segunda-feira, 25 de setembro de 2017

QUAIS AS VERDADES SOBRE POLUIÇÃO?

ALÔ PESSOAL!
Há alguns fatores que podem mostrar que nem tudo na poluição e na reciclagem são verdades absolutas.
Leia esse texto, da SUPERINTERESSANTE.

Falsos vilões
Cortar árvores, eliminar carbono, sacos plásticos: tudo isso faz mal para o planeta. Mas a história não acaba por aqui
A indústria do papel
Derrubar um campo de futebol de floresta equivale a emitir 500 toneladas de CO2. Mas reflorestar esse mesmo terreno para produzir madeira e papel limpa a atmosfera. A lógica é simples: ao crescer, a árvore absorve CO2, fazendo o famoso sequestro de carbono, que é armazenado na celulose usada para a produção do papel. No Brasil, a indústria de celulose emite 21 milhões de toneladas de CO2, mas as florestas plantadas de pinus e eucalipto sequestram 64 milhões de toneladas de CO2. Ou seja, essa conta dá superávit – a plantação limpa mais do que polui. E tem um detalhe, enquanto cresce, uma floresta capta muito mais CO2 do que quando chega à maturidade. Por isso, em termos de limpeza de carbono, é até melhor derrubar e plantar uma floresta nova do que deixar uma sempre de pé. Além disso, a indústria do papel garante que sempre exista uma cobertura de árvores em seus terrenos – afinal, mesmo quando ela está cortando um lote de floresta para produzir papel, há um outro que está de pé (e respirando) . E o melhor para a sua consciência é que o papel utilizado no Brasil não vem do desmatamento de mogno na Amazônia, mas da colheita de eucalipto e pinus de florestas plantadas no sul do país (veja quadro).
Mais limpo que sujo
Cortar árvores é ruim. Mas replantá-las o tempo todo limpa a atmosfera.
21 milhões de toneladas de CO2 é o que emite a indústria do papel.
64 milhões de toneladas de CO2 é quanto absorvem as árvores da mesma indústria.

É pinheirinho
Veja os estados que mais produzem papel no Brasil.
44% – São Paulo
21% – Paraná
19% – Santa Catarina
4% – Bahia
4% – Minas Gerais
8% – Outros*
O papel produzido na região Norte é usado em embalagens e papel higiênico para consumo local.

Fonte 
Associação Brasileira de Celulose e Papel

Embalagens (de vegetais)
Sim, as embalagens são os vilões dos lixões. Mas, por outro lado, elas ajudam a evitar o desperdício de alimentos. (No Brasil, um terço da comida vai parar no lixo.) Veja como algumas embalagens em lugares certos podem ajudar.
3 a 14 dias a mais: é quanto duram pepinos se estiverem embalados por 1,5 grama de plástico.
27% menor – A perda de maçãs embaladas.
3% a mais é quanto dura a batata empacotada, porque evita o contato com a luz.
20% menor é a perda de uvas embaladas
Peixe – Apesar da lata de aço, o peixe enlatado tem uma pegada de carbono menor porque elimina a necessidade de refrigeração.
Fonte Morissons UK; Cucumber Growers Association

Pode andar de carro velho

Faz sentido comprar um carro pequeno que consome menos combustível e, consequentemente, libera menos carbono, certo? Nem sempre. Suponha que você quer trocar seu carro 1.0 que faz 10 km por litro de gasolina por um que rode 15 km. Primeiro, você tem de levar em consideração que produzir um carro novo gasta cerca de 7 toneladas de CO2. Afinal, até chegar às concessionárias, vai ter envolvido extração de minérios, transporte de matérias-primas e fabricação. E tudo isso gasta energia. Assim, você vai ter que andar 70 mil quilômetros com o seu carro novo para economizar as 7 toneladas de CO2 que você eliminou comprando o carro. Se você rodar 23 km por dia, essa quilometragem só será alcançada depois de 8 anos – e seu carro novo já estará velho de novo.
Pobres pássaros
Toda vez que há um derramamento de petróleo, os jornais ficam repletos de imagens aterrorizantes de pássaros cobertos de óleo. Mas a verdade é que a produção de energia não é a maior vilã das aves – fazemos coisas muito piores. Veja aqui os hábitos humanos que matam mais pássaros:

TUDO MATA
Mortes de aves ao ano, por categoria.
6 147 – Vazamento de óleo da British Petroleum.
270 mil – Geradores de energia eólica.
10 milhões – Gatos domésticos.
80 milhões – Carros comuns.
130 milhões – Fios elétricos.
550 milhões – Choques em prédios.
Fonte: American Wind Energy Association

Falsos mocinhos


Infelizmente, na sustentabilidade, não há soluções totalmente limpas. Até mesmo as ações que prometem salvar o ambiente podem não ser tão milagrosas assim

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