Trata-se de um processo químico, na medida em que envolve quebra de moléculas, cujas principais etapas são:
Perda de umidade: ocorre a temperaturas entre 100 °C e 120 °C e caracteriza-se pela liberação da umidade presente no carvão;
Desvolatização primária: é o primeiro estágio da coqueificação propriamente dita e ocorre entre temperaturas da ordem de 350 °C a 550 °C, com a liberação de hidrocarbonetos pesados e alcatrão;
Fluidez: ocorre entre 450 °C e 600 °C, quando o material se torna fluido e pastoso, devido ao rompimento das pontes de oxigênio presentes em sua estrutura química;
Inchamento: etapa que ocorre paralelamente à fluidez devido à pressão dos gases difundindo-se na estrutura de microporos do carvão. Assim sendo, a intensidade do inchamento será função da velocidade de liberação destes, através da massa fluida. É uma fase de grande importância, na medida em que deve ser devidamente controlada para evitar-se danos aos equipamentos da coqueria;
Resolidificação: ocorre em temperaturas próximas de 700 °C, formando o semi-coque. Determina em grande parte a qualidade do coque, uma vez que uma resolidificação sem formação de fissuras originará um produto de elevada resistência mecânica;
Desvolatização secundária: última fase do processo, ocorre na faixa situada entre 850 °C e 1300 °C com eliminação sobretudo de hidrogênio.
Como eu pude esquecer de alguma coisa tão química?
Geralmente nos processos industriais, o ferro gusa é considerado como uma liga de ferro e carbono, contendo de 2% a 5% de carbono e outros elementos ditos residuais como por exemplo: silício, manganês, fósforo e enxofre, dentre outros.