sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PRODUTOS QUIMICOS NA SUA ROUPA

OLÁ  PESSOAL!!!
No face do XQUIMICA tem um assunto que está gerando polemica: um estudo  feito pelo GREENPEACE onde mostra que a maioria das marcas de roupas tem produtos químicos perigosos em sua composição.
Aí vai o estudo :

Os fios tóxicos



Investigações do Greenpeace encontraram produtos químicos perigosos em roupas de 20 principais marcas de moda.

Trabalhadores da indústria textil em Ningbo, China
 
Algumas das maiores marcas de roupas estão vendendo roupas contaminadas com produtos químicos perigosos que ao entrar em contato com água se fracionam e formam substâncias que alteram a forma como os hormônios naturais atuam no corpo humano. Também foram encontrados vestígios de substâncias químicas cancerígenas, de acordo com o relatório publicado hoje pelo Greenpeace Internacional.
Investigações do Greenpeace encontraram produtos químicos perigosos em roupas de 20 principais marcas de moda. A Zara está sozinha no estudo por ter peças de roupas que podem originar substâncias químicas que desregulam os hormônios e que podem causar câncer.
O relatório investigativo do Greenpeace Internacional, “Os fios tóxicos - o grande remendo da indústria da moda” em Inglês, abrange testes de 141 itens de vestuário e expõe as ligações entre instalações fabris têxteis que utilizam produtos químicos perigosos e a presença de produtos químicos nos produtos finais.
“As principais marcas de moda estão transformando todos em vítimas da moda, nos vendendo roupas que contêm produtos químicos perigosos que contribuem para a poluição tóxica da água em todo o mundo”, disse Yifang Li, Campaigner Sênior de Tóxicos, do Greenpeace Asia. 
Uma das principais conclusões é que todas as marcas analisadas tiveram diversos itens contendo nonilfenóis (NPs), químicos que se quebram em outras substâncias e que alteram a forma como os hormônios atuam no corpo humano. As maiores concentrações - acima de 1000 partes por milhão - foram encontradas em itens de vestuário da Zara, Metersbonwe, Levi’s, C&A, Mango, Calvin Klein, Jack&Jones e Marks&Spencer. 
Outros químicos identificados incluíam elevados níveis de ftalatos tóxicos em quatro dos produtos e os traços de uma amina cancerígena proveniente da utilização de alguns corantes azóicos, em dois produtos de Zara. A presença de outros tipos de produtos químicos industriais potencialmente perigosos foram encontrados em muitos dos itens testados.
“Em alguns dos itens testados da Zara, foram encontradas substâncias cancerígenas e que podem desregular os hormônios naturais, o que é inaceitável para os consumidores e para as pessoas que vivem perto da fábrica onde essas roupas são feitas. Como a Zara pode ter certeza de que mais roupas da sua linha de produção não estão contaminadas com estes produtos químicos perigosos?”, disse Martin Hojsik, Coordenador da Campanha de Detox, do Greenpeace Internacional. 
“Como a maior varejista de roupas do mundo, a Zara precisa assumir a liderança e tomar medidas urgentes, ambiciosas e transparentes para limpar e desintoxicar suas roupas e sua cadeia de fornecedores”, completou Hojsik.
Os itens testados foram fabricados principalmente no hemisfério sul, e incluíam calças jeans, calças, camisetas, vestidos e roupas íntimas. As peças foram projetadas para homens, mulheres e crianças e feitas a partir de fibras artificiais e naturais. Os produtos químicos perigosos estão incorporados nestes materiais ou são deixados como resíduos indesejados que restaram do processo de fabricação. 
“A indústria têxtil continua a tratar os cursos-d’água públicos como seus esgotos particulares. Mas a nossa moda não tem que custar o preço do planeta, nossas roupas não têm que ser fabricadas com produtos químicos perigosos”, disse Yifang Li, Campaigner Sênior de Tóxicos do Greenpeace Ásia.
O Greenpeace exige que as marcas de moda se comprometam a parar de poluir com produtos químicos até 2020. Algumas delas, como a H&M e a Marks&Spencer, já o fizeram e exigem que seus fornecedores divulguem todas as substâncias químicas que suas instalações fabris lançam no ambiente.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

VENTO SOLAR

ALÔ PESSOAL!!!
Vamos chegando, que as férias estão no fim!!!!
E que tal saber sobre os ventos solares?
Apesar de ter o mesmo nome de um fenômeno natural da atmosfera terrestre, o vento solar é muito diferente das nossas brisas, vendavais, tufões, e até furacões e ciclones. Trata-se de um turbilhão de partículas que o Sol ejeta o tempo todo, em todas as direções. Essas partículas podem sair de lá a velocidades entre 300 e 800 quilômetros por segundo. O vento solar é capaz de deixar cidades inteiras sem eletricidade, provocar caos aéreo e atrapalhar a vida de quem se orienta por GPS.
O que provoca o vento solar é a superquente Coroa - a camada mais externa do Sol, que pode ser vista a olho nu durante eclipses solares. A temperatura da Coroa é tão alta que impulsiona as partículas para longe. Elas escapam do campo gravitacional do Sol e passam a viajar pelo Sistema Solar.
A cada segundo, a estrela solta no espaço cerca de 1 milhão de toneladas de material magnético basicamente composto de elétrons e núcleos de átomos de hidrogênio e hélio - os dois elementos mais abundantes no Sol.
O vento solar não é uniforme. A quantidade das partículas depende da atividade solar - há períodos em que o Sol é mais ativo e despeja muito mais matéria no espaço. A velocidade do vento ainda varia de acordo com o local em que as partículas são ejetadas. Nos buracos coronais (regiões escuras da Corona, detectadas através de telescópios de raio-x), as partículas saem a uma velocidade de 800 km/s. Nas regiões mais próximas do equador solar, a velocidade média é de 400 km/s.
Depois de percorrer uma distância 20 vezes maior do que os 149 milhões de quilômetros entre a Terra e o Sol, as partículas perdem calor e velocidade, e o vento solar dissipa-se no espaço sideral.
O fenômeno é o grande responsável por destruir as caudas brilhantes dos cometas que atravessam o Sistema Solar e passam perto do Sol, por exemplo.


Auroras polares
As partículas do vento solar atingem o planeta Terra em intervalos regulares de tempo, enquanto o Sol gira em torno de si mesmo (sim, ele também "pratica" o movimento de rotação). Quando chegam perto daqui, são atraídas para os polos magnéticos da Terra. O contato das partículas energizadas do Sol com os gases neutros da alta atmosfera terrestre provocam efeitos luminosos - as belíssimas auroras polares.
O campo magnético é capaz de evitar a entrada da radiação solar na atmosfera terrestre. Mas, quando o Sol está muito ativo e ejeta mais partículas que o normal, grande parte do vento solar atravessa a atmosfera e provoca alterações em sinais de rádio e de eletricidade, e até confunde a migração de pássaros que orientam-se através do campo magnético da Terra.
O vento solar ainda pode causar panes em satélites artificiais e consequentemente, desvios de rotas de navios e de aviões que trafegam com ajuda de GPS.
Consultoria: Walter Maciel, professor no Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Fonte: site Solar Physics - Marshall Space Flight Center, administrado pela NASA.

Esta imagem claramente mostra um jacto em raios-X lançando plasma para o Sistema Solar a partir do buraco coronal no pólo norte do Sol.
Crédito: SAO/NASA/JAXA/NAOJ

Tirada pelo Telescópio Óptico Solar a 11 de Novembro de 2006, esta imagem revela a estrutura da cromosfera que se extende para fora por cima do topo das células de convexão, ou granulação, da fotosfera. A estrutura resulta da interacção do gás ionizado quente com o campo magnético.
Crédito: Hinode JAXA/NASA


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

RECICLAGEM DE GESSO

ALÔ  PESSOAL!!!Para você que não  sabe, a reciclagem de gesso é um dos caminhos apontados para a melhorai do meio ambiente.
Em um construção, você tem ideia da quantidade de gesso utilizada e descartada?
Desde 2011, o gesso passou a ser considerado um material reciclável, assim como plásticos, papéis, metais e vidros, por exemplo. Para ser reaproveitado, contudo, os resíduos de gesso devem ser armazenados separadamente. Assim, chega-se a reciclar 100% do material, que possui inúmeras empregabilidades – além da reutilização na construção civil, pode ser aplicado controladamente na agricultura para a correção de solos, como aditivo para compostagem, absorvente de óleos, controle de odores e secagem de lodos em estações de tratamento de esgoto.

A reciclagem do gesso evita os impactos negativos que este resíduo causa quando descartado inadequadamente na natureza. Sua disposição inadequada ou em aterros sanitários comuns pode provocar a dissolução dos componentes e torná-lo inflamável. Esses impactos, no entanto, podem ser evitados encaminhando o gesso para a reciclagem. As empresas que adotam este procedimento, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, ainda gastam aproximadamente sete vezes menos do que gastariam com o descarte em aterros privados.
Gesso pode ser reciclado indefinidamente e o seu descarte inadequado pode contaminar o solo e o lençol freático. Ainda não existem usinas de reciclagem de gesso no Brasil.

Um estudo conduzido na Unicamp apontou a viabilidade de reciclar o resíduo do gesso proveniente da construção civil.
Gesso sustentável

O modelo experimental para a reciclagem do resíduo envolve duas fases, moagem e calcinação. Após estas etapas foram avaliadas as propriedades físicas e mecânicas do material reciclado.

"Os resíduos foram submetidos a ciclos de reciclagem consecutivos. Com estes ciclos, nós queríamos verificar se era possível reciclar o gesso, que já havia passado por processo de reciclo. Chegamos até o 5º ciclo de reciclagem e o gesso apresentou características químicas e microestruturais similares ao longo de todo o processo. Podemos inferir, portanto, que ele pode ser reciclado indefinidamente", conclui.

Os ciclos de reciclagem provam, segundo a engenheira, que o gesso da construção civil pode ser totalmente sustentável.

"Pode-se utilizar o resíduo do gesso em diversos ciclos de reciclagem, que é uma das diretrizes da sustentabilidade no setor. Além disso, evita a extração da matéria-prima de fabricação do gesso, que é a gipsita", complementa.

Impactos ambientais do gesso

O gesso é amplamente utilizado na construção civil.

Seus usos mais comuns incluem o revestimento de tetos e paredes, a confecção de componentes pré-moldados como forros e divisórias e como elemento decorativo, devido às suas propriedades de lisura, endurecimento rápido e relativa leveza.

A matéria-prima para a fabricação do gesso é o minério chamado gipsita, cujas maiores jazidas estão localizadas no polo gesseiro de Araripe, no sertão de Pernambuco - o polo é responsável por 95% da produção nacional.
A deposição inadequada do resíduo de gesso pode contaminar o solo e o lençol freático, devido às características físicas e químicas do material, que, em contato com o ambiente, pode se tornar tóxico. "O resíduo do gesso é constituído de sulfato de cálcio di-hidratado. A facilidade de solubilização promove a sulfurização do solo e a contaminação do lençol freático", explica  a engenheira civil Sayonara Maria de Moraes Pinheiro.

Do mesmo modo, a deposição do resíduo em aterros sanitários comuns não é recomendada. Neste caso, além de tóxico, a dissolução dos componentes do gesso pode torná-lo inflamável, explica a pesquisadora. "O ambiente úmido, associado às condições aeróbicas e à presença de bactérias redutoras de sulfato, permite a dissociação dos componentes do resíduo em dióxido de carbono, água e gás sulfídrico, que possui odor característico de ovo podre.

A incineração do gesso também pode produzir o dióxido de enxofre, um gás tóxico. As possibilidades de minimizar o impacto ambiental, portanto, são a redução da geração do resíduo, a reutilização e a reciclagem", aconselha.




Fonte:www.obrassustentaveis.com.br

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

FUVEST- 2° FASE- QUÍMICA

ALÔ PESSOAL!!!
Gabarito de Química, FUVEST- 2° fase:
13-



a) A redução de 50 % implica que a concentração de DDE deve cair para 1,5 mg/kg de lipídeo. Observando o gráfico nota-se que em 1978 há tal concentração. Portanto, levaram 8 anos até que a concentração se reduzisse de 50 %.




b) Transformación enzimática del DDT en DDE.










c) Ocorreu um processo de magnificação trófica. Ao longo da cadeia alimentar a biomassa tende a diminuir, porém o DDE é passado para o nível trófico seguinte aumentando gradativamente sua concentração


14




A) C8H18 +25/2 O2 -->  8CO2 + 9H2O






B) variação da concentração de CO2= 400,4-280,0 =120,4 ppm
variação percentual: 120,4/180,0 x 100 = 43%



Portanto, houve um aumento de 43%.


C) Os valores são menores do que o esperado porque parte do CO2 sai da atmosfera e se dissolve na água de lagos, mares e oceanos, segundo a equação:

CO2 (g) + H2O(l) ----->  H2CO3 (aq)

Ou ainda, porque as plantas consomem CO2 durante a fotossíntese, segundo a equação:

6CO2 + 6H2O ---> C6H12O6 + 6O2
( correção feita pelo Colégio Oficina)


Ou com a crise energética  mundial houve aumento do petróleo e diminuição do consumo,buscando fontes alternativas de energia. ( Colégio Etapa)

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