E se fosse possível converter gás carbônico em gasolina???
Mas é!
Veja essa reportagem que saiu no Tecmundo:
Uma empresa alemã chamada Sunfire GmbH anunciou sua mais nova criação: uma tecnologia chamada “Power to Liquid” que consegue transformar água e gás carbônico em gasolina sintética. Cada molécula do líquido (H2O) e do gás (CO2) passa por um procedimento em que os átomos de oxigênio são removidos de suas fórmulas. O que resta das duas cria a partícula básica para uma gasolina alternativa (-CH2-).
Esse procedimento requer bastante energia para ser iniciado e concluído, mas também gera muito calor. Esse calor pode ser aproveitado e transformado novamente em eletricidade, o que torna a sintetização da gasolina da Sunfire muito mais eficiente do que o refinamento do petróleo. A empresa comenta que a eficiência energética do combustível chega a 70% por conta desse reaproveitamento.
Os detalhes mais minuciosos sobre como isso pode ser feito em larga escala não são revelados, naturalmente, mas a companhia até criou um esquema para mostrar como sua tecnologia consegue resultar na produção de gasolina a partir de duas moléculas massivamente presentes no planeta.
Impacto ambiental
Você pode estar imaginando que os problemas climáticos atuais estão sendo causados mais pela queima da gasolina do que pela produção da mesma. Então, porque produzir o combustível de forma sintética ajudaria de alguma forma? É importante lembrar que a “matéria-prima” da gasolina sintética é o gás carbônico (CO2), um dos seus principais subprodutos.Assim, à medida que a gasolina sintética é queimada em motores de carros tradicionais, a produção da mesma poderia remover boa parte do CO2 que ela joga na atmosfera, em teoria.
A substituição do petróleo por uma matéria-prima mais limpa para a produção de combustíveis seria um grande passo na caminhada para melhorar as condições do planeta, mas ainda não há informações e dados práticos acerca da gasolina da Sunfire. Não há também expectativas sobre quando ela poderia começar a aparecer no mercado.
fonte:http://www.tecmundo.com.br
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