais fabricado
- vidro de borossilicato, componente essencial para a fabricação do pirex
- vidro de chumbo, que é o cristal, feito com óxido de chumbo
- vidros especiais, produzidos com fórmulas específicas, como os tipo blindex.



A indústria vidreira abastece o mercado com extensa linha de vasilhas para alimentos, como potes, garrafas, garrafões, copos, além de utensílios domésticos, incolores ou coloridos, brilhantes ou foscos, e recipientes resistentes ao choque térmico.
Podem ser reciclados garrafas de refrigerantes, cervejas, sucos, água mineral, vinho e outras bebidas alcoólicas; frascos de molho, condimentos, produtos alimentícios, remédio, perfume e produtos de limpeza.
Alguns objetos obtidos a partir do vidro apresentam dificuldades técnicas para reciclagem como espelhos, vidros de janela, box de banheiro, vidros de carros, potes de cristal lâmpadas, travessas e utensílios de vidro temperado.
A reciclagem do vidro se dá sem perdas de volume ou das propriedades: 1 kg de cacos de vidro pode ser transformado infinitas vezes em 1 kg de vidro.
O emprego de 1/3 de cacos de vidro na mistura , resulta em 20% de economia de energia, pois esse material recuperado necessita de menos calor para fundir do que a matéria prima. Nesse processo os cacos são reduzidos de tamanho, lavados e totalmente liberados de impurezas. Depois são adicionados à mistura de matérias primas, que é totalmente transformado em garrafas, potes e frascos novos.
O recipiente reciclado apresenta as mesmas propriedades do material produzido a partira da matéria virgem: continua impermeável, puro, inerte, nõ deixa sabor no conteúdo, não sofre restrições quanto ao uso e pode acondicionar alimentos, bebidas e medicamentos.
fonte: "Meio ambiente, poluição e reciclagem"- editora Blucher

 Vidro é sólido ou líquido?
Existem controvérsias quanto aos mecanismos de caracterização do vidro na transição do estado líquido para o sólido. Em meados da década de 1980 Plumb, R.C propôs que os vidros de antigas catedrais eram mais grossos na base, pois teriam escoado com o tempo[ . Essa ideia perdura até os dias de hoje, muito embora já tenha sido provada matematicamente falsa. Edgar D. Zanotto em 1998 publicou artigo na revista American Association of Physics, com um calculo a partir da seguinte equação:
τ = η / G
Onde τ é o tempo de relaxação, η é viscosidade (Pa·s) e G o Módulo de cisalhamento (Pa). Em 1999 foi publicada uma revisão do cálculo tomando como base o valor de viscosidade de equilíbrio do vidro na temperatura ambiente. O novo resultado foi de 10²³ anos  anos, ou seja bem mais que uns 2 nonilhões , sendo assim impossível qualquer escoamento perceptível nos poucos milhares de anos de uma catedral... ( Wikipédia)


VIDRO NATURAL: OBSIDIANA
Obsidiana é um tipo de vidro vulcânico, formado quando o magma solidifica rapidamente, por exemplo, arrefecendo sob água. Consiste em 70% ou mais de sílica (SiO2 - dióxido de silício). A obsidiana não é um mineral por não ser cristalino e, além disso, é muito similar na composição do aço, granito e riólito. É classificada às vezes como um mineralóide.


OBSIDIANA
fotos: Wikipédia



terça-feira, 24 de junho de 2014

SUPER BONDER - COMPOSIÇÃO

ALÔ PESSOAL!!!!!!!!!!!!
Brasil em clima de Copa do Mundo, meio desligado da vida ....
Mas, estamos aqui para mostrar a vocês os componentes da Super Bonder que serve para fechar partes de uma cirurgia, entre outras coisas.




"Você usa cola para fixar as figurinhas do seu álbum, para consertar a asa da xícara que você acabou de quebrar, para colar etiquetas em cadernos, livros ou para deixar recados no monitor de seu computador. Alguns profissionais usam cola para unir canos e impedir que a água vase pelas junções, para fixar carpetes ou para manter fixas as diferentes partes de um tênis ou sapato. Alguns produtos, como a fita adesiva (durex), o esparadrapo, os curativos adesivos do tipo band-aid, e os selos postais já vêm com cola. Mas, você já parou para pensar como a cola consegue colar?
Para começo de conversa, é bom saber que existem três tipos de cola: as colas baseadas em água (como a cola branca que você usa na escola e a cola que existe no verso do selo postal); as colas baseadas em solventes (como a cola usada pelos sapateiros); e as colas que reagem quimicamente em contato com o ar (como as colas do tipo superbonder). Apesar dessas diferenças, todas elas possuem algo em comum: usam a propriedade adesiva de certos polímeros (naturais ou sintéticos) para manter as coisas unidas. Estes polímeros se ligam uns aos outros e as partes que se deseja unir, colando-as.
Polímeros são moléculas grandes formadas pela ligação de poucos tipos de moléculas menores. O amido de milho, por exemplo, é formado pela ligação de milhares de moléculas menores, chamadas de glicose.
As colas com base em água são formuladas com polímeros, naturais (goma arábica, presente na borda de envelopes e no verso de selos) ou sintéticos (acetato de polivinila, ou PVA, o componente encontrado na cola escolar), dissolvidos em água. Elas devem ser usadas apenas na superfície de materiais porosos (como papel, tecido e madeira), pois não atuam em materiais não porosos (como vidros e plásticos). Na presença da água, os polímeros interagem pouco entre si, e a cola permanece líquida. Entretanto, quando aplicada sobre uma superfície porosa, a cola, além de permanecer entre as duas partes que deve colar, também penetra nos poros existentes na superfície destes materiais. Com o tempo, a água evapora lentamente, e os polímeros começam a interagir entre si e com o material sobre o qual foram aplicados, unindo as duas partes que estavam em contato. As colas com base aquosa são laváveis e perdem sua capacidade de aderência quando expostas à água, pois os polímeros responsáveis pela aderência se dissolvem neste meio.
As colas com base em solvente (como a cola de sapateiro e as colas acrílicas) são formuladas com polímeros sintéticos (acrílico, policarbonato, poliestireno, policloropreno) que não são solúveis em água. Por isso, eles são dissolvidos em um solvente orgânico. Estas colas são capazes de unir superfícies com baixa porosidade, como plásticos, e vidros. Por causa do solvente, estas colas secam rapidamente, mas devem ser usadas apenas por adultos, pois os solventes de sua composição geralmente são tóxicos. Pelo fato de os polímeros que constituem estas colas não serem solúveis em água, elas não descolam quando são molhadas.
As colas “químicas”, do tipo superbonder são formuladas com compostos que reagem quimicamente e formam polímeros em contato com a umidade do ar. Como o cianoacrilato O polímero formado enrijece rapidamente, colando fortemente as partes que se queria unir. Esta cola deve ser manuseada com cuidado, e apenas por adultos, pois além de colar papel, vidro, couro, plástico, cerâmica e metal ela também cola tecidos vivos, como a pele. Esta propriedade faz com que colas químicas formuladas com cianoacrilatos modificados sejam usadas em procedimentos cirúrgicos, substituindo os pontos superficiais para o fechamento da pele de perfurações da córnea.
 AS PAREDES DO RECIPIENTE QUE GUARDA A COLA NÃO SE COLAM :
Porque dentro do recipiente não há umidade, que é justamente o incentivo que o componente da Super Bonder precisa para COLAR!
A base química do produto é o cianoacrilato, resina acrílica que seca instantaneamente. Segundo Victoria Bastian, gerente de marketing da marca, esse componente entra em reação em contato com a umidade, o que faz com que a cola seque e endureça. Quando a Super Bonder está dentro da embalagem, esse contato não existe. Com isso, as moléculas dele permanecem separadas, e a cola continua líquida. “Por isso, aconselhamos a fechar a embalagem de forma apropriada e a não deixá-la aberta por muito tempo”, diz Victoria.
 O problema é quando você fecha e nunca mais consegue abrir de novo porque está tudo grudado –
fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br

terça-feira, 3 de junho de 2014

BREAKING BAD - A QUÍMICA REINVENTADA EM ALGUNS EPISÓDIOS

ALÔ PESSOAL!!!!!
Estava vendo a série "Breaking Bad" e algumas coisas me deixaram na dúvida.
Pesquisando, achei essas explicações super, que mostram que é possível reproduzir o que o prof. White fez!!!!


1-  Os efeitos nocivos da Ricina
Mr. White mostra pra gente várias formas de matar alguém, uma delas é usando Ricina, uma proteína presente nas sementes da mamona. Em seres humanos, as proteínas desse grupo são capazes de entrar nas células e se ligar a ribossomos, paralisando a síntese de proteínas e causando morte da célula. Uma semente de mamona contém ricina suficiente para levar uma criança à morte. Não existe nenhum teste confiável para confirmar a exposição à ricina. Os sintomas de envenenamento por ricina podem aparecer de 6 a 8 horas após a exposição. Também não existe um tratamento, o envenenamento por ricina é tratado com cuidados médicos de apoio, tais como auxílio para respirar, administração de líquidos por via intravenosa e medicamentos para tratar o inchaço. Sintomas incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, tosse seca, vômitos e diarreia.  Fontes: Wikipedia e UOL ciência.






2- Sacos de explosivos
Mr. White chega com um saco que parece conter drogas. Mas não! Ele quase explode gangsters/ajudantes, o Tuco e ele mesmo. O saco continha Fulminato de mercúrio, um sensível explosivo que pode demolir uma casa
Única incoerência seria a aparência dele, na série ele se mostra como cristais grandes. Feito dessa forma seria MUITO instável, seria mais preciso com a realidade se o Walt usasse em alguma textura que lembrasse um pó. Fonte: BBC.


3-- Funcionamento de baterias
Mr. Walt faz uma bateria caseira galvânica usando para o polo negativo (ânodo): metal galvanizado (zinco) coletado com moedas e algumas partes metálicas (parafusos, roscas, etc); e para o polo positivo (cátodo), ele usa grafite e óxido de mercúrio, coletado do freio do veículo. Para eletrólito ele molha uma esponja em hidróxido de potássio. Tá certinho, mas talvez a energia gerada não seja suficiente pra fazer o carro pegar. Mais sobre a bateria que o Mr. Walt fez :



4- Como derreter fechaduras
A reação de thermite que o Mr. Walt mostra dá pra fazer, você mistura um óxido de metal, por exemplo o óxido de ferro com um pó de metal reativo, por exemplo, o de alumínio e forma-se o óxido de alumínio e o ferro. Essa reação é super quente e pode derreter uma fechadura (fonte: BBC). Usando em uma grande quantidade dá pra derreter um carro. A reação de thermite é três vezes mais quente que lava
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E aí, gostaram?
XQUIMICA agrade ao Uol e garotas geeks, pela pesquisa e vídeos!

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